Coronavírus: OMS pede por mudança no estilo de vida

Diretor da entidade defende mudanças expressivas até que existam tratamentos e vacinas comprovadamente eficazes contra a covid-19

Michael Ryan, diretor do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS). Foto: Reprodução

Jornal GGN – Existe um caminho para o fim da pandemia do coronavírus, mas será preciso continuar vigilante e adotar mudanças no modo de vida até lá. A afirmação é Michael Ryan, diretor do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Precisaremos ter alterações significativas no nosso estilo de vida até o ponto de termos uma vacina e tratamentos. E isso não é de todo ruim”, afirmou Ryan, segundo informações do jornal O Estado de São Paulo. “Vimos benefícios para o meio ambiente e para a nossa conexão com outras pessoas. É um grande desafio, mas alguns países que saem do lockdown podem oferecer esperança para outros”.

Ryan comentou que é necessário que os países mostrem solidariedade, ajudem uns aos outros e transfiram recursos materiais, enfatizando a necessidade de reforçar os sistemas de saúde pública.

A OMS também reafirmou os objetivos estratégicos de seu plano de resposta à covid-19: mobilizar todos os setores e comunidades, controlar casos esporádicos e de grupos, isolando-os rapidamente, acabar com a transmissão comunitária com prevenção, controle de infecções e distanciamento físico, reduzir a mortalidade e desenvolver vacinas e medicamentos seguros e eficazes.

 

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Redação

1 Comentário

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  1. A mudança de estilo de vida deveria ser irreversível. Voltar ao consumismo e ao sobre trabalho pré-covid-19 vai levar ao fim em pouco tempo. A natureza não aguenta mais tanta agressão.

    Por falar no Rato Bolsonaro, eu li que a Alemanha e outro país queriam expedir um passaporte imunológico para as pessoas que há contraíram o coronavirus e se recuperaram, de forma que essas pessoas pudessem voltar ao trabalho. Ora, essas pessoas poderiam até não ser mais infectadas ou poderiam ter uma infecção branda, mas esse passaporte não impedem que esses “curados” sejam vetores do virus. Quem tivesse um passaporte imunológico poderia muito bem portar o vírus de uma pessoa infectada para uma pessoa sadia.

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