Jornal GGN – O coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, publicou um artigo nesta quinta (13) admitindo que está preocupado com a possibilidade de ser removido da força-tarefa em julgamento do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) na próxima terça (18).
No jornal O Globo, Dallagnol sustentou que é vítima de retaliação dos réus e investigados da Lava Jato e que as ações que serão analisadas dizem respeito a episódios de liberdade de expressão nas redes sociais, e não a irregularidades cometidas na operação.
No texto, ele admite ainda “eventuais equívocos” na operação, mas nega que os procuradores tenham praticado “ilícitos”. “É natural a divergência na interpretação de fatos e da lei”, comentou.
“Apesar da atuação cuidadosa do Conselho, o julgamento da próxima terça preocupa por duas razões”. Primeiro, pela “pressão por punições por parte de pessoas influentes”. Segundo, porque “acusações inverídicas passaram a ser verbalizadas por altas autoridade”, “inclusive por parte de quem deveria defender a atuação independente do Ministério Público”, disse Dallagnol, em alusão ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que tem defendido a investigação e punição dos procuradores.
Dallagnol ainda escreveu que o cenário dentro do CNMP não está favorável à Lava Jato. Além disso, anotou que os erros deveriam ser corrigidos nos autos do processos.
“É nesse contexto — de uma série de reclamações retaliatórias já julgadas improcedentes; de mais acertos do que erros, esses corrigíveis no próprio sistema de Justiça; e de um ambiente de pressões — que o Conselho Nacional, desfalcado pela ausência de dois integrantes indicados pelo Ministério Público e um pelo Judiciário que ainda não tiveram seus nomes votados no Senado Federal, avaliará na próxima semana o pedido para que eu seja afastado da Lava-Jato por suposto ‘interesse público’.”
O procurador ainda atacou a senadora Kátia Abreu, autora de uma das reclamações que podem removê-lo da Lava Jato. “Vale notar que o pedido de remoção compulsória por interesse público foi apresentado por Kátia Abreu, senadora por Tocantins filiada ao Progressistas que foi investigada pela operação perante o Supremo Tribunal Federal.”
Para Dallagnol, “o que está em jogo, neste caso, é a garantia da sociedade de que promotores e procuradores possam atuar contra interesses de poderosos sem correr o risco de retaliação pessoal.”
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Se encara como retaliação pessoal, deve saber muito bem o que fez de errado.
Que moral tem um agente público em falar em combate a corrupçao depois que tentou desviar, e se não fosse o Nassif desviaria, dois bilhões e meio de uma estatal para para sua trupe administrar ? O desvio que ele afirma ter ocorrido com os agentes públicos por ele perseguido seria dinheiro de pinga, mas mesmo assim ele se comporta como um anjo enviado dos céus pra salvar a humanidade da corrupção. Eu não consigo encontrar palavrões que o classifique a altura. Como não encontro à altura vão esses aqui *******, ******, ******………
No caso, os “equívocos” do Dalagnol devem ser sanados numa cela bem úmida, pra ver se ele fica esperto. Deve aproveitar também pra fazer jejum.
Como crente, uma hora dessas ele vai enfrentar processos e acusações com o mesmo rigor com que aplicou aos seus acusados, e então se lembrará de que é a ” mão de deus é pesada”‘