Desacelerar uso de energias fósseis é inadiável, diz Marina

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Ministra participou de painel sobre ação climática na COP28, e ressaltou que esforço deve ser puxado pelos países desenvolvidos

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente. Foto: Diogo Zacarias/MMA

A desaceleração no uso e nos investimentos em energia fóssil se tornou algo inadiável e esforço deve ser liderado pelos países desenvolvidos, segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva

“Se por um lado é clara a necessidade de que todos os países coloquem o pé no acelerador das energias renováveis, por outro, precisamos fazer inadiável e simultâneo esforço de países produtores e consumidores para tirar o pé do acelerador das energias fósseis”, discursou a ministra, que chefia a delegação brasileira, na COP28.

A ministra destacou que é necessário “eliminar o mais rápido possível a dependência de nossas economias dos combustíveis fósseis” e que o esforço deve ser coletivo, mas destacou que os países desenvolvidos têm a responsabilidade de liderá-lo. Para coordenar o processo, ela defendeu a criação de uma instância de negociações e debates na Convenção-Quadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima (UNFCCC).

 “Alcançar o objetivo do 1,5ºC impõe desafios inéditos, que exigem resposta coletiva igualmente inédita, acompanhada de mobilização sem precedentes, em velocidade e escala, dos meios de implementação para ação climática em países em desenvolvimento”, afirmou a ministra.

“A década 2021-2030 representa a última janela de oportunidade para enfrentar a mudança do clima, garantindo um futuro mais seguro para a humanidade. O sinal de alerta está tocando continuamente”, discursou.

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