O governo federal encontro um ponto de mineração ilegal a menos de 15 quilômetros de distância de uma comunidade indígena isolada na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.
Nesta sexta-feira (10), a força-tarefa – de combate ao garimpo que assola a região – fazia um sobrevoo quando identificou a comunidade indígena do povo Moxihatëtëa, que nunca foi contatada, mas é monitorada pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) há mais de uma década.
Imagens captadas durante a operação Libertação registraram malocas e plantações de alimentos no entorno da comunidade indígena. Além dos Moxihatëtëa, a Funai ainda estima que haja pelo menos outras duas comunidades de indígenas isolados no território Yanomami, mas ainda não há comprovação.
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O monitoramento faz parte de uma ação coordenada pela Funai, os ministérios dos Povos Indígenas e do Meio Ambiente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Força Nacional e a Polícia Federal.
A megaoperação pretende preservar e proteger os povos originários nas Terras Yanomami, que há anos são afetados pelo garimpo ilegal e tem sofrido com casos de desnutrição, malária e pneumonia, além da violência.
Com informações da Agência Brasil.
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