Tarcísio aciona Justiça contra liberação das catracas e greve no Metrô de SP continua

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Por meio de liminar, governo do Estado suspendeu acordo com Metroviários, que seguem com paralização

Reprodução

O Sindicato dos Metroviários decidiu, na tarde desta quinta-feira (23), pela manutenção da paralisação iniciada na madrugada nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, do Metrô de São Paulo

A decisão foi tomada após assembleia de emergência, em meio ao veto da Justiça do Trabalho sobre a possibilidade de liberação das catracas com entrada gratuita e a determinação do retorno imediato da operação, sendo 80% em horário de pico e 60% nos demais períodos.

O pedido para liberar as catracas partiu dos trabalhadores, uma vez que essa seria uma forma de mostrar à população as reivindicações que motivaram a paralisação, como pagamento do abono salarial e a revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos.

Apesar da determinação judicial contra a liberação da catraca, o Sindicato dos Metroviários afirmou que foi enganado pelo governo do Estado, encabeçado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), que teria inicialmente apoiado a medida.

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Mais cedo, o Metrô chegou a anunciar que aceitava o acordo de liberar as catracas e Tarcísio de Freitas anunciou no Twitter o retorno das operações com entrada gratuita no Metrô. No entanto, a Justiça foi acionada de forma paralela.

“A decisão da categoria metroviária era trabalhar com as catracas livres para a população. Diante da desistência por parte do governador em liberar as catracas, a greve vai continuar”, informou o sindicato, por meio de nota.

De acordo com a liminar, concedida pela Justiça do Trabalho a pedido do Metrô, em caso de descumprimento pode ser aplicada multa ao Sindicato dos Metroviários no valor de R$ 500 mil por dia.

Ainda hoje, no final da tarde, os metroviários terão, junto ao governo estadual, uma audiência de conciliação na Justiça do Trabalho.

Leia a íntegra da nota dos Metroviários:

Nota-oficial-do-sindicato-dos-metroviarios-1

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

1 Comentário

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  1. Lula também traiu os metroviários, mas os de Belo Horizonte, ao assinar o contrato de privatização do metrô. Traiu sua promessa de campanha, traiu aqueles que por ele correram riscos, ao defender sua candidatura em ambientes dominados pelos bolsos. A privatização do metrô em BH só interessa a Zema.

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