Mandetta nega que governo tenha demorado para agir na crise

Estoques de equipamentos de proteção individual estão zerados antes mesmo do pico do coronavírus no Brasil, projetado para final de abril

Jornal GGN – O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta negou nesta quinta (2) que sua pasta tenha demorado para preparar o sistema de saúde para a crise do coronavírus.

A questão surgiu durante coletiva de imprensa, no dia em que alguns jornais divulgaram que os estoques de equipamentos de proteção individual (EPIs) do Ministério estão zerados antes mesmo do pico do coronavírus no Brasil, projetado para final de abril.

O ministro afirma que tudo o que o governo tinha foi distribuído para estados e municípios, que agora têm estoque para cerca de 60 dias. Mandetta anunciou a compra de 200 milhões de itens que devem ser entregues em 30 dias.

Segundo o ministro, a reação não foi demorada, mas está refém da China. Desde que identificou os primeiros casos de COVID-19 em Wuhan, o país voltou toda sua produção interna de EPIs para abastecer a si próprio. Agora que está reabrindo para exportações, a China não dá conta da demanda mundial.

Mandetta admite que está refém de fornecedores que podem, de última hora, informar que não têm mais condições de entregar os itens adquiridos. Ele informou também da compra de 8 mil respiradores.

Redação

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Eu penso que a repetida irresponsabilidade do governo, no combate à pandemia do coronavirus, também tem uma contribuição do Ministério da Saúde. Primeiro, pela indecisão inicial do ministro, que não sabia se defendia sua opinião ou não contrariava a do presidente. Depois antecipou e colocou em prática a campanha nacional de vacinação contra a gripe sem nenhum planejamento de proteção aos idosos, que se deslocaram com rapidez aos postos de vacinação para ficarem parados em filas imensas por longos tempos. Também o estoque e aplicação da vacina até hoje é um grande fracasso e aumenta ainda mais o risco de contaminação por conta de tantas idas e vindas, que a falta de vacina ocasiona a todos aqueles que atenderam prontamente o chamado da, aí sim, supercompetente publicidade da campanha.
    Por incrível que pareça, hoje, no JN, o fracasso operacional e logístico da campanha continua evidente tanto na falta vacina, como pelo risco aumentado de contaminação, em razão da perda de tempo por falta de vacina e pelas filas imensas, onde também falta organização, orientação e controle .

  2. Pelo jeito o governo Federal até agora só gastou com saliva,Kits doados pela vale,petrobrás,marfrig,etc!
    13º e PIS Só vai antecipar,o resto muita conversa e mais nada!

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador