
Jornal GGN – O Fórum Econômico Mundial terminou em Davos nesta sexta-feira, com os presentes divididos em torno da importância da questão ambiental, mas de poucos destaques políticos.
O que ficou evidente após o encontro foi a forte divisão entre aqueles que reconhecem o problema climático mundial e aqueles que veem a crise como algo importante, mas que sua urgência é superestimada – como o presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, as apreensões quanto ao país pareceram mitigadas no evento, e isso teve influência do ministro da Economia, Paulo Guedes. Sem Bolsonaro por perto e em um ambiente cercado de financistas globais, ele foi elogiado por banqueiros e cheques de organismos externos, além de se reunir com mais de 50 chefes de empresas globais que avaliam investir no Brasil.
Em um encontro focado em questões ambientais e em formas de conter a crise existente, sobrou para Guedes falar da Amazônia e convencer os presentes que o governo Bolsonaro não prega a destruição da floresta – embora ele tenha preciso se explicar sobre sua declaração de que o desmatamento ocorre para combater a pobreza. No fim das contas, seu discurso foi semelhante ao dos representantes dos Estados Unidos: o presidente Donald Trump e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.
O Brasil não foi citado no painel sobre cenários pra o ano, mas a presidente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, pediu cautela em um momento de economia morna. A tendência é de aceitar mais riscos por ganhos melhores, e as consequências de um movimento manada nesse sentido são imprevisíveis.
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Já que não acreditam na ciência, poderiam ver o que acham os nobres estudiosos que ganharam nóbeis e sabem bem das capacidades humanas de destruição deste mundo como o conhecemos.
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