Multimídia do dia

As imagens e os vídeos selecionados.

Luis Nassif

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  1. A Folia do Divino

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    FESTA DO ROSÁRIO

    http://www.unicamp.br/folclore/folc6/img/foto01.jpg

    Rainha do Congado dos Arturos  – Unicamp, 1996

    A festa do Rosário de Nossa Senhora no Brasil está ligada a grupos negros que realizam os autos populares conhecidos pelos nomes de Congada, Congado ou Congos. Por essa vinculação aos negros, o Congado se tornou também uma festa de santos de cor, como São Benedito e Santa Efigênia.

    Embora alguns autores atribuam a gênese do Congado a uma influência européia, ligando-a às lutas religiosas da Idade Média, a hipótese mais forte é que defende a origem afro-brasileira do culto. É importante lembrar que o processo de catequese, através de missionários dominicanos, levara Nossa Senhora do Rosário à África, impondo seu culto aos negros. O acréscimo dos elementos de coroação de reis, lutas e bailados guerreiros é a contribuição africana, numa rememoração das  práticas da Terra-Mãe. 

    Mas o traço decisivo da criação do Congado ocorrerá no Brasil colonial, através do processo aculturativo: de um lado, o modelo religioso do branco, de outro, a recriação do negro. 

    Para os Arturos, a festa do Rosário é uma das fases mais importantes para a vida da comunidade, representando o movimento máximo da concretização do amor à Grande Mãe. Há dois grupos nitidamente distintos: as guardas de Congo e Moçambique. A caracterização das guardas pode ser feita através dos seguintes elementos: fundamentação mítica, função, vestuário, símbolos condutores, instrumentos distintos, tipo de movimento e de dança, linguagem dos cantos. 

    Pela fundamentação mítica, as guardas se formaram ainda na África, quando uma imagem de Nossa Senhora do Rosário apareceu no mar. O grupo do Congo se dirigiu para a areia e, tocando seus instrumentos, só conseguiu fazer com que a imagem se movesse uma vez: num movimento rápido, Nossa Senhora se encaminhou para a frente e parou. Então vieram os negros moçambiqueiros, batendo seus tambores recobertos com folhas de inhame, cantando para a Santa e pedindo-lhe que viesse para protegê-los. 

    A imagem veio se encaminhando, no movimento do vai-vem das ondas, lentamente, até chegar à praia

    A função das guardas se define através da narrativa mítica: o Congo puxa todos os dançantes, em movimento rápido, abrindo caminho; o Moçambique é o responsável pela Senhora, representada pelos reis cujas coroas a guarda conduz. 

    O próprio vestuário se prende à estrutura do mito. Quando os moçambiqueiros usam as cores de Nossa Senhora – o azul e o branco – e os congos se vestem de rosa e verde, significando o caminho, com galhos e flores, para a Senhora passar. Indo à frente, o congo anuncia a chegada dos filhos do Rosário, preparando a passagem. 

    Dada a origem africana do ritual, alguns elementos materiais funcionam como fetiches, centralizando o poder e a força sobrenatural. Investidos de magia, transformando-se em símbolos condutores.

    Assim, o bastão é o símbolo de comando do Moçambique, enquanto a espada e o tamboril conduzem o Congo. A interpretação da origem dos fetiches está ainda ligada à fundamentação mítica, onde o Congo, abridor de caminhos, se arma pela espada, enquanto conduz o tamboril, símbolo dos instrumentos que moveram a imagem santa; o Moçambique carrega o bastão, índice de poder, por ter conseguido o resgate da estátua.

    Ainda no movimento da dança se replica a força do mito: o Congo se desloca rapidamente, enquanto é mais lento o movimento dos “donos-de-coroa”. A dança dos congos é saltitante, marcada pela ginga e pelo cruzamento de pernas e pés; a direção assumida é da horizontalidade, com deslocamentos laterais (movimento pendular). O movimento do Moçambique assume uma profundidade que se caracteriza pela tendência à penetração: é como se o corpo do dançante quisesse varar a terra, batendo e voltando. 

    Um dos elementos mais importantes para a distinção do Congo e do Moçambique é a linguagem dos cantos. Como guarda mais antiga, os moçambiqueiros são os senhores da música secreta e mágica, cantando a memória de África e dos antepassados. Com a mesma força criativa com que fez seus tambores de inhame para tirar a Senhora das águas, o Moçambique recria o canto, com improvisações que podem durar longo tempo: abre-se a caixinha mágica do inconsciente coletivo e a memória mítica aflora. 

    A linguagem do Congo expressa a religiosidade e a vida mais recente do grupo, através dos cantos que lembram os problemas sociais com o poder público e a Igreja, a história de guardas visitantes e as brincadeiras ou bizarrias. A estrutura do canto é fixa, limitando-se às improvisações.

    http://www.unicamp.br/folclore/folc6/festa_rosario.html

  2. Bahia com H

    Dá licença, dá licença, meu Senhô,
    Dá licença, dá licença, pra yôyô.
    Eu sou amante da gostosa Bahía, porém,
    Pra saber seu segredo Serei Baiano também.
    Dá licença,
    De gostar um pouquinho só,
    A Bahía eu não vou roubar, tem dó!
    Ah! Já disse um poeta
    Que terra mais linda não há,
    Isso é velho e do tempo que a gente escrevia Bahía com H!
    Deixa ver, com meus olhos
    De amante saudoso
    A Bahía do meu coração
    Deixa ver, baixa do
    Sapateiro Charriou, Barroquinha,
    Calçada, Tabuão!
    Sou um amigo que volta feliz
    Pra teus braços abertos, Bahía!
    Sou poeta e não quero ficar
    Assim longe da tua magia!
    Deixa ver, teus sobrados, igrejas,
    Teus santos, ladeiras,
    E montes tal qual um postal.
    Dá licença de rezar pro Senhor do Bonfim, Salve!
    A Santa Bahía imortal,
    Bahía dos sonhos mil!7
    Eu fico contente da vida,
    Em saber que Bahía é Brasil!
    Salve! A Santa Bahía imortal,

     

    Bahía dos sonhos mil!

     

     

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=-w3w6zr2FQs%5D

    1. Capitania Bahia

      Manuella Andrade Coelho

      No tabuleiro da baiana 
      arma-se o xadrez dos orixás 
      e na sua vez de jogar 
      Oxalá respeita o bispo 
      e põe seu cavalo a se movimentar. 
      É essa a essência da Bahia: 
      a convivência em harmonia. 
      Terra onde o filho de santo 
      passeia no Jardim de Allah. 
      Onde cada canto tem seu canto 
      e até o morro é da paciência. 
      Mas se alguém te provocar 
      não vatapá o sol com a peneira. 
      Espere a hora que a maré da Cidade Baixa 
      e vá andar na Ribeira do mar 
      De ponta a ponta 
      Humaitá essa fome de oceano 
      e de sobremesa água-doce 
      Abaeté te lambuzar 
      Depois dance até capoeira subir 
      Deixe a Bahia te invadir 
      com sua gente de cor 
      que a paleta do pintor 
      fez tela à óleo de dendê. 
      Numa beleza de até Mestre Calá a fala. 
      Difícil será fazer a mala 
      quando a viagem chegar ao Bonfim. 
      Mas não deixes a saudade se arvorar 
      pega o Caminho das Árvores 
      sempre que quiseres voltar. 
      E onde queres que vá 
      Todos os Santos 
      irão te acompanhar. 
      Pois a Bahia vai contigo 
      costurada em um patuá.

  3. Duofel tocando preciosidades dos Beatles

    O trabalho do DUOFEL é resultado de 35 anos de pesquisas, ensaios e shows diversos. Luiz Bueno, paulistano, 60 anos e Fernando Melo, alagoano de Arapiraca, 56 anos, têm em comum o fato de serem autodidatas e de acreditarem com rara obstinação, no sucesso de uma proposta musical.
    Em 1977 se produz o encontro entre Fernando e Luiz, em São Paulo. Em 1978 começam a tocar com dois violões, numa viagem pelo nordeste.
    Em 1979 passam a tocar no circuito alternativo de São Paulo.
    Mais tarde Tetê Espíndola os contata para fazer parte de seu grupo. Nessa fase surgiu o nome “DUOFEL”, que significa :  dupla Fernando e Luiz.

    Here Comes The Sun

    [video:http://youtu.be/UttTQZo2OOA%5D

     

    Strawberry Fields Forever

    [video:http://youtu.be/BGYyGH-Ix-k%5D

     

    Norwegian Wood

    [video:http://youtu.be/fLbGbSKcLVA%5D

     

    The Fool On The Hill

    [video:http://youtu.be/kdRYUMyh_kQ%5D

     

     

  4. Fort Apache – Brasil : La Emergência de Un Gigante

    Fort Apache é um programa da TV iraniana para a América Latina (TV Hispana) que semanalmente realiza debates sobre a situação dos países latino-americanos .

    Neste programa, foi debatido a situação econômica e política atual, e as perspectivas do “gigante” para as próximas décadas .

    Debatedores :

    Roberto Vasquez

    Míriam Dutra

    Manolo Monereo

    Pablo Sabag

    Luísa Belchior (FSP)

    Andrea Benites

    [video:http://youtu.be/O8q7poLT6qA%5D

  5. Imagens da China – anos 80’s

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=BFwOs-jy53A%5D

    Buscando vídeos de bandas dos anos 80’s lembrei do Wham! que é a banda que projetou George Michael, revi o vídeo clip “Freedom” que mostra a passagem do grupo na China, nas imagens se ve um país em transformação e se abrindo para o mundo. O Wham! ao que consta foi a primeira banda de pop rock do ocidente a se apresentar na China, ainda se nota espectros da vida cotidiana do tempo de Mao Tsé-Tung mas também se vê aqui e alí a ocidentalização da nação promovida por Deng Sial Ping que sucedeu Mao.

     

     

     

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