“Não existe contradição entre redes e ruas”, diz ao GGN Manuela D’Ávila, presidente do GT contra discurso de ódio

Em entrevista à TVGGN, Manuela D'Ávila defendeu que a esquerda estude com profundidade o papel das redes sociais

A ex-deputada federal Manuela D’Ávila vai assumir o comando do grupo de trabalho criado no Ministério de Direitos Humanos para combater discurso de ódio e fake news nas redes sociais.

Em 2020, durante entrevista à TVGGN, Manuela defendeu que redes e ruas não são contraditórias e que a esquerda deveria estudar com mais profundidade sobre como se comunicar de maneira horizontal nas plataformas digitais.

“Eu realmente acho que muitos erros de diagnóstico se dão em função da incapacidade das pessoas perceberem que a internet não é um espaço de comunicação simplesmente. É um espaço de formação e de disputa de ideias”, disse Manuela.

“Não existe contradição entre redes e ruas. É redes e ruas, tudo ao mesmo tempo. Tá na rua e tá na rede, tudo junto. (…) Nossa turma precisa compreender mais profundamente o que são as redes, o que são as fake news, o que é esse espaço de uma política muito mais horizontal. As pessoas existem e elas sabem que elas existem, então nosso debate sobre democracia deve ser feito de forma radicalizada. É full time transparência. Não existe decisão que não possa ser submetida ao escrutínio popular”, pontuou.

Manuela vai coordenar uma equipe com 24 representantes da sociedade civil, entre eles a repórter Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, e o influenciador e youtuber Felipe Neto.

Também fazem parte do grupo especialistas em redes sociais e bolsonarismo, como o psicanalista Christian Dunker, a cientista social Esther Solano, a antropóloga Débora Diniz, o cientista político Guilherme Casarões, a antropóloga Isabela Oliveira Kalil e o epidemiologista Pedro Hallal.

O objetivo do GT é encontrar propostas de combate ao discurso de ódio e extremismo, constituídos nas redes sociais, e que ameaçam a democracia. Em 6 meses, o grupo irá assessorar o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, a promover estudos e estratégias para o enfrentamento do cenário.

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Redação

5 Comentários

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  1. NÃO EXISTE CONTRADIÇÃO EM QUERERMOS UM TETO DE GASTOS FINANCEIROS À BANQUEIROS E FUNDOS DE INVESRIMENTOS E ETC…VIU SENHOR LIRA?VIU SENHOR PACHECO?O DINHEIRO DE VCS ESTÁ CADA VEZ MAIOR E GARANTIDO NÉ?SEM FALAR OS AUMENTOS DE UNS MIL POR CENTO(LINGUAGEM GUEDIANA)NOS SALÁRIOS E BENEFÍCIOS DE VCS NÉ? DESENVOLVIMENTO À TODOS JÀÀÀ !!!O MEU COMENTÁRIO TEM PODER !!!

  2. EU TENHO ÓDIO DOS DISSIMULADOS!!!OBS.:VCS ACHAM Q VÃO CONSEGUIR NOS MANTER NESSE MUNDO DE ILUSÕES SUAS, NÃO É POSSIVEL UM PAÍS VIVER SÓ DE PIRAMIDES FINANCEIRAS BASEADAS NA ESPECULAÇÃO,SEM NADA FIRME NA ROCHA!!!ENTENDEM???SIM, ENTENDEM,MAS PODEM CONTINUAR METENDO O LOCO AÍ,ESSA É A FUNÇÃO DE VCS !!!

  3. Estudemos tudo; internet e redes sociais, inclusive. Mas a sociedade já vem dando sinais claros de carência extrema de comando há pelo menos três décadas. Justamente quando explode a demagogia religiosa, do fundamentalismo religioso; e até do estilo música popular, especialmente a popularesca, onde cantores não cantam: comandam massas, indo além dos shows, replicadas em gravações que são repetidas ad nauseam. Assustei-me com as reações populares que presenciei em 2010, num show Geraldo Azevedo, e depois a violenta reação contra um monstro do pop como José Augusto em 2013, em minha cidade. A turba queria o estilo “levanta a mãozinha, tira o pé do chão, agora vocês” e afins.
    Banqueiros e sua mídia mataram a feição de seriedade da política. O povo se voltou para a demagogia barata e sai da frente que o monstro é meduseano.

  4. Distorcer a verdade; repassar mentiras; iludir leitores, ouvintes e a platéia;criar e divulgar fake News são crimes tão graves quanto os seculares crimes que a grande mídia comete, desde a sua existência. Ela foi a grande inspiradora das fake News desde quando deixou de ser 100% informação e investigação, para tornar-se uma mera espécie de voz do ataque e da defesa da oligarquia golpista, venenosa, preconceituosa e usurpadora gananciosa dos bens e das riquezas nacionais. Logo esta carcomida e degradada oligarquia, que dominada pela gula material, financeira e monetária, se rende e se vende ao mercado estrangeiro para manter uma sobre vida barata, mas que cobra um custo altíssimo da população trabalhadora e consumista.

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