Paulo Teixeira na Maratona GGN: Lava Jato foi um processo de corrupção judicial

Foto: Câmara dos Deputados

Jornal GGN – O deputado federal Paulo Teixeira (PT/SP) considera as decisões do ex-juiz federal Sérgio Moro no âmbito da Operação Lava Jato “o maior escândalo da justiça brasileira”. A declaração foi dada ao jornalista Luis Nassif, nesta tarde de terça-feira (9), durante a Maratona GGN: o impacto político e jurídico da volta de Lula, live especial exibida na TV GGN.

Nesta manhã, o ministro Gilmar Mendes decidiu colocar na pauta da 2ª Turma da Corte o habeas corpus em que a defesa do ex-presidente questiona a parcialidade de Moro na sentença no caso do triplex do Guarujá. Uma decisão da Corte, favorável ao político, pode contaminar outras ações envolvendo o político na força-tarefa.

Segundo Teixeira, a operação foi “um processo de corrupção judicial, envolvendo o Ministério Público e parte do poder judiciário, em um momento de um estado de exceção, provocado por esse [próprio] grupo”, disse. “Eles destruíram uma parte da indústria brasileira, da construção civil, eles fragilizaram a Petrobras e atentaram a democracia brasileira, violaram os princípios constitucionais e se desviaram do propósito de combater a corrupção. O que fizeram foi um dano enorme para a economia brasileira”, disparou.

Para o parlamentar a situação ficou clara quando Moro encabeçou o Ministério da Justiça de Jair Bolsonaro (sem partido). “Tudo o que ele fez foi para eleger Bolsonaro e hoje está com as mãos [sujas] de sangue na medida em que nós já perdemos 265 mil brasileiros [para a Covid-19]”, apontou.

Lula em 2022

O deputado ainda comentou sobre uma possível candidatura de Lula à Presidência da Republica em 2022. “O sentimento que preside o PT é de que foi feita uma parcela da justiça. Nada repara os danos que foram provocados ao ex-presidente Lula, mas a restituição dos direitos políticos dele acaba gerando, evidentemente, uma esperança no povo brasileiro”, disse.

“O pensamento do Lula e dos dirigentes do PT é resolver os problemas de agora, que é tirar o Brasil desse atoledo, dessa catástrofe, dessa grande tragédia em que estamos ‘metidos’. Nós vamos ter um contingente de mortes que está entre os maiores do mundo [em meio a pandemia] por total irresponsabilidade, pela eleição de um presidente delinquente que, aliás, é fruto da ação desses juízes e procuradores”, afirmou.

Redação

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