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A comitiva oficial do governo Lula se encontrou com seus pares colombianos em viagem oficial entre os dias 13 e 17 de abril. Ambos mandatários discutiram o fortalecimento da cooperação bilateral em diversas frentes.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou que seriam assinados acordos referentes a memorandos de entendimentos sobre combate ao tráfico de pessoas; direitos humanos; cooperação cultural; desenvolvimento agrário; cooperação policial; ajustes ou instrumentos na área de cooperação técnica; gestão de território e empreendedorismo; combate à fome e cartografia.
As atividades conjuntas do presidente colombiano, Gustavo Petro, e Lula incluem um encontro na ApexBrasil. Gustavo Petro incentivou a criação de um conselho binacional entre a Confederação Nacional da Indústria Brasileira e a Associação Nacional de Empresários da Colômbia.
Petro salientou a importância do alinhamento comercial entre os dois países, rumo a se tornarem economias complementares e não importarem produtos que eles próprios produzem. Hoje, a Colômbia exporta ao Brasil derivados fósseis, carvão, fungicidas e carbonos, enquanto compra veículos, cereais (café, açúcar, milho), maquinaria, produtos farmacêuticos e preparações alimentícias.
A Colômbia é a quarta maior economia da América Latina. O presidente colombiano propôs um projeto de produção conjunta de hidrogênio verde, podendo ser ampliado para remédios, pesquisas científicas e acordos comerciais e da selva amazônica.
Segundo o Ministério de Comércio, Indústria e Turismo da Colômbia, o Brasil é o sétimo destino de vendas externas colombianas e o quarto em produtos energéticos, do setor agropecuário e agroindustrial.
Em 2023, a balança comercial entre Colômbia e Brasil terminou negativa para a primeira, exportando US$ 1.8 milhões e importando US$ 3.7 milhões.
Entre os compromissos da agenda oficial esteve a participação da comitiva brasileira na Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBO), cujo país convidado é o Brasil. De acordo com sua página oficial, a FILBO preparou um pavilhão dedicado ao Brasil, compreendendo que a presença do país no evento facilita o “encontro da cultura e natureza em uma única existência, com o poder de abrir conversas ancestrais, diversas e contemporâneas, recordando-nos das heranças dos biomas culturais”.
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