Polícia Federal quer fazer Sergio Cabral delatar filho de Lula

Segundo jornal, investigadores "suspeitam" que empresa de Jonas Suassuna, sócio de Lulinha, recebeu valores da Oi através de contratos com gestão Cabral

Jornal GGN – Um dia depois de a imprensa noticiar que o TRF-4 colocou em dúvida a jurisdição da Lava Jato em Curitiba sob o caso Gamecorp, a Folha de S. Paulo afirma que a Polícia Federal espera que Sergio Cabral vire delator de Lulinha.

De acordo com o jornal, o termo de delação premiada que a PF enviou ao Supremo Tribunal Federal para análise do ministro Edson Fachin contém denúncias ligadas a pessoas com foro, como Aécio Neves (PSDB).

Mas Cabral ainda seria capaz de delatar pessoas sem foro, que seria o caso de Lulinha.

Há 2 anos, a Folha vem colocando em dúvida a legitimidade de negócios da Oi com o governo do Rio de Janeiro durante a gestão Cabral. Uma das subcontratadas da empresa para realizar um serviço de disparo de mensagens de celular seria o Grupo Gol, do empresário Jonas Suassuna, sócio de Lulinha no Gamecorp.

A Lava Jato em Curitiba alega, ainda sem provas, que a Oi contratava serviços ligados a Lulinha em troca de supostas medidas tomadas por Lula durante sua passagem pela Presidência.

Essa narrativa da Lava Jato não é exatamente original: já foi investigada em São Paulo e Brasília, a partir de 2008, e acabou arquivada por falta de provas em 2012.

O caso da Oi com o Grupo Gol também foi alvo de investigações do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que teria apontado “pagamentos indevidos vinculados a serviços de responsabilidade da firma” de Suassuna. “Os auditores, contudo, eximiram a Oi de culpa, responsabilizando gestores pelas falhas no contrato.”

A defesa de Lulinha afirma que “as vidas de Fábio e de suas empresas já foram devassadas por anos a fio e nada de irregular foi apurado” e que a investigação em andamento é “um amontoado de suspeitas e insinuações sem nenhuma acusação concreta”.

Cabral tem motivos para fechar um acordo de delação em busca de benefícios jurídicos: ele está preso desde 2016, já foi condenado em 12 ações penais a quase 268 anos de prisão e responde a 31 processos criminais derivados da Lava Jato.

Redação

4 Comentários

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  1. Entendo que a PF não possui mais vida própria e como vingança, por não conseguir ser maior que Lula, segue em frente com a perseguição abusiva e gratuita e com a debochada e desafiadora prática de preconceito, aos olhos da nação e possivelmente se garantindo na proteção de impunidade vinda do escalão superior.

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