Preocupação com coronavírus continua a puxar mercados

Bolsa de Valores opera em queda de 1,11%, enquanto a cotação do dólar permanece acima da marca de R$ 5,10 mesmo após intervenção do Banco Central

Foto: Reprodução

Jornal GGN – As negociações da bolsa de valores brasileira continuam a ser influenciadas pelas incertezas geradas pela pandemia de coronavírus, mesmo depois das diversas medidas anunciadas pelo governo federal para tentar amenizar os efeitos sobre a economia.

Às 13h45, o Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) opera em queda de 1,11%, aos 66.154 pontos e com um volume negociado de R$ 15,723 bilhões.

Mesmo após as medidas anunciadas pelos Bancos Centrais para combater uma eventual recessão econômica, analistas ouvidos pela agência de notícias Reuters dizem que a preocupação entre os analistas do mercado financeiro passou a ser a queda no número de infectados e a descoberta de uma vacina que seja eficiente.

No Brasil, o governo divulgou novas medidas para conter o efeito do coronavírus sobre as empresas locais, e o Banco Central decidiu pela redução da taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 3,75% ao ano.

Outra medida que está no radar dos analistas é a aprovação do pedido de reconhecimento de calamidade pública, encaminhado pelo governo federal à Câmara dos Deputados. O estado de calamidade pública libera o governo de atender a meta fiscal estabelecida para o governo central neste ano, de R$ 124,1 bilhões.

No câmbio, a cotação do dólar comercial opera em queda de 0,98%, negociado a R$ 5,1436 na compra e R$ 5,1465 na venda.

As negociações tem perdido força depois da disparada vista no dia anterior, com os investidores repercutindo o corte dos juros e reagindo à nova intervenção do Banco Central no mercado cambial – a autoridade monetária anunciou leilões de linha com compromisso de recompra de até US$ 2 bilhões.

Redação

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