Proteção da Amazônia com Educação à Distância

 

Prezados

Em 2012 fui um dos debatedores no Brasilianas.org sobre a proteção da Amazônia, e na ocasião apontei que a Educação à Distância integrada com inclusão digital e prestação de serviços públicos poderia ser uma forma de protegermos melhor o território que tanto estimamos. Daí em diante fizemos em novembro de 2012, uma Oficina, com recursos do CNPq, e com a participação de  representantes do governo federal (Ministério das Comunicações, Aquicultura e Pesca, Meio Ambiente, Serviço Florestal, Agência Nacional de Águas, Censipam, Cultura, IPHAN, MEC), de governos estaduais e municipais (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Pará e Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura do Rio de janeiro), de universidades (UNICAMP, IFAM) e da sociedade civil (Associação Brasileira de Educação à Distância – ABED, Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia), com o objetivo de lançar no cenário atual as seguintes reflexões:

Como melhorar a eficiência de políticas públicas de proteção social na Amazônia, considerando seus povos, costumes e sua cultura diversa?

Como proteger esse território considerando mecanismos de participação popular?

Não poderíamos também proteger a nossa Amazônia por meio da inclusão digital e da educação à distância, uma vez que a internet veio para ficar?

O consenso foi facilmente obtido, inclusive nas dificuldades. Exemplos de sucesso de aplicação de educação à distância não faltam no Brasil e no mundo, o que a Oficina demonstrou, mas quando se fala de um território de 5,2 milhões de km2, predominantemente coberto por florestas e rios, num imbricado sistema de geodiversidade e biodiversidade, ao mesmo tempo ricos e frágeis, com uma população de cerca de 20 milhões de habitantes dispersos e de difícil acesso aos serviços públicos, essas questões tornam-se ainda mais complexas.

Essa experiência foi traduzida em um livro intitulado “Redes de Educação à Distãncia como Instrumento de Proteção da Amazônia”  que será lançado em 15/10/2013, às 19:00 horas, no Café Senhoritas, na 408N, Asa Norte, Brasília (DF). O livro é uma coletânea de artigos que se fundamentam na importância das redes já formadas de educação à distância e a força que essas redes representam nas relações de proteção social e territorial, com olhar direto para a Amazônia.

Os organizadores Fernando Campagnoli e Danielle Pereira da Costa estruturaram o documento como uma colagem temática e visual, apontando caminhos para os gestores do território, tanto públicos como privados, estejam atentos para esse novo potencial de inclusão digital, que carrega em seu leito também a educação formal, as políticas assistenciais e o acesso á cidadania.

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