Rodrigo Constantino e a sina de Robespierre, por Luis Nassif

E la nave va, retomando um jornalismo liberal, cheio de boas intenções, que se recicla sem promover sua justiça de transição.

O enterro público de Rodrigo Constantino tem muita semelhança com o abandono da Lava Jato pela mídia. Instrumentaliza-se a direita e depois do serviço entregue, ela é descartada. E , os radicais ficam que nem bobo, como Deltan Dallagnol que se julgava ungido por Deus Pai, Nosso Senhor, e descobriu que era apenas uma peça descartável do deus mídia.

A instrumentalização começou em 2005, quando Roberto Civita trouxe dos Estados Unidos o padrão Rupert Murdoch, do jornalismo de ódio. Por trás, havia uma lógica comercial e outra política.

A comercial, foi a descoberta desse novo veio de esgoto dos leitores sequiosos por escatologia. A estreia foi na campanha contra o desarmamento, em que a retórica da ultradireita foi utilizada para atrair um novo público e mostrou-se um sucesso comercial.

Foi um movimento ao qual aderiu, por exemplo, a Editora Record, em parceria com a Veja, divulgando a obra da nova direita; depois, a Jovem Pan, entre outros. Valeram-se do instrumental fascista, arregimentando tropas por todo o pais, em noites de autógrafo em que a camisa preta, símbolo do movimento fascista, era substituída pelo chapéu panamá. Enfim, todo o instrumental fascista, de identificar pessoas por trajes e pelo discurso do ódio. A palavra preferida para qualificar os inimigos era “canalha”.

Nos grandes grupos, gerou uma demanda por jornalismo de ódio, prontamente atendida por jornalistas e intelectuais solícitos. Não se limitavam a exercitar a retórica do ódio, mas a praticar o macartismo mais escarrado, delatando pessoas. A Folha chegou a abrir as páginas para um geógrafo acusar seus próprios jornalistas, pela cobertura de um discurso do senador Demostenes Torres no Supremo Tribunal Federal, contra as cotas para negros. Outro jornalista se esbaldou denunciando movimentos. Chegou a acusar de narcotraficante uma professora da USP que orientara uma tese sobre redução de danos para dependentes químicos. E suas acusações ao Colégio Pedro 2 resultaram em um inquérito que se arrasta até hoje. Tudo isso através das páginas dos grandes veículos.

Todas as vilanias foram permitidas e aproveitadas para o jogo político, que visava um objetivo: impedir a entrada de grandes grupos internacionais de mídia. Para tanto, seria necessário ganhar poder político, deixando de ser mero auxiliar de partidos políticos, para se converter em protagonistas do impeachment, invocando velhos fantasmas da guerra fria.

Foi nesses mares de esgoto que surfaram pessoas como Rodrigo Constantino. Ficou famosa sua lista de 700 subversivos, para os quais pedia boicote econômico e repressão política.

À medida em que o golpe se consumou e as fantasias levantadas pela mídia resultaram no impeachment e, depois, no monstrengo bolsonarista, a maré de esgoto refluiu. O Globo foi o primeiro a se desfazer de seus radicais. Na época, o time dos ultraradicais se tornou tão deslumbrado quanto os procuradores da Lava Jato, julgando que havia ganho vida própria. Um deles, da Jovem Pan, lançou ameaças públicas contra os novos diretores de redação de O Globo que ousaram demitir um colega radical.  Depois, caiu na real de que não passavam de instrumentos de um jogo maior.

Quem não saiu, se reciclou. O mesmo aconteceu com a Folha e a própria Veja, mãe de todas as infâmias. Ò aggiornamento foi completo. Grandes dedos-duros se tornaram liberais desde criancinhas; intelectuais que haviam se enfiado ate o pescoço na lama recuaram e voltaram às prédicas liberais. E o canto de cisne foi a demissão coletiva de Constantino. Constantino, quem é esse? Tirem esse bicho de perto de mim, foi a reação do intimorado exército dos radicais de mercado.

Nas redes, campanhas similares às antigas campanhas de Constantino e seus amigos contra os “subversivos”, se voltam contra o derradeiro jornal que se recusou a demiti-lo, mostrando que a saga de Robespierre se mantem viva. Mas aqui é o país dos Macunaímas, o país sem caráter. Por isso, o aggiornamento é aceito.

E la nave va, retomando um jornalismo liberal, cheio de boas intenções, que se recicla sem promover sua justiça de transição. A parte dos delatores que se reciclou conseguiu escalar a hierarquia das redações, por se mostrar dono da grande virtude de ser pau para toda obra.

Todas suas vítimas, milhares de vítimas, ficaram enterradas no cemitério do esquecimento, como as vítimas de tortura no cemitério de Perus.

Luis Nassif

32 Comentários

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  1. Nota lúcida, corajosa, sintética da vilania da imprensa, embora peque em não dar a todos os bois, mas o que tem que ver o dedo-duro com Robespierre?

    1. Mais uma Vitima da Gestapo da Patrulha Ideológica. Democracia? Liberdade de Expressão? Qual foi o crime do Jornalista? Dar a sua opinião? Opinião que precisa ser aprovada pelos ‘Censores’? Diz muito sobre a Elite do Estado Absolutista Esquerdopata-Fascista destes 90 anos. Os intestinos da Nação, então expostos !! Pelo menos isto !!!! “…Pobre (de direita) é, por artes das elites, desorientado politicamente…(GGN. Homero Fonseca. 03.11.20)” O que seria de Nós Brasileiros, sem esta Elite a Nos corrigir e nos direcionar para o rumo correto, não é mesmo?!! Ainda bem que temos Nossa Elite que é senhora da Correção e do Correto !!!! Sobre o assunto que foi opinião pelo Jornalista, onde está o erro? Na absolvição do Réu ou no argumento quanto à absolvição? E se Inocente por falta de provas, teria o mesmo estardalhaço? O erro talvez estivesse na divulgação da Audiência? Sem a divulgação, a mesmo estardalhaço? Ou o erro esteve na apresentação e contundência do Advogado? De outra forma, o mesmo estardalhaço? Ou o erro sempre pairou na inobservância do Excelentíssimo Magistrado na condução da Audiência? Ou na atitude do Advogado? Ou na Sentença Proferida? Ou o erro principal e primordial foi no silêncio e leniência do Ministério Público, na Figura do Promotor de Justiça em aceitar tudo isto? Sem a tal Divulgação haveria o tal cataclisma? Nesta farsa toda, alguém exigiu a deposição do Juiz? E do Promotor? Ou toda Estrutura do Estado Brasileiro que sustenta tal Poder Judiciário e tais sentenças entre tais humilhações? Neste ‘Circo de Horrores’, o único Condenado foi o Jornalista e sua Opinião? Entendemos porque nesta ‘Tragédia Fascista’ que completa 90 anos, a Opinião Livre, Direta e Democrática é tão perseguida e condenada. E o pior. Sem Direito à Defesa. Pobre país rico. O óbvio ainda Nos causa estranheza. Mas de muito fácil explicação.

      1. Eu duvido que você emitisse este monte de porfononia,se algo semelhante acontecesse com sua filha por exemplo.Nem no exército dos bolsominios tem lugar para um parlapatão como você.

        1. Dermeval Santos Lopes Junior: Vamos lá, novamente, bem devagar em letras de forma : Se houvesse o tal Crime que você menciona, seria praticado pelo Criminoso. E não pela OPINIÃO DO JORNALISTA. Se houve o Crime, a Sentença do Juiz foi tão criminosa quanto o ato. Culpe-se o JUIZ. Se houve o Crime, a SENTENÇA DO JUIZ absolvendo o Criminoso, foi tão criminosa quanto o Crime. Culpe-se o JUIZ e PROMOTOR. Se houve excesso por parte do Advogado da Defesa, não coibir tal prática durante a Audiência foi negligência criminosa de JUIZ e PROMOTOR. Se houve crime nas Alegações do Advogado de Defesa contra a Vítima, a complacência e cumplicidade de PROMOTOR e JUIZ, não alertando sobre Crime de Difamação, Falso Testemunho e Danos Morais, foi erro e leniência do Poder Judiciário do Estado Brasileiro. Então culpe-se JUIZ e PROMOTOR. Se houverão todos estes Crimes como sugere a divulgação da Audiência, tão Criminosos são as Autoridades Judiciais Brasileiras que estavam presentes na Audiência (JUIZ e PROMOTOR). E toda Estrutura que lhes dá suporte. Então a VÍTIMA foi alvo de Crime ao qual acusou e depois pelos Crimes (que tanto revoltaram) do ESTADO que deveria defendê-la. Onde está a revolta e linchamentos quanto à DEMISSÃO DE JUIZ E PROMOTOR? Não é a Doutrinação, quase secular, em acobertar o Estado Absolutista e Ditatorial? Onde está o Crime praticado pela OPINIÃO DO JORNALISTA durante todo este Processo? Mas já foi condenado, esquartejado e jogado aos cães. (A OPINIÃO DO JORNALISTA)

          1. Luis Edmundo Araujo : muitos erros da Língua Portuguesa. Não apenas este. Por favor pode corrigi-los. Quanto à Terra, todos sabem que é plana e no final do arco-iris existe um pote de ouro. abs.

      2. “Qual foi o crime do Jornalista?”

        Se ele tivesse cometido um crime, estaria sendo denunciado pelo Ministério Público.

        Ele foi demitido, como quase todos os brasileiros maiores de idade já foram um dia. Não é preciso cometer um crime para ser demitido. Basta ser incompetente, relapso, desidioso – ou simplesmente não ser do agrado do patrão.

        Inacreditável como relações comerciais totalmente embutidas na lógica do capital são criminalizadas por uma direita que, no papel, afirma defender o capitalismo e a livre empresa.

  2. “A comercial, foi a descoberta desse novo veio de esgoto dos leitores sequiosos por escatologia. ”
    Este,para mim,é o ponto central. Não adianta ficarmos com análises dos espertalhões que se aproveitaram deste veio.
    é preciso que analisemos como chegamos nesse veio. Como,em pleno século XXI,ainda a sociedade tenha uma parte considerável de seu conjunto com este tipo de pensamento e,sobretudo,de ação.
    Se não corrigirmos esse grande defeito,teremos,ainda que voltem para o armário,a ameaça constante dessa barbárie.
    É preciso que a sociedade se apodere de valores democráticos na sua essência para que ,de tempos em tempos,de forma esdruxula,não tenhamos a repetição dessas desgraças.

  3. Durante o processo que você mencionou, inventei o adjetivo “esgotífero” para me referir ao jornalista Reinaldo Azevedo. Ele foi um dos que mais atacou Dilma Rousseff. Nos últimos tempos ele se esforçou muito para reposicionar sua imagem ao virar um defensor “poser” da democracia que ajudou a destruir em troca do vil metal.

    A tigrada do esgoto claramente confundiu o poder de reverberar sons com o poder do metal sonante. Uma vez satisfeitos, aqueles que comandam o show descartaram os coadjuvantes. Esgotíferos eles retornarão ao esgoto, até que sejam novamente necessários eles serão tratados como objetos inúteis.

    O Brasil é um caleidoscópio de ironias. Os índios são discriminados e odiados por causa do xamanismo. Os xamãs têm (ou dizem ter) o poder de se transformar em pássaros e animais da floresta, de penetrar nas profundezas da terra e retornar ao mundo dos vivos depois de recuperar a saúde das pessoas que foram prejudicadas por forças malignas.

    As forças malignas conjuradas pelos jornalistas esgotíferos que ajudaram a derrubar Dilma Rousseff foi apenas uma pajelança. Ela terminou assim que o resultado foi obtido pelos donos do vil metal. Mas os xamãs do golpe de 2016 não conseguem mais se libertar da possessão exotérica. Eles são coisas inúteis abandonadas à própria sorte e ninguém dará atenção as memórias deles.

    Em 1500 o Velho Mundo desembarcou em Pindorama e converteu os índios ao catolicismo. Mas no processo de conversão os descendentes dos colonos mergulharam num “xamanismo cultural” do qual eles mesmos não conseguem ter consciência.

    O caso de Rodrigo Constantino é exemplar. Ele não merece ser estudado apenas por um psiquiatra. Os antropólogos deveriam se debruçar sobre a “bad trip” místico-paranoica em que ele ficou aprisionado.

  4. Ganharam dinheiro e prestígio perseguindo Lula e integrantes do PT e o que é pior, perseguindo os programas de inclusão social e toda uma parcela da população vulnerável que depois de séculos de esquecimento foram beneficiários de migalhas como o programa Bolsa Família e a política para cotas nas universidades. Criminalizavam o uso de maconha enquanto usavam cocaina aos quilos. Elogiavam a violência policial que ao fim transformou o sistema político nessa excrescência em que qualquer policial assassino ou militar retrógrado se transformou em herói. Hipocritas como Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi envolvidos com sistemas da corrupção que atribuíam a Lula e o PT foram as estrelas iniciais desse processo.

  5. A que ponto chegamos. Inacreditável. Creio que a Vitória dura de Biden ensine não só aos brasileiros mas ao mundo a importância da democracia. Artigo fundamental. Precisamos falar mais a respeito.

  6. Robespierre encarna, para mim, um tipo de mentalidade que, buscando um ideal a qualquer custo, não se exime de lançar mão da violência e do terror para alcançar o que julga ser o mais justo. Isso é uma contradição em termos, mas é assim que funciona.
    A violência e o terror, como se sabe, não tem preferências de qualquer natureza; se abatem sobre o que quer, ou quem quer, que esteja em seu caminho.
    O Robespierre do século XX, ao meu ver, foi Pol Pot, que em nome do retorno a uma sociedade primordialmente boa e justa, agrária, não contaminada pelos baixos instintos do ser humano que o consumismo desperta, tentou fazer voltar um país inteiro a uma hipotética Idade de Ouro, utilizando os mesmos meios de Robespierre.
    Mas é melhor parar por aqui, antes que seja acusado de estar fazendo a apologia dos tiranos unânimes. Mas aqueles que são capazes de analisar as coisas sem paixão, como eu tento fazer, dentro de minhas limitações intelectuais, perceberão o que quero dizer.
    Mas, tudo isso é para dizer que Robespierre perdeu a cabeça ao descobrir a que leva o caminho que escolheu, Pol Pot perdeu a paz de espírito, se é que algum dia a teve, e o nosso Constantino, apenas alguns cobres.
    Não, Nassif, Robespierre tem estatura e relevância históricas, o nosso Constantino, não. Entendo que você fez apenas uma analogia mecânica, já que o Constantino está sendo devorado pela criatura que ajudou a sustentar, mas você podia ter procurado alguém de menor estatura.
    Moro, por exemplo.
    Mas que o Constantino não se preocupe: bastará estar vivo, no próximo refluxo, na próxima vez em que as portas do esgoto se abrirem, para ele voltar à ribalta onde tem chafurdado até agora.
    Ou fazer como Reinaldo Azevedo, e se fingir de arrependido.
    Afinal, se é caso de virar a casaca, basta virar de novo, lá na frente, tantas vezes quantas forem necessárias; dá sempre no mesmo, pois sempre haverá uma vitrinezinha que o acolha.
    Pra quem vive de cliques e likes, a vida, hoje, pode ser até fácil.

  7. Nassif sabe o que escreve e sabe também que a fila anda.Constatino que causou-me pena,é apenas um bodete desqualificado,empurrado para o precipício por vagabundos caqueticos como Alexandre Garcia e Augusto Nunes.O estômago anda meio embrulhado com esse tipo de gente,e confesso meio sem saco para escrever e ler um monte de vagabundagens que corta o céu da blogosfera,como no caso explícito deste cretino que se identifica como Zé Sergio.Me parece que o Blog,tão cioso nos bons costumes,aceita comentários de tipos como ele.Ora,se ele defende o posicionamento de Constatino sobre esse nojento episódio de estupro explícito envolvendo Mariana Ferrer,consequentemente ele está eliminando o artigo 213 do Código de Processo Penal,que prevê pena de 6 a 10 anos de prisão.Nem no site de Diogo Mainardi o comentário dele seria publicado.O que esse idiota está descaradamente defendendo não é o direito de Constatino opinar.O que ele disse claramente nesse monte de lixo fétido que escreveu é simplesmente que o crime compensa.Nada além.

    1. Dermeval Santos Lopes Junior : respondendo à pobreza de seus argumentos. Ter Opinião somente é Crime entre a Elite do Estado Absolutista Esquerdopata Fascista e Lacaios Doutrinados. Não sendo Crime, usam da Censura da Patrulha Ideológica e seus Justiciamentos para calarem quem discorda. Aprenderam muito bem a partir de Filinto Muller e porões da Ditadura Fascista de GV. Mas isto canso de escrever. Da próxima vez tento desenhar. Se existiu realmente o “Estupro Explícito” como você afirma, então os ‘Criminosos’ em questão são Promotores e Juízes que trabalharam no Processo e propiciaram Sentença tão ignóbil (como várias vezes afirmei) condenando e humilhando a Vítima (como foi exposto) A tal Pena de 6 a 10 anos, retificada e cumpliciada na sentença do Magistrado e aceita pelo Ministério Público é que foi objeto de Crime transformado em novo Crime. Até agora não vi a celeridade brasileira em defenestrar os Profissionais, suas Elites, sua Estrutura do Estado Brasileiro (Poder Judiciário) como tiveram com Profissional da Iniciativa Privada (Jornalista). A Opinião Livre do Jornalista é menso importante que a Sentença e complacência do Poder Judiciário. Esta sim objeto de Crime por cumplicidade do Estado em proferir Sentença que não existe na Legislação Brasileira do Código Penal. Novamente, onde estão escorraçados Juiz e Promotor do caso e toda estrutura do Poder Judiciário que sustenta Poder e sua Elite tão abjeta? Mas a Opinião do Jornalista…….

      1. Afora seus argumentos esquizofrênicos,a contragosto tenho a registrar:

        1) O Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público,já estão debruçados sobre as condutas do Juiz e do Promotor do caso,respectivamente,possivelmente subornados;

        2) Você deve ser enquadrado no artigo 297 do Código de Processo Penal por apologia ao crime,sujeito a pena de três a seis meses de reclusão ou Multa;

        3) O Conselho Editorial do Blog,caso exista,deveria expulsa-lo por agressões verbais de baixo calão aos seus participantes.

          1. Zé. Conheces um vlog bolsonarista conhecido por terça-livre? Faze um favor para ti e para a comunidade, vá comentar lá, é a tua turma.

      2. Caro Zé ruela,
        A opinião do jornalista, que você simplesmente ignora, é de uma ignorância cruel e desumana. Fala em punir a própria filha após ser estuprada. Isso é baixo demais até para bolsominions como tu. Espero que nenhum de seus familiares seja atingido por tal coisa. Pense melhor ao invés de encher as páginas de lero lero inútil.

        1. Sérgio Ribeiro: “…Fala em punir…”(???)…Espero que nenhum de seus familiares seja atingido por tal coisa…” Pela opinião de alguma pessoa, que você crê equivocada? Pior seriam a censura e o crime que não foi a Opinião/Fala (do Jornalista) que cometeu e provocou. Espero que consiga enxergar o absurdo abismo. Não estão sentenciando e condenando a cumplicidade do Poder Judiciário do Estado Absolutista e Ditatorial em toda sua Estrutura (juntamente a Juiz e Promotor) associados ao Criminoso Estuprador, beneficiado por Sentença Ignóbil. Estão condenando a ” fala “. Qualquer que seja.

  8. Concordo! Quando é estuprador pobre eles que tem castração química e tudo mais. Quando é rico, é: “Liberdade de expressão”.

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