Suzy: “Não tentei me passar por inocente, errei e estou pagando”

Mulher trans que apareceu no Fantástico escreve carta pública explicando polêmica e pede perdão pelo crime passado

Jornal GGN – A transsexual Suzy Oliveira, que ficou famosa após aparecer em uma reportagem com o médico Drauzio Varella, no Fantástico, divulgou uma carta pública através da advogada Bruna Castro, nesta segunda (9). No informe, ela diz que em “nenhum momento tentei me passar como inocente”, pede desculpas pelo crime que cometeu no passado, e aproveita a “oportunidade” para pedir perdão.

“Eu sei que errei e muito. Em nenhum momento tentei me passar como inocente. Desde aquele dia me arrependi e hoje estou aqui pagando tudo que cometi”, escreveu a detenta.

Suzy havia comovido as redes sociais pela solidão da prisão retratada no Fantástico, até que o crime que ela cometeu em 2010 veio à tona: ela estuprou e sufocou até a morte um menino de 9 anos. Nas redes sociais, a extrema-direita aproveitou o caso para fazer ataques, defender pena de morte ou prisão perpétua para crimes desse gênero.

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Leia a carta acima.

Redação

4 Comentários

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  1. Uma questão: o que leva uma pessoa estuprar e matar uma criança de 9 anos. Ou o casal que matou e esquartejou o filho de uma delas. Minha compreensão da mente humana não consegue.

  2. Sempre que um caso deste acontece e vejo como a dita esquerda age, percebo que ela perdeu totalmente o contato com o mundo e as pessoas reais…Um crime hediondo como o cometido merecia pena de morte sim e esta bandeira não deveria ser apenas da direita. Não tenho empatia nenhuma pela assassina e não vou ser demagogo e politicamente correto como o dr. Varella e todos aqueles e aquelas que veneraram o “abraço fraterno”. Se o mundo fosse justo a pena desta criminosa seria outra!

  3. O fato da esquerda “lacradora” se emocionar com o “abraço fraterno” só confirma que esta parcela da esquerda, infelizmente a única que tem acesso à mídia, talvez porque nunca questione o que de fato tem de ser questionado, perdeu completamente o contato com as pessoas e o mundo reais e a noção de senso do ridículo. Depois não sabem a razão da direita estar nadando de braçadas neste país infeliz. Se o mundo fosse justo a punição para essa assassina seria outra!

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