CGU dá início à renegociação dos acordos de leniência da Lava Jato

Representates da OAS, Braskem e Andrade Gutierrez compareceram à reunião com a CGU, que analisará cada pedido de acordo separadamente

Crédito: Divulgação

Nesta terça-feira (12), representantes de empresas que celebraram acordos de leniência da Operação Lava Jato se reuniram representantes da Controladoria-Geral da União (CGU), que deve analisar, caso a caso, os pedidos de renegociação apresentados pelas empresas, em cumprimento à decisão  do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça. 

Entre as participantes estavam a OAS, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Nova Participações (Engevix), Camargo Correa, Braskem, UTC e Coesa. 

Em 26 de fevereiro, Mendonça estabeleceu o prazo de 60 dias para que os órgãos públicos e as empresas interessadas renegociem os termos dos acordos de leniência da Operação Lava Jato.

Neste caso, as empresas concordam em ressarcir o erário e colaborar com investigações em troca, por exemplo, de poderem continuar a firmar contratos com a administração pública.

Os acordos de leniência da Lava Jato foram fechados na década passada. Neles, diversas empresas, incluindo empreiteiras como a Odebrecht e a gigante J&F, dos irmãos Batista, concordaram em pagar bilhões de reais em multas e em colaborar com as investigações da Lava Jato.

Em decorrência desses acordos de leniência, dezenas de executivos confessaram crimes e irregularidades em contratos com a Petrobras.

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Camila Bezerra

Jornalista

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