É hora de ousar, por Juliano Medeiros

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Foto Reprodução Youtube

É hora de ousar

por Juliano Medeiros

Pode ser inconveniente para as esquerdas que Guilherme Boulos, coordenador do MTST, ceda à pressão de diferentes setores sociais e aceite o convite do PSOL para ser candidato à Presidência da República nas próximas eleições? Esse é o tema de artigo divulgado há poucos dias pelo professor Aldo Fornazieri, um dos mais respeitados intelectuais da esquerda brasileira na atualidade. Além da qualidade dos argumentos, o ensaio do professor da FESP coloca a questão em termos transparentes e honestos, fugindo das simplificações que envolvem o tema da “unidade das esquerdas”. Por essas e outras razões, é válido dialogar com suas preocupações e apontar os limites de sua análise, propondo uma conclusão oposta à que ele sugere.

Segundo Fornazieri, o problema da candidatura de Boulos reside em dois aspectos principais. O primeiro, diz respeito ao tempo. Para ele, a liderança de Boulos “ainda está em fase de construção e não alcançou aquela dimensão nacional e popular do grande líder”. Ele destaca o líder do MTST como parte das poucas promessas do campo progressista, entre as quais também inclui Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT). Para ele, enquanto Lula tiver fôlego político e eleitoral, “esses líderes devem ser preservados e devem preservar-se, construindo e fortalecendo com sabedoria as suas trajetórias e as suas lideranças”.

Sem dúvida é um argumento honesto. A possibilidade de “queimar a largada” e expor negativamente uma liderança popular como Boulos é uma preocupação de todos e todas que apoiam a ideia da sua candidatura. Não por outra razão os debates seguem em curso no MTST, no PSOL e junto de outros movimentos sociais, artistas e intelectuais que simpatizam com sua candidatura. Definitivamente, não é uma decisão fácil. Passar da luta social à luta eleitoral é sempre um movimento complexo, sobretudo no contexto de indefinições da atual conjuntura.

O segundo aspecto levantado por Fornazieri diz respeito à regressão do enraizamento das esquerdas e seus valores no seio do povo. Segundo Fornazieri, “sendo o Brasil um país brutalmente desigual, com elevado índice de pobreza e com vastas áreas de carecimentos, os partidos, candidatos e programas orientados para a solução desses problemas tendem a ter um bom desempenho eleitoral. Mas como os partidos e sindicatos são burocráticos e superestruturais, com frágil inserção e organização de base, a sociedade civil se mostra débil na resistência aos golpes”.

A solução para isso seria um investimento no trabalho de base, onde o MTST cumpriria um papel fundamental no novo ciclo histórico. Para o professor, “deslocar, neste momento, a sua principal liderança para o teatro institucional poderá enfraquecer esta perspectiva promissora de criação de poderosas organizações sociais, como instrumentos de mudança de correlação de força, de construção de uma nova hegemonia e de mudança social e política”. Embora considere uma visão um tanto idealista dos movimentos sociais, que subestima o papel dos sindicatos e partidos políticos, não posso deixar de considerar uma preocupação justa. Afinal, ao se institucionalizar, parte das esquerdas perdeu contato com o que havia de organização popular ou, pior, estimulou esse contato tão somente na perspectiva da cooptação e do aparelhamento.

Considero ambos os argumentos – exposição precoce de uma nova liderança e necessidade de ampliação do trabalho de base – bastante razoáveis para justificar uma posição contrária a uma eventual candidatura de Boulos. Mas os considero insuficientes. Isso porque, como assinala Fornazieri ao longo de seu ensaio, não estamos falando de 2018, mas do futuro. A questão é que o futuro passa por 2018 e o que as esquerdas farão dele. Seu raciocínio, como fica demonstrado ao final do ensaio, conclui que o melhor seria uma frente democrática em torno de Lula. Na prática, significaria definir antecipadamente que o próximo ciclo político das esquerdas, ainda que sem Lula, seguiria marcado pela hegemonia do lulismo.

Ninguém diverge (nem o professor Fornazieri) que estamos vivendo uma transição para um ciclo “pós-Lula” na esquerda brasileira. No entanto, o caráter desse novo ciclo pode expressar a afirmação da hegemonia lulista – alianças com frações da burguesia, manutenção do modelo econômico primário-exportador, reformismo de baixa intensidade, mínima capacidade de promover enfrentamentos estratégicos, como a democratização das comunicações ou do judiciário – ou sua superação, apontando um novo programa e uma nova estratégia política. Isso é o que a análise de Fornazieri ignora: há uma disputa de projetos no interior das esquerdas.

Ao apontar Ciro Gomes, Fernando Haddad e Boulos como potenciais lideranças de um novo ciclo nas esquerdas, fica patente que as diferenças estratégicas e programáticas que os separam estão em segundo plano para Fornazieri. É claro que esse novo ciclo não pode ser marcado pelo antipetismo ou pela negação dos avanços conquistados nos governos liderados por Lula e Dilma. Ao se somarem à luta contra o impeachment de Dilma, partidos e setores sociais críticos ao “pacto de classes” do lulismo, como o PSOL, demonstraram generosidade e responsabilidade histórica. Mas isso não pode ser confundido com unidade estratégica em torno de um programa.

É aqui que reside o tema mais importante por trás da possibilidade da candidatura de Boulos: ele é hoje o único disposto a representar um programa e uma estratégia que apontem como horizonte algo superior ao lulismo, sem deixar de considerar os importantes avanços que o ciclo reformista proporcionou ao povo brasileiro. As demais candidaturas hoje colocadas no campo das esquerdas (Ciro, Manuela, Lula ou outro nome do PT) não querem – e talvez, não possam – ir além de uma proposta neodesenvolvimentista. Não é de espantar que hoje o único partido disposto a travar o debate aberto em torno de uma nova estratégia política é o PSOL, exatamente por não ter feito parte da coalizão em torno da qual o lulismo se desenvolveu como projeto de governo. É pouco para o tamanho do desafio? Sem dúvida. Mas em nome do argumento da “unidade das esquerdas” o que tem se buscado, muitas vezes, é interditar o surgimento de alternativas e, assim, perpetuar as mesmas práticas e o mesmo programa que mostraram seus limites com o impeachment de Dilma. Conheço as críticas do professor Aldo Fornazieri a essas práticas e sei que esse não é o seu caso.

Por fim, é justo se preocupar com o tempo dos processos, especialmente tendo em vista a preservação de jovens lideranças. Mas também é necessário aproveitar as oportunidades que a história oferece. Se estamos de acordo que 2018 marca o início de um novo ciclo para as esquerdas no Brasil, não peçam que assistamos ao jogo da arquibancada. Há uma nova geração de lutadores e lutadoras que anseiam por uma alternativa, pessoas que foram às ruas em 2016 contra o golpe mas não se veem representadas nos mesmos partidos e nas mesmas propostas que hegemonizaram a esquerda até aqui. Com paciência e responsabilidade, mas sem tibieza, devemos apostar na formação de um novo campo político, que supere as alianças e o programa do “ganha-ganha”. Esse campo precisa de uma candidatura no primeiro turno de 2018. A hora é da luta aberta contra a elite golpista que governa esse país. Sem concessões, sem acordos, sem tréguas. Um novo tempo para as esquerdas. E a cara desse novo tempo tem nome e sobrenome: Guilherme Boulos.

Juliano Medeiros – Presidente Nacional do PSOL

 
Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

17 Comentários

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  1. O curioso PSOl

    Nasce de uma dissidência do PT, mas em seu percurso político embora tenha tido um papel importante de crítica,não conseguiu ainda mostrar qual o seu projeto político. Em momentos eleitorais, não apresentou até hoje nada mais do que as críticas usuais, como se fosse o grilo falante, reafirmando sempre a critica com as alianças, mas poucas ou nenhuma proposta. Curiosamente é um partido de ação basicamente parlamentar e cioso de seus princípios, pouco dado a alianças. Um discurso que critica a falta de mobilização das massas  sem que seja um partido de mobilização das massas. Um partido sem penetração que  não mobiliza. A aproximação com Boulos  não lhe é orgânica, mas é um passo ousado, pois Boulos é essencialmente movimento popular que fala diretamente com uma parcela importante do que abstratamente se chama de massas.  Mas Boulos não é o PSOL, o PSOL quer Boulos, pelo que não tem, nem foi capaz de construir. Não vou criticar a aproximação, talvez faça bem ao PSOL.  Mas contrariamente a análise de Aldo Fornazieri, o que me preocupa não é deixar Boulos fora ou dentro, agora ou depois, mas sim de uma luta clara contra um golpe que usurpa todos os poderes constitucionais e valores democráticos do país. Uma luta que no momento se configura como uma luta eleitoral onde ou se cria um base parlamentar significativa,  ou não conseguiremos dar um contragolpe significativo. Lula não é apenas a pessoa, mas o símbolo de uma história inclusiva, de uma período virtuoso na economia e na vida de milhões de pessoas. Mesmo depois de tantos ataques o que sobra para as pessoas é o que de concreto traz as lembranças deste periódo. Apesar da pretensão global de fazer as cabeças, a mídia só tem a capacidade de reforçar os preconceitos de alguns buscando justificativas para os preconceitos. Isto não foi  capaz de varrer ou destruir as lembranças que estão ligadas a Lula . Isto faz com que,  há duas décadas, a direita seja incapaz de eleger um presidente. O discurso sem o objetivo claro de que precisaremos, não de alianças no papel, mas sim  a criação de uma força parlamentar que permita colocar alianças em outro nível e a falta de  compreensão do papel de Lula através da simples  contraposição a seu nome  é em alguns casos um oportunismo eleitoral e em outros casos um equívoco político. E é importante lembrar a todos que a direita sabe disto, e por esta razão se esforça tanto para destruir não apenas a pessoa Lula, mas tudo o que significa. Desde o mensalão passando pelo golpe, o único objetivo da direita é recontar a história. 

  2. Ousar

    Juliano coloca que: “As demais candidaturas hoje colocadas no campo das esquerdas (Ciro, Manuela, Lula ou outro nome do PT) não querem – e talvez, não possam – ir além de uma proposta neodesenvolvimentista”.

    Boulos, que é inegavelmente o maior líder de movimentos sociais nos dias atuais, terá como viabilizar a uma proposta para ir além da proposta neodesenvolmentista lastreada pela maioria do povo brasileiro sem maioria no Congresso?

    Como conseguir governar com um Congresso na sua maioria retrógrada e que deverá permanecer assim visto que, nosso sistema eleitoral é viciado e não possibilita e não valoriza a renovação dos seus quadros. A eleição para o legislativo não recebe a devida importância e infelizmente para governar necessitamos desse Congresso.

    Ousar com esse sistema eleitoral existente? Acredito que temos que ousar sempre e não apostar apenas nos momentos eleitorais, a ação da esquerda deve ser contínua, se voltar para o povo, acolher os pobres, defender os trabalhadorxs, temperar o caldo social e ser a sua voz permanente, é preciso criarmos um vínculo forte e permanente com o povo, que ele veja na esquerda um espelho que pode refletir a solução do seu sofrimento, temos que ser povo!

    Lula na sua fala aos artistas no Rio de Janeiro em 09/12/2017 disse: “Na política a gente cede quando é necessário e avança quando é possível”. E isso é a realidade. 

    Temos 35 partidos políticos no Brasil, desses podemos considerar alguns mais outros menos, mas à esquerda; o PSOL, PC do B, PDT, PT, PCB, PSTU, PCO e PPL, ou seja, 8 partidos frente a outros 27 que ocupam a faixa politicamente do centro à extrema direita, então como apostar que surja das urnas o caminho para um governo que realmente represente o povo brasileiro? 

    O momento é difícil e vai requerer de todos os partidos da esquerda muita reflexão, vai exigir que se deixe de lado o sectarismo, as ambições pessoais.

    Lula ainda tem muito apelo sentimental do povo, que o vê como um igual, como Getúlio era visto como o Pai dos pobres. É necessária uma aliança em torno, primeiro da sua absolvição e posteriormente em torno da sua candidatura à Presidência, para isso abandonar sectarismos, e então forçar que se ceda menos e se avance mais.

    Temos que aprender com a nossa história, com o suicídio de Vargas, com a deposição de Jango Goulart. As forças retrógradas burguesas sempre detonaram o projeto de nação com o povo. Sua força é imensa, na mídia, empresariado, judiciário, as elites burguesas se unem ao menor sinal do avanço popular, enquanto que a esquerda, entre si, grita e bate na mesa como em uma casa que não tem pão e todos com a razão.
    É hora de conquistar corações e mentes para um projeto popular, é hora de um trabalho de formigas, todos juntos, é hora de Eleição sem Lula é Fraude!

  3. Oportunismo pequeno-burgês.

     

    Só para entender. Boulos é a nova cara da esquerda. Pode até ser, mas não tem nada a ver com o PSOL.

    O PSOL está querendo tirar uma lasquinha da popularidade Boulos. O PSOL não suja os pés nas ruas e agora vem querer inaugurar obra alheia.

    É fato que o PT fez um monte de merda e Dilma até hoje mantém Zé Cardozo como seu advogado. Lula, o conciliador, fez o que mais sabe fazer, que é conciliar.

    Agora não há espaço para o PT jogar para as elites, é preciso mostrar o programa de governo atualizado e com propostas claras para o futuro do Brasil.

    Algumas breve perguntas. O PSOL se colocar como a alternativa por conta do esforço de Boulos é uma piada. Como seria montado um governo do PSOL? Quais seriam as alianças. Qual seria o relacionamento do PSOL com o capital financeiro? Seria algo como aconteceu com a fadinha que virou bibelô de um banco? Qual a posição do PSOL sobre o BRICs e o Mercosul? Qual a posição do PSOL sobre a exploração do pré-sal?

    Este PSOL é uma vergonha!

    1. Discordo da sua fala!
      O PSOL
      Discordo da sua fala!
      O PSOL que defende boulus é o que você tá falando sim!
      Mas existe outro PSOL que tá em ocupação! Vide terra livre !
      Tem PSOL em aldeia!
      Ceará, RJ, e aqui no Amazonas ande tem diretório que a presidente é uma kokama!
      Favor não achar que o PSOL é o que o Juliano Medeiros fala!

  4. Boulos sair candidato é uma

    Boulos sair candidato é uma maneira de se projetar politicamente e divulgar suas ideias. O que não pode é fazer aquilo que o PIÇOL sempre faz: começar a meter o pau no PT e outros candidatos e partidos da esquerda, o que o transformou em linha auxiliar da direita em diversas eleições.

  5. EMIR SADER DEFINE A

    EMIR SADER DEFINE A ESQUERDA:
    Os tempos sombrios apresentam novos desafios à esquerda. Como seguir adiante frente a tão brutais retrocessos? Como se propor um futuro de esperança diante de tanta desesperança? Como manter os princípios diante de tantas renúncias, tantos oportunismos, tantos silêncios cúmplices?

    Os tempos de reveses, de brutal ofensiva da direita, são propícios para o pessimismo, o catastrofismo, mas também para o oportunismo, o silêncio e a passividade cúmplices.

    A esquerda nunca lutou a favor da corrente. Nasceu para se opor à injustiça, à opressão, às discriminações. Nasceu para lutar pelo direito de todos, pela igualdade, pela justiça.

    A esquerda luta a partir dos seus princípios, para conquistar pelo convencimento à maioria da população, dos seus valores, das suas propostas. A esquerda está sempre do lado de quem luta pela igualdade, enquanto a direita considera a desigualdade algo natural e até positivo.

    No Brasil do século XXI, a esquerda se impôs quando conseguiu convencer a maioria dos brasileiros de que o problema fundamental do país é a extrema desigualdade, a concentração de renda, a pobreza, a miséria, a exclusão social. Convenceu e provou que é possível superar esses problemas, com o apoio da maioria da população, com o apoio ativo e entusiasta do povo brasileiro.

    Deu inicio à construção de uma sociedade em bases distintas. Avançou, mesmo sem ter conseguido resolver problemas estruturais, de que se valeu a direita para retomar a iniciativa e impor duro revés à esquerda.

    Ser de esquerda em tempos difíceis é saber valorizar os avanços e os limites que bloquearam a possibilidade de dar continuidade a esses avanços. É fazer balanços autocríticos sem se deter, retomando a luta, ao mesmo tempo, a partir do conquistado e apontando para novos objetivos.

    Há quem se caracterize por ser mórbidos coveiros da esquerda, parece que se comprazem com os reveses, como estavam incomodados com os avanços por vias que eles não previam. Não são os que fazem história. Só lamentam que ela não corra pelos trilhos que eles gostariam.

    O militante de esquerda não é um livre atirador, que opina, uma hora numa direção, outra hora na outra. O militante participa de um projeto coletivo de transformação da realidade.

    É militante de um partido, de um movimento popular, de um coletivo, de que faz parte.

    Ser de esquerda em tempos sombrios é saber vislumbrar, para mais além das névoas do presente, as nova luzes do futuro. É trabalhar com tenacidade por esse novo caminho. É aprender do passado para tirar lições no presente, projetando o futuro.

    Ser de esquerda em tempos sombrios requer força de princípios, capacidade de compreender a nova realidade, mas requer também caráter.

    2018, mais do que outros anos, testa nosso caráter de militantes de esquerda. Saberemos enfrentar os desafios, como quer que eles se apresentem, para superar os tempos sombrios e retomar os caminhos da esperança.

     

  6. Eu também anseio por um novo
    Eu também anseio por um novo tempo, mas percebo a movimentação do Psol em relação ao Boulos como mero oportunismo.. O Psol errou, perdeu o timing, e agora tenta se agarrar à liderança popular para dar um refresh nas suas bases.. .. o Psol quer salvar a si próprio..

    1. Existem outros pré candidatos
      Existem outros pré candidatos no PSOL que constroem o PSOL!
      Essa tara da US, grupo interno do Juliano Medeiros, pelo boulus tá fazendo o PSOL parecer refém do boulus!

      O PSOL não vai ser refém do PT

  7. PIÇOL???? Aquele partido

    PIÇOL???? Aquele partido cujas reuniões políticas são no apartamento da PAula LAvigne ??

    O PIÇOL virou uma caricatura de si mesmo, paladinos defensores de uma classe trabalhadora que não os conhece.

    Ahh, e ponta de lança inicial do golpe. O Golpe começou com os 20 centavos do PIÇOL.

    Se o PIÇOL for o futuro da esquerda, é claro que chegou nesse ponto sendo a esquerda que não incomoda a elite.

     

  8. Ousar é o PSOL sair do
    Ousar é o PSOL sair do governo do Clécio em Macapá que tá fazendo reforma trabalhista!
    Ousadia é fazer alguma coisa contra o aumento das mordomia na assembleia legislativa do Amapá!
    Ousar é dar voz e espaço dentro do PSOL para Nildo Ouriques!
    Sônia Guajajaras!
    Plínio Júnior!
    Hamilton!
    Ousar é dar voz para os grupos que fazem parte do PSOL e e sao da luta por moradia!
    Da luta dos povos originários!
    Ousar não é ficar refém de alguém que nem é filiado, e que já falou que sua decisão depende do Lula!

  9. Golpe de Estado versão 3° Milênio

    Recolha-se à sua insignificância, piçol.

    “Onde é o aparelho, o local da reunião dos subversivos, da esquerda?”

    “Na casa do Caetano e da Paulinha!”……

    Não faltará o DD!

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