Saídas desenvolvimentistas de recuperação
por Rui Daher
Não irei precisar, nem ao menos pesquisar em textos passados, blogueiro do GGN e colunista de “Opinião”, em CartaCapital, escrevo há muito da falência do capitalismo, ocidental ou oriental, nos moldes, hoje em dia, praticados. Seria até inútil, pois quem vem a estas páginas, sabe tanto ou melhor do que eu, da catástrofe vírus-verme, geral, mas explícita no Brasil.
Por óbvio, não tiro tais conclusões apenas de minha diminuta inteligência, mas das melhores, que logo intuíram algo de errado. Isolo a pandemia, como causa, o problema é bem anterior. Três décadas, talvez.
Não sou especialista e nem sei em quem acreditar sobre novos infectados e mortos, países, cidades, aldeolas, como é normal e preponderante hoje divulgar, fico, então, como mandam: isolado em casa.
Como é maravilhosa a língua portuguesa que nos permite tantas vírgulas numa só frase. Faz-nos sofisticados em relação ao mundo que nos acha de terceira. Táokey?
Nem mesmo procuro mais me informar sobre o ritmo de infectados e óbitos, tão obvio será o percentual entre ricos (home-office) e pobres (mobilidade precária). Uai, não estamos no Brasil?
Escrevi isso para a minha coluna semanal, em CartaCapital, versão digital. Dizem, no entanto, eu estar na tendência do futuro, e assim me levam. Só me intrigam análises aqui publicadas, em péssima linguagem e conteúdo. Há exceções, mas não faço análise jornalística. Só me surpreendo.
Então, como publicado em minha coluna para CartaCapital, nesta semana, reverbero aqui o texto, que contrapõe inteligência e burrice.
Links simplesmente apostos:
A decisão é dos leitores.
Fico com Tavito, e os muros do Sacré-Coeur, em Belô. No mais, o saco está cheio.
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