Com 63% das instalações médicas paradas, sistema de saúde em Gaza “entrou em colapso total”, declara Palestina

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Em meio a crescente de ataques aéreos israelenses nas últimas 24 horas, hospitais de Gaza tiveram que parar por falta de eletricidade e combustível

Uma cena que chocou o mundo: médico realiza coletiva de imprensa em meio aos corpos dos palestinos assassinados após ataque aéreo a um hospital batista, que deixou mais de 500 mortos. As autoridades palestinas culpam Israel pelo ataque. Foto: Reprodução/redes sociais
Uma cena que chocou o mundo: médico realiza coletiva de imprensa em meio aos corpos dos palestinos assassinados após ataque aéreo a um hospital batista, que deixou mais de 500 mortos. As autoridades palestinas culpam Israel pelo ataque. Foto: Reprodução/redes sociais

A  Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta terça-feira (24), que 46 das 72 instalações de saúde, incluindo 12 dos 35 hospitais, deixaram de funcionar na Faixa de Gaza

A situação das unidades agravou em meio ao aumento mortal dos ataques aéreos israelitas, que fez 704 vítimas fatais na região nas últimas 24 horas.

Segundo o Ministério da Saúde palestino em Gaza a falta de eletricidade e a escassez de combustível no enclave forçaram o fechamento das unidades, a maioria superlotadas.

O porta-voz palestina, Ashraf al-Qudra, declarou em coletiva de impressa nesta terça que o sistema de saúde “entrou em colapso total devido à guerra israelense”.

Segundo ele, de ontem pra hoje, “12 hospitais e 32 centros de saúde foram forçados a fechar as portas”. “Tememos que muitos mais interrompam as operações nas próximas horas por falta de combustível”, pontou.

Ashraf al-Qudra também destacou que 65 médicos foram mortos e 25 ambulâncias foram destruídas nos ataques desde 7 de outubro. Em postagem no Telegram, o ministério afirmou que no total 5.791 pessoas foram mortas e mais de 16.200 ficaram feridas, sendo 2.360 crianças e 1.292 mulheres mortas no total. 

Crianças, mulheres e idosos representam cerca de 70 por cento das vítimas”, disse, acrescentando que cerca de 1.550 pessoas estão presas sob os escombros, incluindo 870 crianças.

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Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

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  1. Ao insistir no bordão ” GUERRA DE ISRAEL CONTRA O HAMAS”, a imprensa livre de isenção do ocidecadente vai à exaustão do descaramento. Ora, o Hamas foi criado nos anos 80 e conflito já existia desde o início do século 20, portanto há cerca de 80 anos. Sejamos claros, a guerra começou quando o movimento sionista criado no final do século 19, começou a mandar levas de seguidores europeus do judaismo para se instalarem na Palestina, com a falsa alegação que eram descendentes dos judeus expulso pelo império romano e baseados na crença que Deus havia prometido a mesma para eles. A princípio começaram a operação, comprando terras na região, posteriormente tomando na marra. A partir deste ponto, os lideres palestinos perceberam as reais intenções dos sionistas e a partir desta constatação, começaram os conflitos. Assim podemos afirmar, que a guerra de Israel é contra os palestinos e não adianta usar o biombo chamado Hamas para enganar os tolos e municiar de mentiras os mal intecionados. A questão fundamental é que enquanto o estado de Israel não reconhecer que foi constituido com a usurpação das terras palestinas, não haverá paz na região, mesmo que Israel congiga destruir o Hamas e os habitantes de Gaza e outras áreas ocupadas por palestinos, pois surgirão vários novos Hamas em outros países do mundo que tenham maioria islamita. A criação de um estado palestino pode ser um paliativo para o início de um processo de paz, mas insuficiente. A paz é possível mas para tal, é crucial reconhecer os direitos dos palestinos que foram foram ignorados pelos sionistas e pasmem, com anuência da ONU, ao aprovar a criação do estado de Isreal sem a criação do palestino.

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