Folha de pagamento industrial cai 3,7% ante 2012

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O valor da folha de pagamento real na indústria brasileira caiu 3,7% no mês de novembro em relação ao visto no mesmo período de 2012, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em seu primeiro resultado negativo desde dezembro de 2009, quando a variação foi de -4,3%. De acordo com a pesquisa, a comparação foi influenciada pela elevada base de comparação, já que o valor da folha de pagamento real em novembro de 2012 cresceu 10,5%. O total acumulado em 11 meses do ano subiu 1,7% frente a igual período do ano anterior. Ao avançar 2,4%, o total acumulado nos últimos 12 meses assinalou resultado abaixo do registrado nos meses de setembro (3,8%) e outubro (3,7%).
 
A avaliação mensal mostra que o valor da folha de pagamento real ajustado sazonalmente subiu 2,6% frente ao visto no mês anterior, eliminando o recuo de 0,8% observado em outubro último. O levantamento destaca que, nesse mês, é possível apurar a influência da expansão de 2,1% registrada pela indústria de transformação, uma vez que o setor extrativo apontou recuo de 1,4%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria assinalou crescimento de 1,1% na passagem dos trimestres encerrados em outubro e novembro e interrompeu a trajetória descendente iniciada em julho último.
 
Na comparação com novembro de 2012, o valor da folha de pagamento real apontou resultados negativos em 13 dos 14 locais investigados, em especial nos dados apurados em São Paulo (-4,4%), seguido pelas reduções vistas na Região Nordeste (-4,9%), Paraná (-4,7%), Santa Catarina (-4,2%) Rio Grande do Sul (-2,9%), Rio de Janeiro (-2,9%) e Minas Gerais (-2,2%). Em sentido contrário, a única contribuição positiva foi assinalada pelo Espírito Santo (0,5%).
 
Setorialmente, ainda no índice mensal de novembro de 2013, o valor da folha de pagamento real no total do país recuou em 13 dos 18 ramos investigados, com destaque para alimentos e bebidas (-5,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-9,4%), produtos de metal (-9,3%), máquinas e equipamentos (-3,5%), outros produtos da indústria da transformação (-10,5%), produtos têxteis (-9,1%), meios de transporte (-2,0%) e papel e gráfica (-4,2%). Por outro lado, os impactos positivos mais relevantes foram observados em produtos químicos (2,2%), metalurgia básica (1,5%) e indústrias extrativas (1,1%).
 
No índice acumulado dos 11 meses de 2013, o valor da folha de pagamento real apresentou taxas positivas em dez dos 14 locais pesquisados. A maior contribuição positiva sobre o total da indústria foi registrada por São Paulo (1,5%), vindo a seguir Região Norte e Centro-Oeste (3,8%), Rio de Janeiro (3,1%), Rio Grande do Sul (2,9%), Santa Catarina (2,9%), Minas Gerais (1,5%) e Paraná (1,7%). Em sentido contrário, os impactos negativos foram assinalados por Região Nordeste (-1,2%), Pernambuco (-3,6%), Bahia (-1,4%) e Espírito Santo (-0,4%). 
 
Setorialmente, o valor da folha de pagamento real avançou em 11 das 18 atividades pesquisadas, impulsionado, principalmente, pelos ganhos vindos de alimentos e bebidas (3,5%), produtos químicos (4,5%), indústrias extrativas (5,4%), borracha e plástico (4,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (2,8%), máquinas e equipamentos (1,1%) e meios de transporte (0,6%). Por outro lado, os setores de produtos têxteis (-1,4%), de produtos de metal (-0,7%) e de madeira (-2,7%) exerceram as influências negativas mais relevantes sobre o total nacional.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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