Investimento estrangeiro chega a US$ 6 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O volume de investimento estrangeiro direto (IED) apurado em maio apresentou US$ 6 bilhões em ingressos líquidos, segundo dados divulgados pelo Banco Central. Os ingressos líquidos em participação no capital de empresas no País atingiram US$4,6 bilhões, enquanto os desembolsos líquidos de empréstimos intercompanhias totalizaram US$ 1,4 bilhão. Nos doze meses encerrados em maio, os ingressos líquidos de IED somaram US$ 66,5 bilhões, equivalentes a 2,93% do PIB (Produto Interno Bruto).

Os investimentos estrangeiros em carteira apresentaram entradas líquidas de US$ 6,3 bilhões em maio, compostos por ingressos líquidos de US$ 6,6 bilhões em ações, e saídas líquidas de US$ 279 milhões em títulos de renda fixa. Os investimentos em títulos de renda fixa negociados no País somaram saídas líquidas de US$ 32 milhões. Já as amortizações líquidas de bônus públicos negociados no exterior somaram US$ 57 milhões, integralmente no âmbito do programa de recompras em mercado secundário.

As saídas líquidas de notes e commercial papers atingiram US$ 189 milhões no mês, com desembolsos de US$ 411 milhões e amortizações de US$ 600 milhões. Não houve operações em títulos de renda fixa de curto prazo negociados no exterior.

Os investimentos brasileiros diretos no exterior somaram aplicações líquidas de US$ 2,6 bilhões, compreendendo US$ 4,7 bilhões em aquisição de participação no capital de empresas no exterior, enquanto os ingressos líquidos provenientes de empréstimos intercompanhias registraram retornos de US$ 2,1 bilhões.

Os outros investimentos brasileiros no exterior apresentaram aplicações líquidas de US$ 4,2 bilhões, compreendendo, dentre outros, redução de US$ 1,5 bilhão no saldo de depósitos mantidos por bancos brasileiros no exterior, e expansão de US$ 2 bilhões nos depósitos mantidos por empresas não financeiras. As concessões líquidas de empréstimos e créditos comerciais de curto prazo ao exterior atingiram US$ 3,8 bilhões no mês.

Os outros investimentos estrangeiros no País somaram ingressos líquidos de US$ 2,2 bilhões. O crédito comercial registrou ingressos líquidos de US$ 550 milhões, concentrados em operações de curto prazo. Os empréstimos de médio e longo prazos totalizaram ingressos líquidos de US$ 1,7 bilhão, destacando-se os desembolsos líquidos de empréstimos diretos, com um total de US$ 1,2 bilhão.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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