
O caso das joias não é o único que ameaça o ex-presidente por seus abusos e ações golpistas durante o exercício do mandato. O feriado de 7 de setembro do ano passado pode levar Bolsonaro (PL) a outra condenação no âmbito eleitoral.
Segundo informações da jornalista Renata Galf, da Folha de S. Paulo, além da acusação de abuso de poder político e econômico e uso irregular dos meios de comunicação, a alegação agora é de que Bolsonaro teria se aproveitado da estrutura administrativa e de recursos públicos enquanto chefe de Estado, para benefício da campanha da chapa que fracassou.
Já o feriado de 2021, foi o ápice do discurso golpista protagonizado pelo ex-presidente. À época, ameaçou o Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que abandonaria a Presidência apenas morto, bem como realizou lives contra a lisura do sistema eleitoral brasileiro.
Tais ações levaram à abertura de três Aijes (ações de investigação judicial eleitoral) e de uma representação eleitoral. Tal efeito destas mira seus aliados, como o candidato a vice da chapa, Walter Braga Netto, e o então vice-presidente Hamilton Mourão, já que Bolsonaro foi declarado inelegível em junho desse ano.
O partido PDT, a coligação de Lula e a deputada Soraya Thronicke (Podemos-MS) foram os responsáveis por apresentar as ações.
Outros crimes de Bolsonaro
Confira abaixo, as 5 principais linhas de investigação da PF contra Bolsonaro.
(1) ataques virtuais a opositores;
(2) ataques às instituições, às urnas eletrônicas e à higidez do processo eleitoral;
(3) tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023, e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
(4) ataques às vacinas contra a Covid-19 e às medidas sanitárias na pandemia;
(5) uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens.
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