Ato em defesa das empresas públicas é programado para segunda-feira

De iniciativa do senador Paulo Paim (PT-RS), evento protesta contra projetos de privatização em andamento no governo Bolsonaro

Plenário do Senado Federal – Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Da Página da CUT

Ato em protesto contra a venda de estatais será no Senado, dia 13 (segunda)

Escrito por: Redação CUT

Depois de concluir o processo de venda da Eletrobras nessa quinta-feira (9), levantando um total de R$ 29,29 bilhões, apesar dos eletricitários afirmarem que a estatal está sendo vendida, no mínimo, R$ 40 bilhões abaixo do valor, o governo de Jair Bolsonaro (PL) prepara um ataque ainda este ano a outras quatro empresas públicas: o porto de Santos, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de Belo Horizonte e do Recife e a Ceasaminas.

Diante desse processo de destruição do patrimônio, lesivo ao povo brasileiro, haverá um ato na Comissão de Direitos Humanos, do Senado Federal, a partir das 10h30, na próxima segunda-feira (13).

A iniciativa é da Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e tem o apoio do senador Paulo Paim (PT-RS). O evento marca ainda a ampliação da defesa em torno Petrobras, que está sob ameaça de privatização. Também será lançado O livro “O Futuro é Público”, produzido em parceria com a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e com a coautoria de Rita Serrano, coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas.

O avanço das privatizações

A privatização da CBTU de Belo Horizonte está avançada, com previsão de que o edital seja publicado em agosto, enquanto a CBTU do Recife deve ficar para o fim do ano.

A desestatização da Ceasaminas, centro de abastecimento na região metropolitana de Belo Horizonte, aguarda a modelagem em análise neste momento pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Para dezembro, deve ficar a privatização do Porto de Santos. Essas informações foram dadas pela Secretária de Desestatização e Desinvestimento (SDD) do Ministério da Economia, Marília Garcez, ao jornal Valor Econômico.

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