Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (30), faltando 33 dias paras o primeiro turno das eleições de 2022, mostra que Lula (PT) continua liderando a corrida presidencial com mais de 8 pontos de vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL). Além disso, o levantamento apresenta uma má notícia para os entusiastas da “terceira via”, ao mostrar que a candidata Simone Tebet (MDB) perderia para Bolsonaro no segundo turno.
Em um segundo turno, Bolsonaro só venceria contra Tebet, com 41,6% das intenções de voto contra 35% da senadora. Hoje, a vantagem de Bolsonaro é 6,6 pontos sobre Tebet. Em maio, essa diferença era de 9,1 pontos.
Preferido da maioria dos brasileiros no pleito previsto para outubro, Lula venceria Ciro Gomes, Bolsonaro e Tebet. Contra Lula, com 50,1% das intenções de voto, Bolsonaro somaria 38,8%. Em maio, a diferença entre os dois era maior, de 14 pontos.
Já num embate entre Ciro (44,1%) e Bolsonaro (39,8%) haveria um empate dentro da margem de erro, que é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A diferença entre os candidatos é de 4,3 pontos. Há três meses, o ex-ministro tinha vantagem de 6,4 pontos.
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Pesquisa estimulada
A pesquisa estimulada, quando são apresentados os nomes dos candidatos à Presidência da República aos entrevistados, Lula lidera as intenções de voto com 42,3%, seguido por Bolsonaro que tem 34,1%.
Ciro Gomes registrou 7,3% e Tebet ficou com 2,1%.
O empresário Pablo Marçal (Pros) teve 0,4%; o cientista político Luiz Felipe D’Avila (Novo), 0,3%; o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), 0,2%; e o técnico em mecatrônica Leonardo Péricles (UP) e a sindicalista Vera Lucia (PSTU), 0,1% cada. Os demais candidatos não pontuaram.
Considerando a margem de erro, esses últimos cinco candidatos empatam tecnicamente com Tebet, mas não com Ciro.
Este nicho da pesquisa não pode ser comparado com o anterior, de maio, porque houve mudança na lista dos candidatos.
A pesquisa feita pelo Instituto MDA, contratada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), ouviu 2.002 eleitores de forma presencial, entre os dias 25 e 28 de agosto. O nível de confiança é de 95%. O custo foi de 197.400,00.
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Tebet ainda vai ser presidente.
A Vera Lúcia, se alguém conhecesse, talvez votasse nela. O problema é que ninguém nunca viu a Vera Lúcia. Na política a igualdade é tudo!
( o que não temos)
Ouvi na tv que Simone Tebet quer se tornar mais conhecida pelo eleitor; então decidi “ajudá-la”:
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Ela foi eleita senadora pelo Mato Grosso do Sul pela primeira vez em 2014 e faz parte da bancada ruralista. Filha do ex-senador Ramez Tebet, que a lançou na política.
Seu principal projeto pede a suspensão das demarcações de terras indígenas e o pagamento de indenizações para fazendeiros invasores – por sinal, ela é dona de um latifúndio em Caarapó (MS), município conhecido pelos episódios de violência contra os indígenas, e é suspeita de ser uma dessas invasoras.
Seu marido, Eduardo Rocha, é deputado estadual e foi um dos nomes mais atuantes da CPI da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul contra o conselho indigenista missionário (Cimi), entidade conhecida por denunciar a violência de ruralistas contra os povos indígenas.
Ajudou a eleger o Bozo e ainda faz parte de sua base de apoio, embora candidata. Apesar de seu slogan ser “mulher vota em mulher”, votou contra Dilma no processo de impeachment e ajudou Aécio Neves a se safar do processo que respondia por ter pedido dois milhões para Joesley Batista.
Também votou a favor da PEC do Teto de Gastos, das Reformas Trabalhista e da Previdência, e do orçamento secreto.