Defendida por Marina, energia solar enfrenta problemas na Alemanha

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – A revisão da matriz energética brasileira para dar evidência às fontes renováveis é uma das principais bandeiras da candidata Marina Silva (PSB). Em seu programa de governo, no capítulo sobre “Economia para o desenvolvimento sustentável”, Marina, ao defender especificamente a energia solar, aponta que o “Brasil é o país com maior quantidade de radiação no mundo”, mas pouco tem aproveitado desse potencial.

“O lugar menos ensolarado do país recebe 40% mais energia que o lugar mais ensolarado da Alemanha, um dos países que mais investiram nessa fonte nas últimas décadas”, destaca a presidenciável. Ela promete, em seguida, que, se eleita, irá romper com os entraves à adoção desse modelo, a começar por uma revisão no cálculo do ICMS.

“Embora seja assunto da alçada estadual, o governo federal negociará com governadores mudanças de taxação da energia produzida por placas fotovoltaicas em um programa específico. Além disso, o custo elevado dos equipamentos pode ser atenuado por incentivos fiscais ou subsídios devidamente explicitados no orçamento do setor público, de modo que a adesão se torne atrativa”, resume.

Mas criar incentivos fiscais ou subsídios para alavancar a produção de energia solar no Brasil pode não parecer tão simples quanto parece. Na Alemanha, por exemplo, o resultado da implementação da EEG 2.0 (a Lei das Fontes de Energia Renováveis alemã), em agosto desse ano, foi a elevação do preço da energia elétrica puxada pela expansão da solar, e consequentes pedidos de revisão emergencial, antes que o programa desestimulasse a indústria.

Em artigo reproduzido pelo GGN nesta segunda (1/9), Ronaldo Bicalho, pesquisador do Grupo de Economia da Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, explica que essa tarifa alemã não é tão competitiva quando comparada aos preços praticados nos Estados Unidos, por exemplo.

“Mesmo não tendo que pagar 100% das taxas de incentivos às renováveis, em função de um mecanismo de proteção às indústrias intensivas em energia, os grandes consumidores alemães têm de pagar uma tarifa de €100 por MWh, ao passo que nos Estados Unidos o consumidor industrial paga em média  menos de €55 por MWh. No caso do consumidor industrial alemão médio, sem o mecanismo de proteção, esse valor atinge €145 por MWh”, frisa o especialista.

Diante do cenário inesperado, o governo foi pressionado a reduzir as subvenções às renováveis, “em nome da manutenção da competitividade da indústria alemã”. Para Bicalho, a comunidade alemã se deu conta de que “não se trata apenas de reduzir as emissões de CO2 para fazer face ao aquecimento global, trata-se de fazer isso sem sacrificar a competitividade da indústria.”

Leia mais: As mudanças da política alemã de incentivo às energias renováveis

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

50 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

      1. POIS É……….

        por falta de argumento melhor, se bate o bumbo do mensalão, desde 2006………

        e tome PT………..vamos ganhar de novo.

  1. Mais um “sim” de Marina que pode virar um “não”
    A Bíblia ensina: “Seja o seu sim, sim, e o seu não, não, o que passar disso vem do Maligno”. Então, o que dizer da postura de Marina que nunca afirma nada com segurança?

    1. Podemos dizer que é insensato

      Podemos dizer que é insensato misturar política com religião…

      Por essas e outras que os candidatos precisam ‘desbaratinar’ questões polêmicas, ou perdem os votos dos fiéis do Malafaias, Macedo, RR e outros…

  2. aquecimento solar

    Gerar eletricidade com luz solar (energia fotovoltaiica) ainda é muito caro. Mas usá-la para aquecimento de água é extremamante barato. Exceto nos locais muito quentes, tipicamente um terço da energia elétrica de uma casa é gasto com chuveriro elétrico. O investimento com a instalação do sistema de aquecimento se paga em quatro anos com a redução da conta d luz. Poderia ser formulado um projeto em que as companhias de eletricidade financiassem instalação em massa de aquecedores solares nas casas e prédios residenciais, para serem pagos nas contas de luz. Mesmo considerando os juros, em seis anos o financiamento seria pago sem aumento na conta, e daí em diante o morador teria uma economia considerável.

    1. Todas as casas do “Minha Casa Minha Vida”, são entregues com

      Todas a s casas do “Minha Casa Minha Vida”, são entregues com aquecedores solares. Esta informação a dita grande imprensa (PIG ou segundo o candidato Levy Fidelis – as penas vendidas) não informam. Então este benefíco já faz parte do programa de moradias do governo trabalhista.

       

    2. Todas as casas do “Minha Casa Minha Vida”, são entregues com

      Todas a s casas do “Minha Casa Minha Vida”, são entregues com aquecedores solares. Esta informação a dita grande imprensa (PIG ou segundo o candidato Levy Fidelis – as penas vendidas) não informam. Então este benefíco já faz parte do programa de moradias do governo trabalhista.

       

      1. Não é só a grande imprensa. O

        Não é só a grande imprensa. O próprio governo e o PT não informam. Precisam falar disso no programa eleitoral.

        Dilma também poderia criar um programa de incentivo para instalação desse equipamento em casas que não façam parte do “Minha Casa, Minha Vida”.

        Se utilizar o aquecimento solar apenas para o banho, mas mantendo o chuveiro elétrico, mesmo em regiões que não tenham grande insolação, já é uma ajuda. Se puder usar o chuveiro com a chave no “verão” em pleno inverno, já reduz em 50% o consumo de energia do mesmo. Se no verão, puder usar com a chave desligada, redução de 100%.

    3. Só há um pequeno problema….

      Daniel, só há um pequeno problema, aquecedores solares só funcionam quando tem sol, na região norte e nordeste brasileiro os aquecedores funcinam muito bem, mas lá o pessoal não precisa muito, pois a água da rede pública já vem quente.

      Na região sul onde o consumo é mais intenso, quando não tem sol é necessário utilizar boilers elétricos para aquescer a água e o consumo destes é muito alto (mais que um chuveiro elétrico).

      O melhor seria gerar energia elétrica para o transporte público, pois a eficiciência de motores elétricos é muito alta e usar GNP para aquecer a água, pois também a eficiência é alta.

      Há muita picaretagem na área de energias renováveis, há pouco tempo atrás um professor de uma respeitável universidade pública, com o patrocínio de fabricantes de chuveiros elétricos, fez uma pesquisa em que comparava os custos de chuveiro elétrico e a gás. Ele chegou a conclusão que o chuveiro elétrico era mais econômico, porém não mostrava no trabalho que as pessoas que utilizavam o chuveiro a gás ficavam mais tempo debaixo do chuveiro, pois além de mais quente a quantidade de água que escorria era maior, ou seja o pessoal que ficava tomando banho de pingos debaixo do chuveiro elétrico saía logo e gastava menos energia, já o do chuveiro a gás só saía quando vinha outro para tomar banho!

      Há muita mentira sobre as energias renováveis!

  3. Os pássaros queimados pelas usinas solares

    Já havia sido notícia em fevereiro, e voltou a ser notícia há poucos dias:

    http://www.anda.jor.br/21/08/2014/usinas-energia-solar-queimam-passaros-pleno-voo

     

    Usinas de energia solar queimam pássaros em pleno voo

    21 de agosto de 2014 às 10:00

     

    Foto: AP Photo/U.S. Fish and WILDLIFE Service

    Foto: AP Photo/U.S. Fish and WILDLIFE Service

    Usinas de energia solar, conhecidas como alternativas energéticas com menos impacto ambiental, têm queimado pássaros em pleno voo nos Estados Unidos.

    Investigadores federais de proteção à vida selvagem que visitaram no ano passado a usina BrightSource Energy, a maior planta solar do mundo, que fica no deserto de Mojave, verificaram que pássaros queimavam e caíam sobre o local, em média, a cada dois minutos.

    Agora, esses investigadores pedem que planos de ampliação da usina sejam paralisados até que se possa verificar a extensão total das mortes de pássaros. Enquanto a BrightSource estima que ocorram cerca de mil mortes por ano, um especialista do grupo ambientalista Center for Biological Diversity calcula que ocorram até 28 mil mortes anualmente.

    Para Garry George, diretor de energias renováveis da organização ambiental Audubon Society, focada na preservação dos pássaros, as mortes são alarmantes. “É difícil dizer se é a localização ou a tecnologia”, diz. “É preciso ter cautela.”

    As mortes das aves mostram que a busca por uma energia limpa por vezes pode provocar danos ambientais inadvertidamente. Fazendas solares têm sido criticadas também por seus impactos sobre as tartarugas do deserto e os parques eólicos já foram apontados por matar pássaros, inclusive numerosas aves de rapina.

    “Levamos esse assunto muito a sério”, disse Jeff Holland, porta-voz da empresa NRG Solar, de Carlsbad, na Califórnia. Trata-se de uma das três empresas por trás da usina. A outra empresa é o Google.

    A usina de US$ 2,2 bilhões, inaugurada em fevereiro, tem por mais de 300 mil espelhos, cada um do tamanho de uma porta. Eles refletem os raios solares em direção a três torres, que se elevam a uma altura de até 40 andares. A água dentro das torres é aquecida para produzir vapor, que aciona turbinas que geram energia elétrica suficiente para suprir 140 mil casas.

    Os raios solares refletidos pelos espelhos são brilhantes o suficiente para atrapalhar pilotos chegando ou saindo de Las Vegas e de Los Angeles.

    Especialistas afirmam que a usina pode ser uma grande armadilha para a vida selvagem: a luz refletida pelos espelhos atrai insetos que, por sua vez, atraem pássaros que morrem devido aos intensos raios de luz.

    Defensores da energia solar estão lutando para evitar que as mortes dos pássaros forcem uma pausa na construção de novas usinas, no momento em que eles veem que a tecnologia está a ponto de tornar-se mais acessível e disponível, de acordo com Thomas Conroy, especialista em energias renováveis.

    Para ele, a diversidade de tecnologias e de fontes energéticas é essencial. “Ninguém deve argumentar que devemos usar só carvão, só energia solar, só energia eólica ou só energia nuclear. E cada uma dessas tecnologias tem uma longa lista de prós e contras.”

  4. Enquanto isso, nos Estados Unidos…

    1) O Tea Party quer ajudá-lo a ir para Solar

    As companhias de eletricidade estão travando uma guerra contra a indústria solar. Mas o movimento de energia limpa encontrou um aliado inesperado na sua luta.

    Continua aqui: http://www.slate.com/articles/news_and_politics/politics/2014/04/oklahoma_sb_1456_why_the_tea_party_is_fighting_for_solar_power.html
     

    2) Tea Party e Sierra Club se unem para apoiar a energia solar na Geórgia

    Aqui está um enigma para incomodar os políticos de Washington: Quando é que os republicanos do Tea Party estão juntos com os ambientalistas do Sierra Club?

    A resposta está no seu apoio à energia solar. A coalizão do Chá Verde (The Green Tea Coalition), um grupo com sede na Geórgia, está revivendo uma ligação do Partido Republicano com o Sierra Club, que remonta mais de um século, para o presidente Theodore Roosevelt. Seu objetivo é reacender apoio à conservação ambiental e combater o poder de mercado das concessionárias tradicionais, impulsionando fontes alternativas de energia, especialmente energia solar. “Algumas pessoas têm chamado esta aliança de profana”, diz Debbie Dooley, uma co-fundadora da coalizão e dos Patriotas do Tea Party de Atlanta. “Estamos de acordo sobre a necessidade de desenvolver energia limpa, mas não muito além disso.”

    Continua aqui: http://www.businessweek.com/articles/2013-11-27/tea-party-sierra-club-unite-to-support-solar-energy-in-georgia

     

    Comentário: o Tea Party entrou nessa por um valor genuinamente liberal, de combate aos monopólios das companhias distribuidoras, pelo direito dos consumidores terem independência frente a elas.

     

     

     

  5. A proposta de Marina e seus

    A proposta de Marina e seus aliados para o setor de energia, “realinhamento da política energética para focar nas fontes renováveis e sustentáveis, tanto no setor elétrico como na política de combustíveis, com especial ênfase nas fontes renováveis modernas (solar, eólica, de biomassa, geotermal, das marés, dos biocombustíveis de segunda geração);  redução do consumo de combustíveis fósseis”, para um país do tamanho e da potencialidade do Brasil, me parece coisa de natureba doidinho de ONG ou de afilhado de usineiro, de gente que desconhece completamente o setor energético ou daquela tradicional casagrande dos setores que muito lucrarão com gasolina a R$5,00 o litro para justificar um preço absurdo do álcool.

    De fato a aplicação pura e simples da temeridade proposta causaria o caos no setor energético do país com seríssimas e comprometedoras consequências a curto, médio e longo prazos.

    A grande vantagem do Brasil em futuro, em potencial energético, em custo, em produção, para atender o consumo e exportação, para alavancar a economia, está no melhor aproveitamento do binômio hidroeletricidade + petróleo(pré-sal), qualquer alteração nisso refletirá em volumes infinitamente inferiores de produção de energia a custos estratosféricos. 

    Vade retro!

     

    1. O pessoal que escreveu isto

      O pessoal que escreveu isto são competamente ignorantes em termos de energia.

      Geotérmica só em países em que há vulcanismo (precisa-se de um gradiente de 300ºC para gerar energia).

      Maremotriz, deposi de mais de cinquenta anos de inalguração da primeira usina maremotriz no mundo há menos de uma dezena funcionando, e o mais importante precisa ter maér altas (maiores de 5 metros) que são extremamente raras no Brasil.

      Energia de ondas, apesar de pesquisas de mais de 130 anos até hoje não há em todo o mundo nenhuma operação comercial deste tipo de geração.

      Mais uma mentira no program da Marina.

    2. O problema da proposta é que

      O problema da proposta é que ela é um contrasenso em sí.

      Veja bem. Ela diz que quer redução do consumo de combustíveis fósseis.

       

      E depois ainda diz que vai:

      dos biocombustíveis

      de biomassa

       

      Isso é um contra senso total!!!

       

      Mas tudo bem. Ninguém ta nem aí.

       

  6. Muita hora nessa calma.

    A ânsia de atacar a candidata está matando uma boa idéia.

    Situado nos trópicos, o Brasil tem uma vantagem muito grande para o emprego de energia solar. Basta focar apenas no chuveiro elétrico, um vilão para os consumidores de baixa renda, que não possuem meios para instalar painéis de aquecimento d’água e assim aliviar a conta de energia. O chuveiro elétrico também é um vilão para as companhias de eletricidade administrar a hora de pico.

    Um diferencial de mais de 40% de geração de energia, em relação a Alemanha, não é nada desprezível. Se os alemães tivessem um diferencial dessa ordem, talvez dispensassem suas políticas de subsídios nessa área, pois a competitividade estaria assegurada.

    1. “Energia limpa” é uma contradição em termos

      Almeida, coloquei a questão dos pássaros incinerados para salientar algo que é ponto pacífico para mim: não existe como gerar energia em larga escala sem que impactemos o meio ambiente. Tenho certeza que o pessoal que bolou as usinas solares nunca havia pensado nos impactos secundários da usina; pensaram só no fato de que, para gerar energia, teríamos emissões zero e ponto final. Enquanto isso, sei que quando lagos de diversas hidrelétricas foram criados, equipes das próprias empresas geradoras de eletricidade saíam catando todos os animais que pudessem para recolocá-los em outras áreas verdes semelhantes às inundadas.

      Por outro lado, o governo poderia muito bem subsidiar a produção de aquecedores solares, se só se tratar de estimular seu uso pelas populações de baixa renda. As pessoas teriam água quente do mesmo jeito, sem que tivéssemos maiores impactos ambientais.

      1. Engano

        Voce acha realmente que hidreletricas são menos poluidoras que a energia solar, pois voce esta enganado, pois são tão poluidoras quanto. 

        Ha impactos secundarios ambiental nas hidreletricas, eis algum:

        Voce viu retirando animais, aquilo era estrategia de marketing, apenas para ingles ver, so 10% dos animais foram salvos.

        perda de florestas e area agricultavel, perda de pontos turisticos importantes, 7 quedas

        Ha uma grande liberação de CO2, das florestas submersas.

        Estinçao de especies animais, o boto chines foi declarado estindo em 2007 apos a construção da hidreletrica de tres gargantas, este é o primeiro boto declarado estinto pela ação direta do homem.

        Infelizmente toda a atividade humana causa impacto no ambiente ( meio ambiente não é mais utilizado para representar a natureza), pois da a ideia errada de que o homem esta a parte em relação aos fenomenos naturais não sendo influenciados pelos mesmos.

        1. Geração de CO2, não!

          Os dados sobre geração de CO2 em hidroeletricidade foram objetos de um grande projeto de pesquisa levado por mais de 100 pesquisadores e diversas universidades brasileiras, provou-se através da experiência que a geração de CO2 nos trópicos é praticamente igual a nos países de clima temperado, logo dizer que uma usina hidrelétrica gera CO2 em excesso está totalmente ERRADO.

          1. Ele fez confusão com Jirau e

            Ele fez confusão com Jirau e seu METANO das florestas submersas. Isso não tem qualquer relação com CO2 e aquecimento global. Tem a ver exclusivamente com camada de ozônio.

             

             

            Hoje, desmatam antes de alagar ok.

            Idéia de génio né. 

            Sim, não foi desmatado, em Jirau, e acarretou neste DESASTRE porque não obtiveram licença para desmatar pelo IBAMA.

            Portanto, os responsáveis pelo DESASTRE são OS PRÓPRIOS ambientalistas!

            E agora ficam eles mesmo dizendo que a fonte é um desastre porque o desastre aconteceu. Aconteceu por causa deles!!!!

             

            A mesma ladainha sobre depósitos de dejetos radioativos definitivos. Eles dizem que não pode ampliar a geração nuclear porque não há depósitos definitivos. Não há porque ELES IMPEDEM!

            Bom, vontando ao assunto…

            Mas o fato é que é possível fazer uma conta de quanto CARBONO é lançado a artmosfera para construir algo.

            Mas o que não pode é confundir conceitos. Uma coisa é emitir para construir(emitiu e acabou), outra é emitir para operar.

  7. E a energia eólica?

    Passaros são atingidos por pás de turbinas eólicas, em parques eólicos.

    As turbinas eólicas emitem ruídos residuais – poluição sonora – para as redondezas.

    Um parque eólico provoca desmate numa área considerável – para ser viável economicamente a “usina” eólica – afetando flora e fauna.

    Um parque eólico é feio demais – poluição visual.

    Para se fazer essas pás são utilizadas resinas que afetam a pele e o aparelho respiratório dos trabalhadores – é altamente prejudicial ao meio-ambiente do trabalho.

    Em suma, não sou contra energias limpas, sou a favor mesmo da eólica, mas elas não são tão limpas assim.

    Não existe almoço gratis mesmo. Há sempre prós e contras.

    1. As pás não são recicláveis

      Outra problema dos aerogeradores é que suas pás têm um tempo de vida útil e precisam ser substituídas periodicamente. E o material com que as pás são feitas é basicamente resina epóxi, um material que não pode ser reciclado após sua utilização. Seu destino final é o lixo. Onde vamos jogar essas pás quando seu tempo de vida útil terminar?

    2. Verdade

      Tem de ser multimodal. É perda de tempo e romantismo exagerado descartar qualquer um dos modelos. Termos e Nucleares inclusas como últimos recursos, pois geram energia sem depender de condições sazonais. Para o futuro, Geotermais e as usinas das marés despontam. PCHs de montão seriam mais interessantes a curto prazo.

    3. Infra-som!

      O ruído emitido pelas usinas eólicas são infra-som, os mesmos que os elefantes utilizam para se comunicar e os mesmos em que estão sendo feitas armas não letais para a contensão de tumultos. (vide arma sônica de freqüência ultrabaixa FUB).

  8. Alguns dados quantitativos sobre fontes de energia.

    Fala-se muito sobre energia sustentável, mas nunca se contabiliza corretamente quanto uma forma de produção é mais sustentável do que a outra ou como é a evolução da sustentabilidade em longo prazo de uma forma em relação à outra.

    Há um índice quantitativo que é difícil de calcular, porém seu resultado define não só a situação atual, mas como a evolução da forma de produção de energia, este índice se chama EROI (Energy Return On Investment).

    A definição do índice é simples, pois trata-se de uma relação entre a energia produzida e a energia consumida para a sua produção, ou seja, se para se extrair 100kW de energia é necessário 10kW de insumos (considerando toda a cadeia) o EROI desta fonte é 10.

    Este índice leva em conta, por exemplo a quantidade de aço que é consumida num aproveitamento qualquer, descrita esta quantidade de aço não em toneladas ou em dólares, é descrita em termos de kW.

    Quantificando-se os insumos e todo o consumo de energia até o consumidor final, não é necessário se preocupar mais com as variações da moeda, pois a relação entre energia produzida e a energia consumida independe se foi pago 100 ou 200 pelo produto, mas sim se ele consome 100kW ou 200kW.

    O EROI é útil por se comparar alternativas de produção de energia e verificar a tendência histórica na extração desta energia. A tendência histórica é importante a medida que se o EROI cresce significa que o combustível encontra-se escasseando e o custo energético de extração aumenta.

    Para dar uma ideia deste índice, vou colocar em ordem decrescente de eficiência energética os EROI de diversas fontes (dado da Wikipedia)

    Tipo de fonte                                                                         Ano     EROI

    Hidroeletricidade                                                                   100

    Carvão USA                                                                           80

    Nuclear (enriquecimento por centrifugação)                                   50-75

    Petróleo                                                                     1990    35

    Petróleo apertado                                                                  20-10

    Eólica                                                                                     18

    Petróleo                                                                     2005    14,5

    Petróleo                                                                     2007    12,0

    Gás natural                                                                2005    10,0

    Nuclear (enriquecimento por difusão)                                 10,0

    Fotovoltaica                                                                          6,8

    Álcool de cana                                                                      5,0

    Areias betuminosas                                                              4,0 – 6,0.

    Óleo de xisto                                                                         1,5-4,0

    Biodiesel                                                                               1,3

     

    Como se vê, realmente os hidrocarbonetos que no início do século XX tinham um EROI de mais de 100 estão caindo rapidamente para valores em torno de 10, por outro lado se tem a energia gerada por hidroeletricidade e a nuclear com valores de 100 a 50.

    Como o petróleo e a energia nuclear necessitam de insumos que são finitos (salvo que se modifique os processos de geração de energia nuclear) e que energia fotovoltaica, álcool de cana, biodiesel são sistemas que tendem a se inviabilizar com o tempo (falta de minerais para os fotovoltaicos) ou são totalmente inviáveis (Biodiesel).

    Logo se quisermos energia barata, sustentável devemos pensar em primeiro lugar na hidroeletricidade em segundo na hidroeletricidade e em terceiro na eólica. Talvez com o tempo, com ganhos tecnológicos (dependente de pesquisas) a fotovoltaica pode entrar na lista.

  9. Haja recursos

    Sra. Marina Osmarina, onde vai ser arrumado tanto dinheiro para suas propostas, q são chamadas de compromissos (debate SBT)? Compromissos com quem?

  10. Se até a Alemanha caiu no conto da carochinha…

    A Marina então…. Coitadinha.

    O conto da carochinha acabou há tempos. CO2 antropogênico não impacta em aumento da média da temperatura na terra. 

    Será que vai nascer um ambientalista sério que sabe fazer conta?

    E a maioria dos políticos ainda se orienta nesta falácia para conduzir suas ações públicas. 

     

     

    1. Aquecimento Global
      O conteúdo do Instituto CarbonoBrasil possui direitos reservados, porém é liberado para organizações sem fins lucrativos desde que seja citada a fonte e incluída a URL para o portal. Em caso de dúvida, entre em contato. http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias2/noticia=730689#ixzz3C9uucEL7
       

      Dezoito cientistas brasileiros questionam aquecimento global causado pelo homem

      01/06/2012     –   Fonte: Diário do Vale

       

      Dezoito dos principais cientistas do país, entre físicos, geólogos e climatologistas, enviaram carta à presidente Dilma Rousseff questionando o consenso de que o aquecimento seja causado pelo homem. Eles dizem que não há nenhuma influência humana sobre o clima global e que a hipótese de que o homem influencia o clima “é um desserviço à ciência”. Criticam o que chamam de alarmismo climático e destacam que o gás carbônico (CO2) não é o vilão do aquecimento global, muito pelo contrário, “é o gás da vida”. Abaixo carta aberta à presidente Dilma.

       
      Carta aberta à presidente Dilma Rousseff
       

      Mudanças climáticas: hora de recobrar o bom senso
       
      Exma. Sra.
       
      Dilma Vana Rousseff
       
      Presidente da República Federativa do Brasil
       
       
      Excelentíssima Senhora Presidente:
       
      Em uma recente reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a senhora afirmou que a fantasia não tem lugar nas discussões sobre um novo paradigma de crescimento – do qual a humanidade necessita, com urgência, para proporcionar a extensão dos benefícios do conhecimento a todas as sociedades do planeta. Na mesma ocasião, a senhora assinalou que o debate sobre o desenvolvimento sustentado precisa ser pautado pelo direito dos povos ao progresso, com o devido fundamento científico.
       
      Assim sendo, permita-nos complementar tais formulações, destacando o fato de que as discussões sobre o tema central da agenda ambiental, as mudanças climáticas, têm sido pautadas, predominantemente, por motivações ideológicas, políticas, acadêmicas e econômicas restritas. Isto as têm afastado, não apenas dos princípios basilares da prática científica, como também dos interesses maiores das sociedades de todo o mundo, inclusive a brasileira. Por isso, apresentamos-lhe as considerações a seguir.
       
      1) Não há evidências físicas da influência humana no clima global:
       
      A despeito de todo o sensacionalismo a respeito, não existe qualquer evidência física observada no mundo real que permita demonstrar que as mudanças climáticas globais, ocorridas desde a revolução industrial do século XVIII, sejam anômalas em relação às ocorridas anteriormente, no passado histórico e geológico – anomalias que, se ocorressem, caracterizariam a influência humana.
       
      Todos os prognósticos que indicam elevações exageradas das temperaturas e dos níveis do mar, nas décadas vindouras, além de outros efeitos negativos atribuídos ao lançamento de compostos de carbono de origem humana (antropogênicos) na atmosfera, baseiam-se em projeções de modelos matemáticos, que constituem apenas simplificações limitadas do sistema climático – e, portanto, não deveriam ser usados para fundamentar políticas públicas e estratégias de longo alcance e com grandes impactos socioeconômicos de âmbito global.
       
      A influência humana no clima restringe-se às cidades e seus entornos, em situações específicas de calmarias, sendo estes efeitos bastante conhecidos, mas sem influência em escala planetária. Para que a ação humana no clima global ficasse demonstrada, seria preciso que, nos últimos dois séculos, estivessem ocorrendo níveis inusitadamente altos de temperaturas e níveis do mar e, principalmente, que as suas taxas de variação (gradientes) fossem superiores às verificadas anteriormente.
       
      O relatório de 2007 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) registra que, no período 1850-2000, as temperaturas aumentaram 0,74°C, e que, entre 1870 e 2000, os níveis do mar subiram 0,2 m.
       
      Ora, ao longo do Holoceno, a época geológica correspondente aos últimos 12.000 anos em que a civilização tem existido, houve diversos períodos com temperaturas mais altas que as atuais. No Holoceno Médio, há 5.000-6.000 anos, as temperaturas médias chegaram a ser 2-3°C superiores às atuais, enquanto os níveis do mar atingiam até 3 metros acima do atual. Igualmente, nos períodos quentes conhecidos como Minoano (1500-1200 a.C.), Romano (séc. VI a.C.-V d.C.) e Medieval (séc. X-XIII d.C.), as temperaturas atingiram mais de 1°C acima das atuais.
       
      Quanto às taxas de variação desses indicadores, não se observa qualquer aceleração anormal delas nos últimos dois séculos. Ao contrário, nos últimos 20.000 anos, desde o início do degelo da última glaciação, houve períodos em que as variações de temperaturas e níveis do mar chegaram a ser uma ordem de grandeza mais rápidas que as verificadas desde o século XIX.
       
      Entre 12.900 e 11.600 anos atrás, no período frio denominado Dryas Recente, as temperaturas caíram cerca de 8°C em menos de 50 anos e, ao término dele, voltaram a subir na mesma proporção, em pouco mais de meio século.
       
      Quanto ao nível do mar, ele subiu cerca de 120 metros, entre 18.000 e 6.000 anos atrás, o que equivale a uma taxa média de 1 metro por século, suficiente para impactar visualmente as gerações sucessivas das populações que habitavam as margens continentais. No período entre 14.650 e 14.300 anos atrás, a elevação foi ainda mais rápida, atingindo cerca de 14 metros em apenas 350 anos – equivalente a 4 m por século.
       
      Por conseguinte, as variações observadas no período da industrialização se enquadram, com muita folga, dentro da faixa de oscilações naturais do clima e, portanto, não podem ser atribuídas ao uso dos combustíveis fósseis ou a qualquer outro tipo de atividade vinculada ao desenvolvimento humano.
       
      Tais dados representam apenas uma ínfima fração das evidências proporcionadas por, literalmente, milhares de estudos realizados em todos os continentes, por cientistas de dezenas de países, devidamente publicados na literatura científica internacional. Desafortunadamente, é raro que algum destes estudos ganhe repercussão na mídia, quase sempre mais inclinada à promoção de um alarmismo sensacionalista e desorientador.
       
      Leia carta completa em Diário do Vale

       

    2. O conteúdo do Instituto
      O conteúdo do Instituto CarbonoBrasil possui direitos reservados, porém é liberado para organizações sem fins lucrativos desde que seja citada a fonte e incluída a URL para o portal. Em caso de dúvida, entre em contato. http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias2/noticia=730689#ixzz3C9uucEL7
       

      Dezoito cientistas brasileiros questionam aquecimento global causado pelo homem

      01/06/2012     –   Fonte: Diário do Vale

      Dezoito dos principais cientistas do país, entre físicos, geólogos e climatologistas, enviaram carta à presidente Dilma Rousseff questionando o consenso de que o aquecimento seja causado pelo homem. Eles dizem que não há nenhuma influência humana sobre o clima global e que a hipótese de que o homem influencia o clima “é um desserviço à ciência”. Criticam o que chamam de alarmismo climático e destacam que o gás carbônico (CO2) não é o vilão do aquecimento global, muito pelo contrário, “é o gás da vida”. Abaixo carta aberta à presidente Dilma.

       
      Carta aberta à presidente Dilma Rousseff
       

      Mudanças climáticas: hora de recobrar o bom senso
       
      Exma. Sra.
       
      Dilma Vana Rousseff
       
      Presidente da República Federativa do Brasil
       
       
      Excelentíssima Senhora Presidente:
       
      Em uma recente reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a senhora afirmou que a fantasia não tem lugar nas discussões sobre um novo paradigma de crescimento – do qual a humanidade necessita, com urgência, para proporcionar a extensão dos benefícios do conhecimento a todas as sociedades do planeta. Na mesma ocasião, a senhora assinalou que o debate sobre o desenvolvimento sustentado precisa ser pautado pelo direito dos povos ao progresso, com o devido fundamento científico.
       
      Assim sendo, permita-nos complementar tais formulações, destacando o fato de que as discussões sobre o tema central da agenda ambiental, as mudanças climáticas, têm sido pautadas, predominantemente, por motivações ideológicas, políticas, acadêmicas e econômicas restritas. Isto as têm afastado, não apenas dos princípios basilares da prática científica, como também dos interesses maiores das sociedades de todo o mundo, inclusive a brasileira. Por isso, apresentamos-lhe as considerações a seguir.
       
      1) Não há evidências físicas da influência humana no clima global:
       
      A despeito de todo o sensacionalismo a respeito, não existe qualquer evidência física observada no mundo real que permita demonstrar que as mudanças climáticas globais, ocorridas desde a revolução industrial do século XVIII, sejam anômalas em relação às ocorridas anteriormente, no passado histórico e geológico – anomalias que, se ocorressem, caracterizariam a influência humana.
       
      Todos os prognósticos que indicam elevações exageradas das temperaturas e dos níveis do mar, nas décadas vindouras, além de outros efeitos negativos atribuídos ao lançamento de compostos de carbono de origem humana (antropogênicos) na atmosfera, baseiam-se em projeções de modelos matemáticos, que constituem apenas simplificações limitadas do sistema climático – e, portanto, não deveriam ser usados para fundamentar políticas públicas e estratégias de longo alcance e com grandes impactos socioeconômicos de âmbito global.
       
      A influência humana no clima restringe-se às cidades e seus entornos, em situações específicas de calmarias, sendo estes efeitos bastante conhecidos, mas sem influência em escala planetária. Para que a ação humana no clima global ficasse demonstrada, seria preciso que, nos últimos dois séculos, estivessem ocorrendo níveis inusitadamente altos de temperaturas e níveis do mar e, principalmente, que as suas taxas de variação (gradientes) fossem superiores às verificadas anteriormente.
       
      O relatório de 2007 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) registra que, no período 1850-2000, as temperaturas aumentaram 0,74°C, e que, entre 1870 e 2000, os níveis do mar subiram 0,2 m.
       
      Ora, ao longo do Holoceno, a época geológica correspondente aos últimos 12.000 anos em que a civilização tem existido, houve diversos períodos com temperaturas mais altas que as atuais. No Holoceno Médio, há 5.000-6.000 anos, as temperaturas médias chegaram a ser 2-3°C superiores às atuais, enquanto os níveis do mar atingiam até 3 metros acima do atual. Igualmente, nos períodos quentes conhecidos como Minoano (1500-1200 a.C.), Romano (séc. VI a.C.-V d.C.) e Medieval (séc. X-XIII d.C.), as temperaturas atingiram mais de 1°C acima das atuais.
       
      Quanto às taxas de variação desses indicadores, não se observa qualquer aceleração anormal delas nos últimos dois séculos. Ao contrário, nos últimos 20.000 anos, desde o início do degelo da última glaciação, houve períodos em que as variações de temperaturas e níveis do mar chegaram a ser uma ordem de grandeza mais rápidas que as verificadas desde o século XIX.
       
      Entre 12.900 e 11.600 anos atrás, no período frio denominado Dryas Recente, as temperaturas caíram cerca de 8°C em menos de 50 anos e, ao término dele, voltaram a subir na mesma proporção, em pouco mais de meio século.
       
      Quanto ao nível do mar, ele subiu cerca de 120 metros, entre 18.000 e 6.000 anos atrás, o que equivale a uma taxa média de 1 metro por século, suficiente para impactar visualmente as gerações sucessivas das populações que habitavam as margens continentais. No período entre 14.650 e 14.300 anos atrás, a elevação foi ainda mais rápida, atingindo cerca de 14 metros em apenas 350 anos – equivalente a 4 m por século.
       
      Por conseguinte, as variações observadas no período da industrialização se enquadram, com muita folga, dentro da faixa de oscilações naturais do clima e, portanto, não podem ser atribuídas ao uso dos combustíveis fósseis ou a qualquer outro tipo de atividade vinculada ao desenvolvimento humano.
       
      Tais dados representam apenas uma ínfima fração das evidências proporcionadas por, literalmente, milhares de estudos realizados em todos os continentes, por cientistas de dezenas de países, devidamente publicados na literatura científica internacional. Desafortunadamente, é raro que algum destes estudos ganhe repercussão na mídia, quase sempre mais inclinada à promoção de um alarmismo sensacionalista e desorientador.
       
      Leia carta completa em Diário do Vale

  11. O material utilizado para

    O material utilizado para gerar energia solar é exteemamente poluente. As baterias para armazenamento da energia é extremamente poluentes. A energia Solar não é solução.

    A energia eolica é terrivel para o ambiente. Visite as vilas no ceara que ficam perto das usinas eolicas e veja qual é a opnião dos moradores.

    A solução é a diversificação.

     

  12. Isso aqui tá engraçado

    Agora descobriram que as energias alternativas são pior que câncer. Bom mesmo é a poluição gerada pelos combustíveis fósseis.

    Não acho que dá p/substituir tudo de uma vez, mas o argumento que a radiação solar aqui é muito maior do que na Alemanha (especialmente no Nordeste) até que faz sentido. O fato do Tea Party ser a favor da energia solar não tira o mérito (ou potenciais problemas) dela. Argumento intensamente ridículo.

    Falar que ela é amiga do Itaú é bom ou ruim? Mais amigo de instituição financeira do que foi o Lula é difícil.

    Enquanto isso segue a procissão dos petistas desesperados convertendo em massa mais eleitores do Aécio em eleitores da Marina. Não conheço nenhum eleitor do Aécio que votará na Dilma.

    Ela está lentamente encolhendo ao nível de votação que o PT tinha antes da Carta aos Brasileiros. Pelo visto quem conduz a campanha também dá conselhos na política econômica. É a mesma gerência desprovida de resultados.

    O argumento religioso é verdadeiro, e é algo relevante se influenciar a forma dela governar. Mas cada um tem a cisma que merece. A da atual Presidente, por exemplo, é manter a pior equipe econômica dos últimos vinte anos. Para mim, pelo menos, é o que fará votar em qualquer um contra a Dilma no segundo turno (conheço muitos outros com a mesma opinião). Com uma política econômica coerente, não teria problema em votar no PT pela quarta vez. Com essa turma daí, nem pensar. As entrevistas (e previsões ridículas) do Mantega parecem quadro do Zorra Total…

     

    1. Se levarmos em conta que

      Se levarmos em conta que Aécio encolhe a cada pesquisa, em um mês não terá mais votos para passar para Marina…

       

      No mais, conheço pessoas que votarão no Aécio mas nunca votariam na Marina (por achar ela petista, por ela ser mulher, por ser evangélica, por ser ecochata ou outros motivos)…

    2. Acho ótimo a adesão do Tea Party ao uso de energia solar.

      Assim como acho uma imensa cegueira, não enxergarem a radiação solar do Brasil; e aqui não estou falando de cegueira física, mas mas mental, de ignorância do potencial de vantagens, que a exploração da energia solar num país situado nos trópicos pode ter.

      Argumentei para ir devagar com o andor, nessa história de demonizar a energia solar, porque o candidato A ou B, que não gostamos, resolveu comprar a idéia. Afinal, um diferencial a favor de 40% a favor de nossa mais sombria regiâo, contra a mais ensolarada da Alemanha, indica que não podemos tomar a particularidade daquele país como exemplo.

      Não usei o Tea Party de exemplo negativo para a opção pelo solar. Discordo politicamente de todo o movimento, o que não significa que se eles disserem uma coisa sensata, não serei insensato de contestar; o mesmo vale para os candidatos dessas eleições. Chamei apenas a atenção para duas reportagens muito interessantes, sobre como a energia solar ganhou no EUA um aliado tido como inesperado.

      Por diferente motivo ideológico, o Tea Party se aliou ao ambientalismo na defesa da energia solar. Acontece que os painéis solares estão cada vez mais atraentes, quando comparados com as tarifas praticadas contra consumidores de baixa tensão; a energia solar é coletada, onde é consumida, isso traz vantagens. Mas a motivação para aderir aos painéis não está somente resumida, aos aspectos financeiros da opção, motivos ideológicos se sobrepõem. Enquanto os ambientalistas aderem, pelo compromisso com as formas renováveis e recicláveis de uso dos recursos da natureza; os conservadores do Tea Party se apegam numa ideologia que mescla, desde o estilo faça você mesmo até a condenação dos monopólios como formas de controle que qualificam de socialistas.

      Essas duas correntes ideológicas, que na maioria dos assuntos estão em campos antagônicos, têm na geração descentralizada de energia solar uma causa comum; elas estão impulsionando a energia solar no EUA.

    3. oi?
      Oba amigo, estamos no mesmo planeta?
      Aterrisa a aeronave que quero pousar!

      O tea party mata o congresso americano inteiro antes de aprovar uma medida contra a indústria do carvão e gás americano (base da matriz energética do país).

      Quem se manifesta pró energia solar são os Krugmann da vida, chamados pelos republicanos de louco.

      Republicanos defendem e semprem defenderam a base em energia fóssil. Não sei de onde veio essa ilusão sonhastica sua!

      Depois, a equipe economica tem mtos problemas mas manter 5% de desemprego na maior crise mundial desde 1939 Não me parece ser o fim do mundo! Ou orefere uma solução sonhastica com demissões em massa para daqui a 5 anos crescermos 2% como a Inglaterra?
      Inflação? Você tem 18 anos ou é bobo?
      Sobreviveu fhc, collor, sarney, militares?
      Essa é apenas a 2x na história do Brasil que passamos 4 anos com inflação abaixo de 6.5%.
      Sabe qual foi a outra? Com o Lula.
      Fhc deixou inflação na casa dos dois digitos sonhasticos. A Marina ta louco para ver esses números. A independência do BC pode deixar o taxas reais para o mhndo bancário itaustico e retirar a influência dos bancos públicos ajuda mais um pouco.

      Se você acha essa a pior equipe econômica, vote Marina! Ajude o Brasil a bater recordes (negativos mas recordes sonhasticos)!

  13. Energia solar todo mundo pode

    Energia solar todo mundo pode ter em seu próprio telhado. Grandes usinas já demonstraram contrariedades de custo e ambientais. A eólica caminha no mesmo sentido, talvez usinas pequenas a médias assim como no caso das PCH. Agora para a grande demanda energética real não podemos de forma alguma virar as costas para o pré-sal e grandes hidrelétricas. 

  14. A verdade é que a alemanha já

    A verdade é que a alemanha já não tem onde instalar painéis.

    Instalou tudo o que podia. Viram que era muito mais caro e pior do que imaginavam.

     

    Depois, agora, tiveram que LIBERAR o CONSUMIDOR INDUSTRIAL(BASF) para comprar energia de onde quiser(França).

     

    Bom, eles disseram que era um plano de transição de 50 anos. 

    Porque todo mundo quer concluir logo nos primeiros 4 anos dos 50 de transição?

    Calma!

     

    Eu acho que o plano é um engodo mas… vamos ver onde isso vai parar. Até lá, as nucleares alemãs estão produzindo a pleno vapor.

    1. Após Fukushima, os alemães
      Após Fukushima, os alemães encheram a boca para decretar o início do fim da era da energia nuclear.

      A Marina acreditou.

      O que a Alemanha faz eh uma tentativa de maior diversificação da matriz energética. O que a Marina propõe eh uma mera substituição, bem ao gosto dos sonhaticos.

    2. A verdade é que a Alemanha pensa estrategicamente

      Estrategicamente o mercado de energia é o de maior potencial do planeta (desde a época de Rockfeller).

      A Alemanha quer estar na frente no mercado de energia solar, e para isso subsidiou a indústria local para que essa ganhasse músculos (tecnologica de produção em larga escala).

      Sim, sai mais caro que outras fontes de energia, mas o futuro reserva ótimos dividendos para esse investimento da Alemanha.

      O Brasil poderia fazer o mesmo em relação ao aquecimento solar de água, mas como ainda não existem fabricantes de painéis de aquecimento solar de água com ações na bolsa de valores (ou seja, sem nível de governança que permita a credibilidade por investidores de mercado), nunca o Governo vai levar a sério esta questão.

  15. mundo sonhastico, números sonhasticos!
    É lindo sonhar.
    Imaginar uma terra com 20% do consumo sendo gerado por energia solar. Mas por que 20%. Por que não 100% logo? Orasx se estakos sonhando por que não 120%?

    Ok lindo.

    De volta para a terra:
    A Alemanha com maior matriz de energia solar do mundo possui 5% do consumo total sendo gerado por energia solar (5 é diferente de 20 no mundo não sonhastico).
    Esse 5% já é suficiente para aumentar o custobda energia total e trazer protestos de empresários.

    Além disso quase metade dos funcionários das plantas foram demitidos entre 2011 e 2014. Energia solar era uma aposta. A crise forçou a Alemanha a segurar essa aposta mais um pouco.

    Mas isso não importa. Já que podemos inventar valores no mundo sonhastico!

    1. Números simples

      Números simples: um banho de 12 minutos com o chuveiro a 5.000W (os chuveiros mais novos chegam a 7.400W na posição mais quente) consome 1kw/h. Em 30 dias = 30kw/h. Numa residência com 3 pessoas = 90kw/h/mês. Considerando 5% da população brasileira temos 10 mi de pessoas; com a média de consumo acima, temos 300 Gw/h/mês. Em 12 meses = 3.600 Gw/h, ou 3,6 mi Mw/h por ano.

      Itaipu gera, em média, 94 mi Mw/h por ano, e Tucurui gera 39 mi Mw/h.

      Se considerarmo uma média de 3 moradores por residência, teremos a necessidade de 3,33 mi de aquecedores solares para atender a população acima (5% da população brasileira). Ao custo estimado (sem impostos) de R$ 1.500,00 por unidade, teremos um custo de R$ 5 bi. Com esse valor dá para gerar o equivalente a 10% do que gera Tucurui, mas com uma diferença: é energia que entra no pico de consumo (entre 18:30 e 21:00) e isso faz TODA A DIFERENÇA, pois no restante do dia temos até 80% do sistema geração/distribuição de energia OCIOSO. É tudo dimensionado para o horário de pico, e isso fica MUITO CARO.

      Há ainda várias outras vantagens: geração de emprego e movimentação da economia (siderurgia, fabricantes, instaladores, etc); capital ecológico para o Brasil usar em discussões internacionais; potencial de aproveitamento de um mercado mundial latente e crescente (vai crescer exponencialmente na medida em que os países mais pobres, e mais ensolarados, tiverem acesso ao consumo); etc.

      O PROBLEMA DA “VONTADE POLÍTICA”: numa sociedade fraca como a nossa, as decisões políticas não são tomadas com base no interesse nacional, mas no interesse econômico de “investidores” (e A CULPA É NOSSA, dos que têm “diproma”, chabições que vomitam o veneno que engolem na comida estraga da mídia manipuladora, enfraquecendo nossos representantes na tomada de posições mais vantajosas para o país – e nem vou usar a palavra “nacionalismo” para não ser linchado, pois virou palavrão…).

      Daí que, como ainda não existem fabricantes de painéis de aquecimento solar de água com ações na bolsa de valores (ou seja, sem nível de governança que permita a credibilidade por investidores de mercado), nunca o Governo vai levar a sério esta questão.

      1. Primeiro, vamos acertar as

        Primeiro, vamos acertar as unidades. Não é kW/h (nem km/h). É kWh, MWh, GWh. Essa “/” que você enfiou faz toda a diferença. Do jeito que você põe, “it’s not even wrong”.

        Segundo, ninguém questiona o uso da energia solar para o aquecimento direto de água. É uma tecnologia que já está assimilada e entendida há pelo menos 40 anos. Nesta semana mesmo vi uma central inteligente que coordena o aquecimento solar, elétrico e a gás numa casa, no sentido de escolher um ou outro baseado nas condições ambientais, de tal maneira a otimizar o consumo de gás e energia elétrica.

        O problema começa quando se deseja usar a energia solar para gerar diretamente energia elétrica. Por um lado, os paieis solares são caros e de baixo rendimento – uma notícia postada no sítio http://www.solar-facts.com/ dá conta que o novo recorde é de 25,6% para células experimentais desenvolvidas pela Panasonic. Ou seja, com a tecnologia mais avançada do presente, 1 kW de energia solar vira aproximadamente 250 W de energia elétrica. Fatore nisso a eficiência do inversor, e esses 250W podem facilmente se transformar em 125 W.

        A alternativa é então usar a energia solar para aquecer a água, produzindo vapor que aciona uma turbina geradora. Tais usinas apresentam outros problemas: o ecológico, que já apontei neste tópico, e o problema de como armazenar a energia coletada. O jeito mais simples de fazê-lo é através dos bancos de baterias, as quais usam metais e substâncias tóxicas para a sua fabricação e que podem ser potencialmente prejudiciais ao meio-ambiente. Além disso, tais baterias têm um número finito de ciclos de carga e descarga, e eventualmente precisam ser recicladas (ou descartadas). Tudo isso contribui para a elevação dos preços finais dessa energia. Outras alternativas criativas (como o bombeamento de ar para galerias de minas abandonadas) também pode ser usado, mas a cada interação dessas um pouco da energia solar coletada se perde, já que as bombas (e geradores) não são 100% eficientes – bem ao contrário disso, aliás.

        1. Você tem razão

          Realmente convencionou-se simplificar e dizer kWh, mas na verdade a unidade de medida de energia é o W (watt), que se relaciona com o consumo/geração num instante determinando, de sorte que para consumo acumulado ao longo de uma hora se diz watts por hora, ou W/h.

          Quanto ao resto, entendo que se queira centrar a discussão na eficiência das células foto-voltáicas.

          Entretanto, insisto em vou continuar insistindo em cantar fora do coro, pois não me interessa o sexo dos anjos, eu quero é ovo de pato (ops! acho que aforismo não era bem assim, mas dá pra entender…).

          Como diria o grande filósofo Kafunga (saldoso goleiro do Galo): “não me venha com problemática, eu quer é solucionática”.

          Eu quero é ver a sociedade pressionar o Governo por soluções na área em que o aquecimento solar é muito vantajoso para o Brasil: aquecimento de água.

          1. Not even wrong.

            1 W = 1 J/s. Logo, o Watt já é normalizado, é energia por unidade de tempo!

            1 Wh = 1 W . 3600 s = 1 J/s . 3600 s = 3,6 kJ!

            1 W/h não faz o menor sentido!

            E de resto, a discussão no caso em questão diz respeito ao consumo de energia elétrica gerada a partir da energia solar. Paineis solares para aquecimento de água são já comuns em todo o Brasil.

    2. Números simples

      Números simples: um banho de 12 minutos com o chuveiro a 5.000W (os chuveiros mais novos chegam a 7.400W na posição mais quente) consome 1kw/h. Em 30 dias = 30kw/h. Numa residência com 3 pessoas = 90kw/h/mês. Considerando 5% da população brasileira temos 10 mi de pessoas; com a média de consumo acima, temos 300 Gw/h/mês. Em 12 meses = 3.600 Gw/h, ou 3,6 mi Mw/h por ano.

      Itaipu gera, em média, 94 mi Mw/h por ano, e Tucurui gera 39 mi Mw/h.

      Se considerarmo uma média de 3 moradores por residência, teremos a necessidade de 3,33 mi de aquecedores solares para atender a população acima (5% da população brasileira). Ao custo estimado (sem impostos) de R$ 1.500,00 por unidade, teremos um custo de R$ 5 bi. Com esse valor dá para gerar o equivalente a 10% do que gera Tucurui, mas com uma diferença: é energia que entra no pico de consumo (entre 18:30 e 21:00) e isso faz TODA A DIFERENÇA, pois no restante do dia temos até 80% do sistema geração/distribuição de energia OCIOSO. É tudo dimensionado para o horário de pico, e isso fica MUITO CARO.

      Há ainda várias outras vantagens: geração de emprego e movimentação da economia (siderurgia, fabricantes, instaladores, etc); capital ecológico para o Brasil usar em discussões internacionais; potencial de aproveitamento de um mercado mundial latente e crescente (vai crescer exponencialmente na medida em que os países mais pobres, e mais ensolarados, tiverem acesso ao consumo); etc.

      O PROBLEMA DA “VONTADE POLÍTICA”: numa sociedade fraca como a nossa, as decisões políticas não são tomadas com base no interesse nacional, mas no interesse econômico de “investidores” (e A CULPA É NOSSA, dos que têm “diproma”, chabições que vomitam o veneno que engolem na comida estraga da mídia manipuladora, enfraquecendo nossos representantes na tomada de posições mais vantajosas para o país – e nem vou usar a palavra “nacionalismo” para não ser linchado, pois virou palavrão…). Daí que, como ainda não existem fabricantes de painéis de aquecimento solar de água com ações na bolsa de valores (ou seja, sem nível de governança que permita a credibilidade por investidores de mercado), nunca o Governo vai levar a sério esta questão. 

      E assim vamos nós, discutindo o sexo dos anjos enquanto Bizâncio é tomada pelas Cruzadas dos “investidores”.

  16. Putsgrila com farofa!

    Caramba, nessa país tudo é transformado em questão político-eleitoral, e nunca em político-estratégica.

    Pobre país onde as mentes um pouco mais esclarecidas não conseguem sair do discuro ideológico (anti-idelogia é uma variação de ideologia) para algo pragmático.

    Enquanto isso os especuladores, que têm como única ideologia o lucro a qualquer custo, continuam conduzindo as políticas públicas de acordo com seus interesses, exatamente como um boiadeiro conduz o gado.

    Não dá pra ver que precisamos ajudar o Governo a ter forças para encarar essa turma? Não estou falando de Dilma (ela não é O Governo, ela deve ter uns 2% do poder político no Brasil, até o facebook tem mais poder que ela!).

    Não dá pra ver que os camaradinhas compram a grande mídia (ou arrendam, pois na verdade os dois maiores veículos midiáticos do Brasil foram criados com dinheiro estrangeiro justamente para serem ferramentas ao dispor de seus interesses) para dominar o assunto e criar confusão (ou vcs ainda ignoram que os neo-conservadores americanos – que têm lá sua razões – têm como maior ferramenta de dominação política a geração do caos social?), tirando o foco das soluções e nos tornando todos caçadores de bruxas ao invés de construtores de soluções.

    Gente: o Brasil é MUITO diferente da Alemanha em termos de irradiação solar.

    Números simples: um banho de 12 minutos com o chuveiro a 5.000W (os chuveiros mais novos chegam a 7.400W na posição mais quente) consome 1kw/h. Em 30 dias = 30kw/h. Numa residência com 3 pessoas = 90kw/h/mês. Considerando 5% da população brasileira temos 10 mi de pessoas; com a média de consumo acima, temos 300 Gw/h/mês. Em 12 meses = 3.600 Gw/h, ou 3,6 mi Mw/h por ano.

    Itaipu gera, em média, 94 mi Mw/h por ano, e Tucurui gera 39 mi Mw/h.

    Se considerarmo uma média de 3 moradores por residência, teremos a necessidade de 3,33 mi de aquecedores solares para atender a população acima (5% da população brasileira). Ao custo estimado (sem impostos) de R$ 1.500,00 por unidade, teremos um custo de R$ 5 bi. Com esse valor dá para gerar o equivalente a 10% do que gera Tucurui, mas com uma diferença: é energia que entra no pico de consumo (entre 18:30 e 21:00) e isso faz TODA A DIFERENÇA, pois no restante do dia temos até 80% do sistema geração/distribuição de energia OCIOSO. É tudo dimensionado para o horário de pico, e isso fica MUITO CARO.

    Há ainda várias outras vantagens: geração de emprego e movimentação da economia (siderurgia, fabricantes, instaladores, etc); capital ecológico para o Brasil usar em discussões internacionais; potencial de aproveitamento de um mercado mundial latente e crescente (vai crescer exponencialmente na medida em que os países mais pobres, e mais ensolarados, tiverem acesso ao consumo); etc.

    O PROBLEMA DA “VONTADE POLÍTICA”: numa sociedade fraca como a nossa, as decisões políticas não são tomadas com base no interesse nacional, mas no interesse econômico de “investidores” (e A CULPA É NOSSA, dos que têm “diproma”, chabições que vomitam o veneno que engolem na comida estraga da mídia manipuladora, enfraquecendo nossos representantes na tomada de posições mais vantajosas para o país – e nem vou usar a palavra “nacionalismo” para não ser linchado, pois virou palavrão…). Daí que, como ainda não existem fabricantes de painéis de aquecimento solar de água com ações na bolsa de valores (ou seja, sem nível de governança que permita a credibilidade por investidores de mercado), nunca o Governo vai levar a sério esta questão. 

    E assim vamos nós, discutindo o sexo dos anjos enquanto Bizâncio é tomada pelas Cruzadas dos “investidores”.

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador