Após a vitória de Lula, funcionários da informática do Palácio do Planalto receberam ordem para formatar e, assim, apagar os arquivos dos computadores da Presidência da República. A informação é do jornalista Rodrigo Rangel.
Segundo o repórter, a decisão teria sido motivada por suposto vírus detectado pelo antivírus da rede de Jair Bolsonaro. Alguns colaboradores estranharam a medida, que deletaria arquivos importantes logo após o segundo turno do pleito deste ano.
Na quinta-feira em seguida a derrota do atual mandatário, dia 3 de novembro, o técnicos de informática foram convocados a chegarem mais cedo e “amenizar” a situação.
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Não se sabe se os dados realmente foram perdidos ou se existe alguma forma de recuperá-los.
A coluna de Rangel tentou contato com setores responsáveis e próximos ao presidente Bolsonaro que foram questionados sobre o tema, mas não obteve retorno.
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Faz sentido. Como todos criminosos os militares-milicianos gostam de destruir as provas dos crimes que cometeram.
Antigamente, era a máquina de picar papel que funcionava dia e noite na mudança de governo, agora é a formatação.
Se nem conseguem preservar os dados por causa de ameaça de virus, como é que o Ministério da Defesa tem a ousadia de querer dar pitaco a respeito de urnas eletrônicas.
Antigamente, prédios de prefeituras pegavam fogo, de uma hora para outra, após as eleições, quando o partido titular perdia. Também, passavam dias destruindo papéis, rasgando e picotando nas maquininhas. Hoje, tudo eletrônico e na “nuvem”, basta dar comando apertar um botão “enter”. Porém, tudo pode ser restaurado, com a competência técnica da PF.