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O empresário Marlon Bonilha, investigado por financiar atos antidemocráticos no 7 de Setembro de 2021, doou R$ 20 mil para campanha do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) ao Senado pelo Paraná.
Bonilha é o segundo maior doador da campanha do ex-ministro da Justiça, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), informou a coluna de Guilherme Amado, no site Metrópoles.
Moro foi o único candidato beneficiado por Bonilha nas eleições deste ano. O empresário é dono da empresa Pro Tork, que fabrica capacetes, peças e acessórios de motocicletas.
Segundo a coluna, apesar de não estar no grupo de WhatsApp “Empresários & Política”, Bonilha foi citado no relatório do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
As apurações basearam a decisão de busca e apreensão na casa de oito empresários bolsonaristas que disseram preferir uma ruptura do que a volta do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto.
Segundo o relatório, a Pro Tork manteve 14 caminhões nas proximidades do STF no feriado do Dia de Independência em 2021, quando caminhoneiros romperam a barreira policial e ameaçaram invadir a sede da Corte.
“Um dado interessante que foi colhido nas investigações deste procedimento é que o empresário Marlon Bonilha, diretor-presidente do ‘Grupo Pro Tork’, teria contribuído de forma efetiva para as manifestações ocorridas no Distrito Federal, por meio do financiamento de inúmeros caminhões”, diz o relatório, assinado pelo juiz auxiliar Airton Vieira.
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Tem que contar isso aí pra Lindora, que não vê motivos para a investigação dos empresários, e acha que cercar o judiciário com caminhões para invadir a Corte Suprema é apenas “liberdade de opinião”