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Empresários bolsonaristas passaram a defender em um grupo de mensagens no Whatsapp um golpe de Estado caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito em outubro. A informação é do colunista Guilherme Amado, em reportagem publicada pelo site Metrópoles nesta quinta-feira (18).
Além de ameaçar um golpe de Estado, os empresários seguem a linha do próprio Jair Bolsonaro (PL) e atacam frequentemente o Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e opositores da atual gestão federal.
Todas as declarações foram escritas no grupo de mensagem chamado “Empresários & Política”, criado em 2021, e que foi monitorado durante meses pelo colunista do Metrópoles.
No grupo estão grandes empresários já conhecidos por apoiar o atual líder do Executivo, como Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Isaac Peres, dono da administradora de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, dono da marca Mormaii.
Golpe
De acordo com a reportagem, a defesa de um golpe de Estado para impedir uma eventual posse de Lula ficou clara em trocas de mensagens no dia 31 de julho.
José Koury, proprietário do shopping Barra World, no Rio de Janeiro, foi quem declarou preferir uma “ruptura” do que ter o petista como presidente do país. Koury ainda afirmou que a volta de uma ditadura não impediria o país de receber investimentos externos.
“Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo”, publicou.
A mensagem de Koury foi uma resposta à discussão iniciada por Ivan Wrobel, dono da W3 Engenharia, construtora de imóveis de alto padrão na zona sul do Rio.
Marco Aurélio Raymundo, conhecido como Morongo, que é médico e dono da empresa de roupas e itens de surfe Mormaii, respondeu às mensagens de Koury: “Golpe foi soltar o presidiário Golpe é o “supremo” agir fora da constituição Golpe é a velha mídia só falar merd*”.
Afrânio Barreira, dono do Grupo Coco Bambu, comentou a mensagem de Koury com uma figurinha de um homem dando “joinha”.
O empresário André Tissot, do Grupo Sierra, empresa que fabrica móveis de luxo, também declarou: “O golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo. [Em] 2019 teríamos ganhado outros 10 anos a mais”.
O radicalismo em ataques contra a instituições é praxe do grupo, que sem provas criticam constantemente o processo eleitoral.
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Essa gangue de ditos empresários, “pessoas de bem” desse Brasil, estão querendo uma ditadura para se livrar das multas lavradas pelo Fisco por sonegação de impostos tomados e embolsados dos consumidores, da inadimplência bancária junto aos bancos federais, em busca de mais mamatas no futuro, pois são incompetentes para manter funcionando os seus negócios com recursos próprios ou com empréstimos de instituições privadas de crédito. Uma vergonha essa dita classe dirigente, essa elite ignorante e aproveitadora dos minguados recursos da nação brasileira! Esses não são patriotas!
A mim, esses uns daí mais parecem novinhos-ricos deslumbrados com o pseudo poder que o dinheiro estaria lhes conferindo e sendo usados pela caterva eternamente escravista para dizer o que “a resistência ao comunismo” quer dizer. Toscos nunca entenderão a DEMOCRACIA por mais que dela se beneficiem. “G-zuis da goiabêra!”.
Bolsonaro, como todo tolo, adora uma adulação. Empresários parasitas se penduram nos seus pentelhos e ele sorri. Sorri e perdoa as suas dívidas com todo prazer.
Entre todos, é curioso como aquele gnomo verde-amarelo consegue seduzi-lo completamente.
Tempos estranhos, estes.
Esses empresários são um exemplo claro e acabado do motivo de o Brasil ser um país de merda e não sair do buraco da miséria e subdesenvolvimento.
Infelizmente temos MUITOS empresários(sic) deste nível.
Não haverá solução se não mudarmos tudo neste país.
E isso não será feito por ninguém, nem pelo Lula.
Nelsinho Piquet também faz parte do grupo. São todos filhotes daqueles que, no final do século passado, descaradamente apoiaram a ditadura. Eles e Bolsonaro se merecem. Já não escondem mais seus heróis: Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (o Tibiriçá), Capitão Ubirajara, Coronel Erasmo Dias, Henning Albert Boilesen, Major Curió, Jarbas Passarinho, etc.