Ex-ministro de FHC, Bresser-Pereira explica por que vota pela reeleição de Dilma

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-ministro de FHC e um dos fundadores do PSDB, explica, em artigo reproduzido abaixo, o que o afastou do Partido da Social Democracia Brasileira e o que o faz pensar que Dilma Rousseff reúne as qualidades necessárias para conduzir o país pelos próximos quatro anos. Segundo ele, a política econômica da candidata à reeleição não foi frutífera por incompetência, mas por falta de condições estruturais para atingir o sucesso. Bresser-Pereira também tem um critério fundamental para escolher candidatos à presidente: opta por aquele que tem compromisso com os mais pobres. Leia o artigo na íntegra:

Bresser-Pereira: meu voto em Dilma

Em 1988 fui um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira e sempre votei em seus candidatos à presidência. Mas, gradualmente, fui me afastando do partido por razões de ordem ideológica e, depois da última eleição presidencial, vendo que o partido havia dado uma forte guinada para a direita, que deixara de ser um partido de centro-esquerda, e que abandonara a perspectiva desenvolvimentista e nacional para se tornar um campeão do liberalismo econômico, desliguei-me dele. Por isso quando hoje perguntam em quem vou votar, a pergunta faz sentido.

Vou votar pela reeleição de Dilma Rousseff, não por que seu governo tenha sido bem sucedido, mas porque é ela quem melhor atende aos critérios que adoto para escolher o candidato. São dois esses critérios: quanto o candidato está comprometido com os interesses dos pobres, e quão capaz será ele e os partidos políticos que o apoiam de atender a esses interesses, promovendo o desenvolvimento econômico e a diminuição da desigualdade.

Dilma atende ao primeiro critério melhor do que Marina Silva e muito melhor do que Aécio Neves. Isto nos é dito com clareza pelas pesquisas de intenção de voto, onde ela vence na faixa dos salários mais baixos, e reflete a preferência clara pelos pobres que os três governos do PT revelaram. O mesmo se diga em relação ao segundo critério na parte referente à desigualdade. O grande avanço social ocorrido nos doze anos de governo do PT tem um valor inestimável.

Já em relação ao desafio do desenvolvimento econômico, o problema é mais complexo. Estou convencido que Dilma conhece melhor do que seus competidores quais os obstáculos maiores que vêm impedindo a retomada do desenvolvimento econômico desde que, em 1994, a alta inflação inercial foi superada. Os resultados econômicos no seu governo não foram bons, mas isto se deveu menos a suas fraquezas e erros, e, mais, ao fato que não teve as condições necessárias de enfrentar a falha de mercado estrutural que está apreciando cronicamente a taxa de câmbio e desligando as empresas competentes do país de seu mercado, e, assim, está condenando a economia brasileira à quase-estagnação. Desde 1990-91, ao se realizar a abertura comercial, os economistas brasileiros (inclusive eu, naquele momento) não estávamos nos dando conta que o imposto sobre exportações de commodities denominado “confisco cambial” – essencial para a neutralização da doença holandesa – estava sendo extinto. Em consequência, as empresas industriais brasileiras passavam a ter uma desvantagem (custo maior) para exportar de cerca de 25% em relação às empresas de outros países por razão exclusivamente cambial, e uma desvantagem desse valor menos a tarifa de importação (hoje, em média, de 12%) para concorrer no mercado interno com as empresas que para aqui exportam.

A esta causa estrutural de apreciação cambial (a não-neutralização da doença holandesa) devem ser adicionadas duas políticas equivocadas normalmente adotadas pelos países em desenvolvimento. A política de crescimento com poupança externa (de déficit em conta-corrente) e a política de âncora cambial para controlar a inflação apreciam o câmbio no longo prazo. Elas são responsáveis por cerca de mais 10 pontos percentuais de apreciação da taxa de câmbio que devem ser somados aos 25% acima referidos. Logo, a desvantagem total das empresas brasileiras em relação às empresas de outros países que exportam para os mesmos mercados que nós é, em média, de 35% ( 25% 10%), e a desvantagem total em relação às empresas estrangeiras que exportam para o mercado brasileiro é de 23% (35% – 12%). Estas duas desvantagens desaparecem nos momentos de crise financeira, que, mais cedo ou mais tarde, decorrem necessariamente dessa sobreapreciação.

Quando digo que a presidente não teve “condições”, estou dizendo que ela não teve poder suficiente eliminar essa desvantagem competitiva de longo prazo. Ela tentou: iniciou o governo fazendo um ajuste fiscal, reduzindo os juros, e promovendo uma depreciação real de cerca de 20%. Mas ela recebeu do governo anterior, marcado pelo populismo cambial, uma taxa de câmbio brutalmente apreciada, de R$ 1,90 por dólar, a preços de hoje. Por isso, a elevação da taxa de câmbio para cerca de R$ 2,28 por dólar não foi suficiente para torná-la competitiva.

A taxa de câmbio que torna competitivas as empresas competentes existentes no Brasil (que denomino “de equilíbrio industrial”) deve estar em torno de R$ 3 por dólar. Em consequência desse fato e da retração da economia mundial, a depreciação não foi suficiente para levar as empresas a voltar a investir; foi, porém, suficiente para aumentar um pouco a inflação. Diante desses dois resultados negativos, os economistas do mercado financeiro e a mídia liberal gritaram, mostraram erros do governo (como o controle dos preços da eletricidade e do petróleo e a “aritmética criativa” para aumentar o superávit primário) e assim, sob forte pressão e preocupada em não ser reeleita, a presidente foi obrigada a recuar.

Mas não terão os outros dois candidatos mais importantes condições de fazer o que Dilma não fez? Estou convencido que não. Não apenas porque eles também não terão poder para enfrentar os interesses de curto prazo dos que rejeitam a depreciação cambial porque não querem ver seus salários e demais rendimentos diminuam e a inflação aumente, ainda que temporariamente. Também porque seus economistas não reconhecem o problema da doença holandesa e não são críticos das duas políticas acima referidas. Supõem, equivocadamente, que a grande sobreapreciação cambial existente no país é um problema de curto prazo, de “volatilidade cambial”. Basta ler seus programas de governo.

Terá a presidente poder suficiente para mudar esse quadro caso reeleita? É duvidoso. Ela não enfrenta apenas a oposição liberal e colonial, que é incapaz de criticar a ortodoxia liberal e não vê os conflitos entre os interesses do Brasil e a dos países ricos. A presidente enfrenta também a incompetência da grande maioria dos economistas brasileiros, que, apegados a seus livros-texto convencionais, não compreendem hoje a tese central da macroeconomia novo-desenvolvimentista (a tendência à sobreapreciação cíclica e crônica da taxa de câmbio) como não entendiam entre 1981 e 1994 a teoria da inflação inercial. Naquele tempo havia apenas oito (sim, oito) economistas que entendiam a inflação inercial. Quantos entenderão hoje os economistas que compreendem porque, deixada livre, a taxa de câmbio tende a ser sobreapreciada no longo prazo, só se depreciando bruscamente nos momentos de crise de balanço de pagamentos?

Voto pela reeleição da presidente, mas já deve estar ficando claro que não estou otimista em relação ao futuro do Brasil. Quando as elites brasileiras não conseguem sequer identificar o fato novo (mas que já tem 23 anos) que impede que o Brasil volte a crescer de maneira satisfatória desde 1990-91, como podemos pensar em retomar o desenvolvimento econômico? A esquerda associada ao PT está muda, perplexa; a direita liberal supõe que basta fazer um ajuste fiscal para resolver o problema. Embora um ajuste fiscal forte seja essencial para a política novo-desenvolvimentista de colocar os preços macroeconômicos no lugar certo, apenas esse ajuste não basta. Será necessário também baixar o nível da taxa de juros e depreciar a taxa de câmbio para que a taxa de lucro se torne satisfatória e as empresas voltem a investir. Só assim a economia brasileira deixará de estar a serviço de rentistas e financistas, como está há muito tempo, e os interesses dos empresários ou do setor produtivo da economia voltem a coincidir razoavelmente com os interesses dos trabalhadores.

A presidente tem uma famosa dificuldade de ouvir os outros, mas é dotada de coragem, determinação, espírito republicano e se orienta por um padrão moral elevado. Conta, ao seu lado, com alguns políticos de boa qualidade. Ela foi derrotada no primeiro round, mas, quem sabe, vencerá o segundo?

 

Luiz Carlos Bresser-Pereira é economista, foi fundador do PSDB e ex-ministro do governo FHC

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

52 Comentários

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  1. Se o Bresser entendese de

    Se o Bresser entendese de economia teria arrumado as coisas quando teve a oportunidade, quem nao lemb ra do plano Bresser?

    Se quer votar na Dilma é um direito dele, usar opinião de um cara que foi um fracasso como ministro da economia  para tentar converncer alguem é ridiculo…rs

    1. Interessante, Leonidas: se

      Interessante, Leonidas: se fores lá na Plataforma Lattes e pesquisar Luiz Carlos Bresser-Pereira aparecerá um bocado de coisa., a começar pelo doutorado em 1972(USP) e o ministério na Fundação Getúlio Vargas(professor titular). Precisa relatar a experiência profissional, a começar pelo exercício de cargo de ministro de Estado da Fazenda/ Não, não é.

      Bem, se afirmavas que o ex-ministro não entende nada de economia, é de supor que teus conhecimentos dessa ciência, bem como tua experiência profissional, deve ser bem maior. Então, que tal publicar o currículo? 

      1. Leônidas não merece seriedade…

        JB,

        Para o Leônidas os comentários do Mailson da Nóbrga serve, o mesmo que deixou o país na hiperinflação. Fazer o que com os militontos??? …é apenas mais um. Fala e não pensa..aliás já seria demais.

      2. Pois é…
        E nao arrumou a
        Pois é…
        E nao arrumou a economia quando foi ministro né?
        Mesmo sendo doutor rs
        Algum outro doutor junto com uma equipe fez o que ele nao fez.
        Logo esses devem ser algo superior a doutor imagino…rs

          1. E dai que seja Tucano?
            Eu

            E dai que seja Tucano?

            Eu quero que se dane se for Tucano ou petista.

            Não sou pelego, julgo pessoas como boas ou ruins pelo que fazem ou nao fazem.

            Esse criterio é de vcs, nao meu…rs

  2. Bresser caiu vários pontos no

    Bresser caiu vários pontos no meu conceito, não porque por causa do argumento em si, mas pela arrogância que o colocou. O ex-ministro não é tão brilhante assim como quer se vender

  3. “explica, em artigo

    “explica, em artigo reproduzido abaixo, o que o afastou do Partido da Social Democracia Brasileira e o que o faz pensar que Dilma Rousseff reúne as qualidades necessárias”:

    Porque ele apostou em fundos abutres no afundamento do Brasil e nao aconteceu?

    Agora ele apostou em outra coisa…

  4. Bresser para ministro?

    No cenário atual  creio que não ha ninguém melhor que o Bresser para falar sobre  ECONOMIA  keynesiana à brasileira.

    Pelo jeito, além de votar, será o próximo ministro. 

     

    O mais interessante de tudo, não foi a explicação econômica. Essa, como de hábito, só serve para alimentar os DESAVISADOS.

    O mais interessante é que foi ele o “pai” do gerencialismo brasileiro. E , em sua equipe,  lá estavam os tucanos aprendizes que passaram a dar choque por ai…

    Depois, como ele mesmo disse, abandonou o barco na maré, ou melhor, o MARE com aquele viés , “enviesado” que ele mesmo disse neste post.

    Votemos na Dilma e no Bresser.

    Ele não disse mas sabe que esta conversa mole de câmbio pra lá, macroeconomia pra lá, camufla os bastidores dos “donos do  poder”, razão pela qual, está muito a frente da “concorrência”.

     

     

    Saudações 

    1. Estou apavorado com o que

      Estou apavorado com o que eles estão fazendo.

      Tenho muito medo do que possa acontecer nos próximos anos. Seria um sonho se tudo que eu ouvi fosse verdade, mas, sou obrigado acreditar no que vejo.

      Os “Donos do Poder” estão me assustando muito!

      Está cada vez mais difícil diferenciar a verdade da mentira. Como em “Matrix” continuarei vivendo o sonho, mesmo sabendo que nada é o que parece. Torcendo que o equilibrio e juizo prevaleça no final.

       

      1. O filme não é Matrix é a Origem e a âncora de realidade é oToken

        Um Token que você deve construir e carregar, sem ele estas ao Deus dará.

        Discussão vencida e antiga aqui no blog, diga-se a bem da verdade.

        1. Pelo que sei está mais para Matrix!

          A Origem está mais ligado a Snowden, ambos possuem sua base na conjuntura!

          O token pode ser analisado de várias formas: Ele pode ser encarado como caminho para o esclarecimento ao qual já neguei participar, desistir e entregar-se sem lutar, ou levantar uma bandeira e continuar a luta mesmo sabendo que provavelmente estarei sozinho.

          Minha escolha parece que foi clara! Já postei que sou um “Dom Quixote lutando contra moinhos de vento”. Serei chamado de maluco por alguns, ridicularizado por outros, colocarei uma pulga atrás da orelha de alguns, abrirei os olhos de outros.

          Como você mesmo diz: É um olho no gato e o outro no peixe!

          E para mim: Perseguir o dinheiro não é perseguir o poder.

          O dinheiro nunca me moveu, ele sempre foi e é apenas ferramenta para meu sustento dentro da regra do jogo.

  5. bresser tem, além do

    bresser tem, além do insofismável currículo,

    moral e eticamente, principalmente por ter sido tucano, acho,

    o odireito de escolher qq candidato.

     escolher a dilma muito me alegra.

    o fato de ter sido ministro,

    há que se lembrar as circuntancias históricas e políticas.

    naquele período,

    acho que nem a divina providencia resolveria o problema.

    era um processo dialético do período ditatorial para a

    democracia que resultou no que somos hoje, depois de muito tempo.

    donde se conclui que

    é preciso respeitar esse tempo histórico,

    entendê-lo

    para poder

    transformar

    o presente

    e o futuro.

    talve por isso,

    bresser tenha optado por dilma, que 

    respeita essa dialética e esse tempo histórico,

    ao contrário do áecio e da dona marina que querem

    retomar o passado para deixar tudo como ERA: ruínas.

     

     

  6. Excelente

    Excelente, Parabéns pela percepção Sr. Bresser.

    Tivessemos mais uma meia dúzia de economistas como o Sr. aqui no Brasil, e especialmente nos cargos de alto escalão economico do Governo, o país estaria muito melhor.

    Em poucas palavras resumiu a solução exata: abaixar os juros e deixar o câmbio flutuar até  3 reais o dólar.

     

  7. Bresser

    Não simpatizo muito com o ex-ministro Bresser Pereira. Entretanto, não o critíco pois muitas vezes há coisas que precisam ser feitas mas o “ambiente” não é ou não era propício. Acho interessante um fundados do PSDB vir a público e expressar seu apoio a um partido da hoje centro-esquerda como é o PT. Isto gera reflexão.

  8. Todos os bons estão “pulando”

    Todos os bons estão “pulando” para o lado do Governo, perceberam que a bláblá é balão de ar e que o arrocho já era, o psdb se transformará em DEM nanico e burro e a rede da outra está furada. os grandes passão pelo buraco e caem no colo da dilma

  9. um guerreiro perdido

    O psdb ,a mídia e o judiciário se fundiram num conglomerado parasita de lesa pátria , uma linha auxiliar de rentistas e financistas sob a égide neoliberal. É este o núcleo , o real status quo brasileiro no qual orbita o governo federal e a Dilma. Embora trate eufemisticamente a questão, o honrado Bresser-Pereira abandonou a coalisão,mesmo porque não aceitam dissidentes. Bresser assumiu a confortável posição de critico equidistante, sua idade avançada não permite aventuras, se tivesse se filiado ao PT uns 10 anos atrás o Brasil teria ganho um guerreiro de peso.

  10. Meu Deus !
    O homem foi o

    Meu Deus !

    O homem foi o ministro da Reforma do Estado no primeiro governo FHC. O cara que comandou o desmonte do Estado brasileiro, e agora é bajulado pelos petistas.

    Alguém mudou de lado nessa história. E não foi o Bresser Pereira.

    1.  
      Na verdade, acho mesmo que

       

      Na verdade, acho mesmo que ele só entendeu a realidade, não é idiota como você.

      Marina não dura 6 meses.

      O melhor de Marina não durar 6 meses e que saberemos em que propriedades iremos TOCAR FOGO!

       

    2.  
      Na verdade, acho mesmo que

       

      Na verdade, acho mesmo que ele só entendeu a realidade, não é idiota como você.

      Marina não dura 6 meses.

      O melhor de Marina não durar 6 meses e que saberemos em que propriedades iremos TOCAR FOGO!

       

  11. JB, você foi cruel!!!

    O Leônidas mereceu!

    Da minha parte se a Dilma seguir os conselhos do Bresser, ficarei muito triste e considerarei que joguei meu voto fora.

    A visão do Bresser ainda continua na questão de “Crescer o Bolo” para poder repartir. Quem acompanha meus comentários sabe que considero uma tremenda sacanagem, alegar que para um pais crescer é necessário exportar mais. Acreditar neste argumento é vender a ideia de que não existe mercado sustentável e que precisamos buscar produtos, commodities e capital em outros mercados para equilibrar nosso mercado deficitário.

    Já fomos dependentes de petróleo, ainda somos de gaz! Nós importamos tudo aquilo que não produzimos ou não possuímos. Por muitos anos me fiz a seguinte pergunta:

    Por que somos tão otários, importamos a “peso de ouro” e exportamos a peso de “banana podre”?

    Vinha as repostas precisamos de “Dolar”:

    Para poder adquirir aquilo que não produzimos aqui, assim, uma coisa parecia justificar a outra de forma simplista;

    Para cobrir o rombo causado pelo do envio de lucros das Multinacionais que produziam em nosso mercado para exportar e abastecer o nosso mercado.

    Trocando em miúdos, é a tal da Balança Comercial que nos obriga exportar, mas, não encontro nela justificativa para contensão ou incremento do crescimento do Pais. Nela vejo “interesses Mundiais” em jogo, uma tentativa maluca de tentar por um equilíbrio nas transações Mundiais. Neste jogo, “Banqueiros e Corporações” estão engolindo os Estados por todo o planeta. A “Economia Globalizada” tornou as “Multinacionais e Transnacionais” mais poderosas que muitos Estados, no ritmo que caminha em breve “dominarão o mundo”. Não consigo criticar o Lula por ter criado os chamados “Campeões Nacionais”. Considero perigoso, mas no estagio que vinha o mundo da Globalização ou o Governo protegia nossos empresários e mercado, ou ele seria incorporado e explorado por Multinacionais que aqui estão estabelecida e outras que adentraram com a abertura de Mercado e Capitais.

    Como em um jogo de xadrez venho acompanhando cada jogada, mesmo com olhar leigo, vejo que a partida está próxima do fim!

    A questão que fica, é que mundo teremos?

    O bolo já cresceu, vão finalmente repartir?

    Como o Bresser acentua, continuaremos com visão de “crescer o bolo”, ou aprofundaremos a “distribuição de renda” no país. 

    Na questão de “Comercio Exterior” adotaremos uma visão “Fraternal, Colonizadora ou de Colonizado”?

    Estas são as jogadas que vejo pela frente. O jogo está em andamento e muitos pactos já foram formados. Para um  leigo como eu, basta assistir e apostar naquela que considera a melhor jogada. Vou de Dilma por acreditar no palpável!

     

     

     

     

     

     

    1. Intelectuais e administração pública…

      Desculpem os pensadores do portal. Mas a história recente registra centenas de exemplos de grandes intelectuais e formuladores de tratados de economia, sociologia ou mesmo de direito que foram politicamente equivocados. Nem precisamos ir a Aristóteles a 2.400 anos. Basta visitar a história a partir da Revolução Francesa e principalmente no século 20.

      Poucos doutrinadores foram bons executores de políticas na administração pública. Enfim, o pensador merece respeito, com a devida reserva política. Aliás, recentemente vimos o ´extraordinário´ Ministro Mangabeira Unger, no governo LULA, defendendo e justificando utopias não realizáveis ou que se efetivadas seriam genocidas para os povos da Amazônia, o que obrigou LULA a devolver o laureado professor para a Havard LAW desistindo sem pompas da etiqueta ´científica´ que buscava no Ministro Extraordinário.

  12. O Brasil sofre da síndrome da

    O Brasil sofre da síndrome da falta de oposição. É espantoso o crescimento desenfreado do número de pessoas públicas / políticos, cada vez mais sem eira nem beira, (ou dando uma de), que saem das trevas e correm prá debaixo das abas iluminadas de Dilma / Lula / PT. E esse aí entra na área iluminada usando Dilma para tirar votos da Marina na tentativa de canalizá-los para os seus demo-tucanos. Não passa de um inoportuno cabo eleitoral mais tonto que o Zé Galinha, que entra todo dia aqui no varejão descendo o cacete na Dilma / Lula, aos berros, sob risos discretos.

    1. Basicamente é quando a

      Basicamente é quando a descoberta de um recurso natural extrativista faz com que o resto da economia se foda por conta do cambio valorizado e da migração da mão de obra pro setor extrativista que está bombando e pro setor de serviços em detrimento do setor industrial.

      Esse nome vem da descoberta de gás natural na holanda na década de 60. 

    2. Fernando,
      Não entendo muito

      Fernando,

      Não entendo muito de economia e história, mas pelo pouco que entendo quando se fala em doença holandesa se referem ao período em que a Holanda obteve enorme sucesso na produção e exportação de flores, um produto primário, conseguindo enormes entradas de recursos oriundos desse mercado. Com o sucesso do negócio de flores mais recursos e incentivos foram injetados nesse negócio e mais doláres entravam na economia. A consequência é que a moeda holandesa ficou muito forte e acabou com a competitividade da indústira holandesa e do país como um todo. 

      Talvez alguém com mais conhecimento explique melhor. A relação é essa, agricultura forte, cambio apreciado e os demais setores da economia sem competitividade externa.

      1. Não foram flores

        Você deve estar confundindo esta história, que foi devida à descoberta de gás natural,  com outra bem mais antiga e também holandesa, a “bolha das tulipas”.

  13. Também tem: por que voto em MARINA?

    RUI MARTINS: decidi votar e lutar por MARINA

    ENVIADO POR J.ROBERTO MILITÃO QUI, 28/08/2014 – 12:50

    NASSIF, para manter um aparente equilíbrio democrático no Portal, indico “Porque decidi votar em Marina e lutar por ela” um artigo de RUI MARTINS aqui no portal, assim na mesma proporção do desequilíbrio da propaganda eleitoral do PT x PSB, mais ou menos de 7 x 1, a cada sete a favor da continuidade do mesmo com DILMA-PT/PMDB e pelo menos um a favor da proposta de governo de coalizão e transição democrática por um ´Programa de Reformas´ o que já será o suficiente para a vitória visando a construção de um novo ambiente político e de desenvolvimento social e econômico com sustentabilidade, fraternidade e solidariedade.

    E, por favor, nos comentários dos irados ativistas remunerados, as manifestações de precoceitos raciais e sociais, mesmo que dissimulados, são desnecessários:

    https://jornalggn.com.br/fora-pauta/rui-martins-decidi-votar-e-lutar-por-marina 

    20/8/2014 15:23 Por Rui Martins, de Genebra

    – dedicados aos bravos jornalistas do portal para a reflexão.

     

    Marina Silva é a melhor opção para a Presidência porque relança a chama da esperança

    Marina Silva é a melhor opção para a Presidência porque relança a chama da esperança

    A partir de hoje, estamos entrando num momento histórico, envolvendo a política e o povo brasileiros que logo vai votar. Momento tão importante como foi, há doze anos, a eleição do sindicalista metalúrgico Lula para a Presidência, levando a Brasília um verdadeiro representante do povo.

    O caminho aberto diminuiu a injustiça e as desigualdades sociais. Criaram-se bases para se resgatar a triste herança dos séculos de escravidão e de se iniciar o processo para se acabar com as consequências do outro século de semiescravidão no qual viviam e ainda vivem milhões de descendentes dos escravos.

    O Brasil mudou com Lula e isso é visível e todos nós sentimos. Porém ninguém pode assumir sozinho a solução de tantos problemas, que se foram avolumando em tantos séculos de governos dirigidos por elites. Ainda restam áreas não solucionadas, surgiram também divergências, foram feitos compromissos, que atrasam ou comprometem os sonhos das novas gerações de um Brasil mais justo e menos desigual.

    Muitos esperavam o retorno de Lula, para restituir a confiança e acertar as arestas do que foi mal concluído ou ficou por fazer. A opção de Lula de não retornar irá perpetuar, na memória de todos nós a do pioneiro e desbravador, mas sua ausência não pode ser substituída por delegação.

    Sem Lula, todos nós de esquerda que o apoiamos mesmo tantas vezes criticando, temos a liberdade de optar de nos lançarmos na busca de um outra opção, que favoreça ainda outros excluídos, reformule e renove a maneira de se fazer política e permita se abrir um novo caminho, sem manter compromissos com as figuras corruptas que conseguiram sobreviver e mesmo pactuar com estes doze anos de lulismo.

    Chegou a hora de mudar porque o tempo pode desviar os melhores projetos. Existe um clima geral de insatisfação e de falta de rumo, que só poderá ser preenchido com novas metas, novos desafios, novas pessoas, mesmo que sejam sonhos ou utopias. Estávamos quase habituados a calar no peito nossas decepções, pois afinal somos humanos e imperfeitos, mas ninguém pode nos impedir de reacender a chama de novas esperanças e de novas metas, na verdade as velhas esperanças e velhas metas das « reformas de base », que nos foram roubadas pelo Golpe de 64.

    A maioria dessas Reformas não foram feitas e o Brasil cresceu dentro do modelo neoliberal do incentivo ao consumo, que retirou da miséria 30 milhões, essa é porém uma solução de efeitos temporários que não pode ser aplicada indefinidamente. O crescimento intensivo tem provocado a monocultura da soja, a pecuária extensiva e o desmatamento de nossas florestas, sem ter sido feita a esperada reforma agrária, se aceitando a pressão da Montsanto que nos impôs os cereais OGM, mesmo quando nossos parceiros comerciais europeus nos preferiam sem OGM. Sem se falar nas pressões do agronegócio sobre as terras indígenas, invasões, tentativas de remarcações das reservas, em nome de uma agricultura desenfreada, que não garante a necessidades das populações locais, mas voltada apenas para a exportação.

    O crescimento sustentável é a grande Revolução do futuro, ainda mais num Brasil que dispõe de água, sol e ventos para fazerem funcionar suas turbinas. Os países que evoluírem para as energias alternativas serão os grandes países do amanhã e ajudarão a criar o planeta mais justo no futuro, no qual todos poderão comer sem as injunções atuais dos mercados.

    Precisamos repensar a política, precisamos repensar a economia, saber o que realmente é essencial, para que as populações com o crescimento da robotização não sejam condenadas ao desemprego, e tenham, isso sim, uma vida mais plena.

    Por isso, decidi votar e lutar por Marina Silva. Porque ela nos traz novos desafios e nos obrigará a novas soluções políticas e mesmo econômicas. E todo esforço é sempre sadio.

    Esta não é uma declaração de ruptura aos petistas, muito menos aos lulistas, mesmo porque talvez sejamos chamados a nos reunirmos num segundo turno.

    Aproveito para apelar aos brasileiros do exterior, emigrantes como eu, para votarem também em Marina. Somos mais de meio milhão de eleitores e, num pleito de resultados apertados, eles poderão mostrar sua importância dando os votos decisivos.

    Faz alguns anos, batalhamos juntos em favor dos Brasileirinhos Apátridas, pois os filhos dos emigrantes brasileiros seriam apátridas, não fôsse a campanha iniciada ainda no fim do século passado, da qual resultou a Proposta de Emenda Constitucional 172/00, transformada em setembro de 2007, na Emenda Constitucional 54/07, restituindo a nacionalidade brasileira nata aos filhos dos emigrantes, graças ao senador Lúcio Alcântara e deputados Carlito Merss e Rita Camata, de partidos diferentes num momento importante de consenso em favor dos filhos da emigração.

    É hora de nos unirmos outra vez, mesmo porque, apesar de nossos insistentes apelos em favor de uma verdadeira política de emigração, tivemos a frustração de ver ignoradas as reivindicações constantes do encontro do PT Internacional em Havana, a Carta de Havana, e do Documento dos Núcleos Petistas do Exterior, nos quais se pedia (inclusive com minha participação) a emancipação política dos emigrantes, atualmente sujeitos à tutela dos diplomatas e dos lobbys de despachantes, advogados e religiosos, a representatividade parlamentar dos emigrantes e o voto por correspondência para os emigrantes.

    Eleito duas vezes, por emigrantes da região Europa, para um Conselho de Representantes dos Emigantes, reclamei sem sucesso a criação de uma Comissão de Transição, com representantes dos Ministérios, órgãos ligados à emigração, que pudesse indicar a melhor solução institucional para uma real política de emigração. Deixo essa idéia para a futura equipe de Marina.

    E, enfim, apelo aos companheiros que lutaram comigo pela não extradição do italiano Cesare Battisti, a participarem desta nova luta. Tenho certeza de que vivemos um momento histórico.

    Grande abraço, Rui Martins, jornalista, editor do Direto da Redação.

    Rui Martins, editor do Direto da Redação.

    1. As coisas não são tão simples Militão!

      Vejo que tanto você quanto Rui Martins acreditam na promessa da busca pela “Utopia” o fim da escravidão e a era do esclarecimento e fraternidade.

      Desde meus 12 anos de idade anseio por este mundo, sonhava em projetar maquinas para livrar o homem do trabalho para que ele pudesse ficar com sua família. Para que as famílias tivessem mais tempo juntas, para acabar com a miséria e a fome que assola o povo.

      Uma criança com 12 anos sonha muito, não conhece a crueldade do mundo e suas regras. Toda criança é inocente acredita em praticamente tudo que lhe contam, raramente questiona!

      Hoje tenho 52 anos de idade, meus sonhos não mudaram, mas, separo sonho da realidade. Mesmo que começássemos hoje uma corrida para alcançarmos a tão sonhada “Utopia”, seria preciso uma mudança radical do pensamento da maior parte da população mundial. Seria necessário décadas de ensinamento de uma nova doutrina de vida.

      Nunca existiu de fato “Comunismo” existe o ideal Socialista, mas em regime “Capitalista”, assim, não interessa o nome do sistema de governo: Democracia, Comunismo, Fundamentalismo, Fascismo, Republica, Reinado, etc… Se tiver dinheiro envolvido é Capitalismo e sujeito as regras das distorções financeiras.

      Nunca existirá “igualdade social” e “justiça social” dentro de um regime capitalista. A fome a miséria e a doença reinará no mundo enquanto o mundo for regido pelo capital.

      Pelo dinheiro o homem mata, corrompe, cria guerras, trai todas as suas crenças!

      Hoje as crianças são educadas desde pequenas que precisam ganhar muito dinheiro para poderem ter aquilo que precisam, reforçam com a promessa dia-adia de que se vocês estudarem muito, ficarão ricos e terão tudo que querem.

      Nosso discurso é contra este discurso de mercado, e só é aceito por alguns intelectuais. A maioria dos intelectuais defendem a ideia da meritocracia, esta turma conseguiu colocar na cabeça do analfabeto que todo pobre é vagabundo, pois, se não fosse vagabundo e preguiçoso estaria rico!

      Eu ouvi pessoas que recebem salário minimo dizendo de boca cheia as palavras que citei acima, e assim é em toda parte do mundo. Elas não possuem a menor expectativa de melhora de vida, mas acreditam que ficarão ricas, perseguindo o ideal de que com trabalho duro ou ganhando na loteria os tirará da miséria que vivem.  

      Conseguiram convencer o homem que ele “vive para trabalhar” em vez de “trabalhar para viver”!

      Vou votar na Dilma, Marina não representa o futuro que sonho, ela representa o futuro das megas corporações.

      Não acredito nas pessoas que estão por trás da Marina. Não há como negar o poder por trás, são muito poderosos e estão engajados. Mas te pergunto: Será que estão dizendo toda a verdade ou estão te iludindo com uma promessa bonita?

       

       

    2. J. Roberto Militão,
      No

      J. Roberto Militão,

      No passado, talvez não saibas, já fui teu admirador. Hoje, não mais. Uma pessoa que tem a leviandade de escrever uma coisa dessa não merece nada, se não desprezo:

      E, por favor, nos comentários dos irados ativistas remunerados, as manifestações de precoceitos raciais e sociais, mesmo que dissimulados, são desnecessários

      Se tens conhecimento de algum ativista remunerado aqui no GGN então aponte! Diga o nome e não se esconda nas generalizações levianas. 

      Vocês reclamam que são rebatidos com truculência, mas não se perguntam porque instigam esse comportamento ao emitirem  insultos desse jaez. 

      Como escrevi hoje para outro comentarista: vocês não são melhores do que ninguém. 

       

      1. Nem melhores nem piores que ninguém…

        JB, evidente que dispensei apenas aqueles comentaristas que, reiteradamente, se reportam a argumentos ad hominen em relação à MARINA e nada contra as críticas de fundo político. Mas alusões pessoais são sempre cunhadas em preconceitos. Com esses não tenho nenhum interesse de debater.

  14. Bresser apoiando Dilma

     

    Como a Dilma disse na mídia que irá mudar seu ministério, entenda-se  o “ministro Mantega” o BRESSER correu para a imprensa dizer que apoia a Dilma, mais parece que esta PROCURANDO EMPREGO, isto ficou bem chato para ele. Ele se esqueceu que não sobrou nada, o caixa do Brasil evaporou… ou mandaram para o exterior

    1. Você está enganado, já faz

      Você está enganado, já faz algum tempo que o Bresser já não reza pela cartilha dos tucanos. No governo Lula ele já falava a favor do governo petista, me lembro bem. Muitos nomes relevantes já declararam seu voto em Dilma, será que todos estão procurando emprego no governo? Não creio.

  15. Vou de cópia, parafraseação e engenharia reversa adaptada

    Na coluna de hoje do DR, o Bill Bonner, uma cabra muito mais malaca do que eu, veio com a conversa que a economia é regida nos seus macro-hyper-grandes parâmetros por um pensamento cartesiano Aritstotélico-Pytagórico quando trata da artimética, algebra etc…, na sua parte moral com os ensinamentos de Sócrates-Emersonianos e a terceira parte que segura o pé do Bresser é uma parte totalmente imprevisível e fantasmagórica, que esta lá justamente para fazer com que caras como eles, só dêm bola fora.

    Não adianta, na minha humilde opinião, tentar corrigir um burro velho destes.

    Não servem para nada, só enchem o saco com suas teorias que sempre falham e dão errado.

    A coluna do Bill, na parte referente ao que digo e mais uns exertos para não me deixarem mentindo sozinho nesta:

    ———————-

    There are three parts to the investment world. The first part is Aristotelian, Cartesian, Pythagorean. It is a world of logic and calculations. He who calculates best wins.

    The second part is Socratic and Emersonian. The investment world, like the rest of the world, follows moral rules. When you do something “wrong” you will pay the consequences.

    For example, when you forget to pay a parking fine… you will probably regret it. Leave a rake lying in the yard, turned up the wrong way, and you will almost surely step on it. Buy an expensive “story stock,” recommended to you by a broker you’ve never met, calling from Boca Raton, and you will most likely lose money.

    That is true in a larger sense, too. An economy that goes too deeply into debt will have to bear the consequences. No amount of QE or negative real interest rates will make those consequences disappear. They can only distort and displace them.

    This is not to say that moral rules will play out the way you expect in every instance. It is wrong to kill. But had you snuffed a certain housepainter in Vienna at the turn of the last century, the world might not necessarily be a worse place.

    Likewise, not every foolish bet goes bad. Still, you’re probably better off believing it will.

    The third part of the investment world is completely unpredictable and unfathomable. Mr. Market gets up to mischief from time to time; he drives moralists mad and logicians to drink

    ———————-

    :>My general point – which all this literature supports – is that (1) there is a good argument for treating Plato’s dialogues as sacred works, and (2) if so, this has implications for our exegetical methods.

    :< Look also at the Phaedrus for Gita parallels.

    Now I wonder what you mean by sacred scripture. It is not a source of total and final answers. It is a stimulus at minimum. It is an alchemical yeast that has an effect on the human person. Its effect comes in varying degrees and can die out or keep a spark alive that grows into something transformatively more intense depending upon the person and their circumstance. In these days, the very idea of it being a sacred text makes some that react positively to that idea put on their Sunday sacred best fascade, fully identified with it as if that is who they normally are without noticing that is not who they are during the course of the week, in traffic, in bank lines or grocery lines or on Facebook.  There was a meeting a while back of great spiritual leaders from across the spectrum. They agreed texts should be presented as ordinary opinions and anonymous in order to stir an unsettled state within the contemporary human that is dissatisfied with life as it is (no matter how successful) and searches for something more – the sacred – yet become disillusioned when “texts” are presented as “answers” and “final results”. Answers and sacred, now, leads to sleep and death: the quest, question is the path of life (a quest and question is the zest that even keeps meditation alive). Authentically valuable texts are ferments – not sacred if that means answers.—————————————————————-Um exemplo deste fatos novos imprevisíveis e que mudam tudo  pode ser o surgimento das moedas eletrônicas criptografadas que geram bancos subterraneos. ::>> ,
    One of the world’s largest online payment companies has announced they will start experimenting with what we call the “underground banck account”,  something we’ve been talking about all summer.

    You might recall some of the amazing benefits… including potentially free international transactions, no account minimums, and near-complete anonymity…

    And even the U.S. Department of Justice noted that this underground system offers “legitimate financial services” for users.

    Well, it looks like larger companies are taking notice.

    As we predicted… things are really rolling for this completely new way to bank… and you don’t want miss out now. ______________________________ O Bresser vem sempre com a mesma lenga lenga. Cadê sugestões concretas factíveis!!??   

  16. posar em público de madalena

    posar em público de madalena arrependida é complicado…

    como diria o trator motta: “não se apequene e cumpra seu destino histórico-burguês!”

  17. A declaração de voto de

    A declaração de voto de Bresser Pereira me surpreende de modo positivo, pois imaginava-o ainda militante peessedebista. A mim, petista de carteirinha, me enche de júbilo a declaração do Professor Bresser e enriquece meus conhecimentos de economia sua aula sobre a ‘doença holandesa’. Obrigado, Professor.

  18. O Ministro Bresser Pereira

    O Ministro Bresser Pereira não é um dos meus idolos mas ele tem um merecimento historico que deve ser creditado a ele. Foi ideia de Bresser Pereira a criação do que seria depois denominado BRADY BONDS ou popularmente “”bradies””.

    Ele criou o modelo de securitizar a divida externa em atraso ou presters a não ser paga por titulos com garantia de T-Bills que o Tesouro americano emprestaria. Como  os bonds reestruturados tinham uma garantia sólida de T-Bills, os devedores poderiam conseguir juros menores, descontos e maiores prazos. Brady despachou Breeser com a expressão “this is a non starter” ou seja, “”isso não decola”. Seis meses depois Brady reaparece com a mesma ideia, como se fosse dele.

    Quando Lula foi eleito e antes ainda da posse Nicholas Brady, já aposentado,  veio a São Paulo dar conselhos ao PT.

    Ele tinha montado uma firma de investimentos , a DARBY que passou a investir em empresas brasileiras (a Livraria Saraiva foi a primeira).

    A pedido do PT fui recebe-lo junto com um importante professor de economia dos circulos do partido, Brady esteve no edifico sede da campanha na Rua Borges Lagoa, onde conversou com a cupula do partido. Continuou creditando-se da criação dos BRADY BONDS que foi na realidade ideia do Bresser Pereira que o proprio Brady rejeitou.

    Os BRADIES tornaram-se um popular investimento, com boa liquidez e acabaram sendo resgatados ou comprados pelo Tesouro antes do prazo de vencimento.

  19. Eis um tucano dos mais

    Eis um tucano dos mais esplendosos. Que isso sirva de lição para todos, Golbery sempre sonhou que FHC e Lula e seus legítimos descendentes seriam os únicos  faraós do Brasil por toda eterniididade

  20. Gente! O Bresser-Pereira

    Gente! O Bresser-Pereira votou na Dilma em 2010, criticou a campanha do Serra e se desfiliou do PSDB em maio de 2011, com uma carta que foi publicada na Folha de São Paulo, onde faz mea-culpa e critica o elitismo dos tucanos, principalmente FHC.

  21. Este é seu auto-retrato,

    Este é seu auto-retrato, Militão?

    “E, por favor, nos comentários dos irados ativistas remunerados,(…)”

    Depois também irá chorar reclamando das “difamações” de quem critica seus argumento?

    1. Argumentos…

      NILVA, com todo o respeito, sempre me proponho a debates e críticas recíprocas de cunho político ou sociológico.

      O que dispensei foram os argumentos ad hominen que são fundados em preconceitos contra MARINA a cujos debatedores não me interessa a interlocução. Contra o governo DILMA e o desvio ético do PT jamais utilizei ou utilizarei argumentos preconceituosos, apenas os políticos e sociológicos que interessam diante da realidade nacional.

      Se a maioria da população deseja mudanças, a isso nos propomos, porém e evidente, conforme a democracia, se a maioria desejar a continuidade com a reeleição deva ser respeitada a deliberação. Simples assim.

      Porém a argumentação baseada na ´falta de experiência´ e de incapacidade de liderança é presunçosa e calcada em preconceitos contra a mulher, a afro-brasileira, a origem humilde, a opção religiosa etc. incondizentes com a boa política. MARINA, assim como FHC, MANDELA, LULA, CHAVES, MORALES, OBAMA e mesmo DILMA, jamais tinham sido governantes e se candidatam e vencem eleições é por que representam simbolicamente uma aspiração da sociedade.

      abraço.

       

       

  22. Apoia mas não confia

    Bresser dá a mão à palmatória de que a gestão econômica fracassou, mas SENTE que os outros também falharão. Prefere cometer os mesmos erros do que erros novos.

    O político que primeiro apontou a doença holandesa no Brasil foi… José Serra, há anos!

    O único ponto de apoio de Bresser é que…

    “… ela vence na faixa dos salários mais baixos, e reflete a preferência clara pelos pobres que os três governos do PT revelaram.”

    Errado! O PFL governou com votos dos grotões durante décadas sustentado pelo assistencialismo apenas, não porque se preocupasse com eles. É o retrato do PT atual, graças ao bolsa família.

  23. O cara sabe do que está falando

    Bresser foi a mente por trás da modernização do estado no final dos anos 90.

    Impressiona a coragem dele de falar sobre aspectos que podemos chamar de morais, como se não fosse um tempo em que já fosse impróprio se falar assim (Oswaldo Montenegro).

    Até eu, o mais idiota entre tantos doutos neste site, tenho medo de falar em qualquer questão moral e ser apedrejado até pelos que concordam comigo: é pecado contra o deus ciência retroceder a esses tempos negros da história da humanidade em que a moralidade servia de parâmetro para alguma coisa; hoje, nesse admirável mundo novo (Husley), não precisamos de moralidade, pois temos a individualidade e a privacidade como libertadoras de nosso ego! Viva nosso egoísmo iluminado! Viva a sociedade feliz e harmônica que criamos com nosso egocentrísmo, com nosso edonismo e com nosso narcisismo!

    Voltando ao Bresser, é de impressionar mesmo a coragem dele de discorrer, de forma tão simples e objetiva, sem recorrer ao intelectualismo de salão tão comum em nossos dias, sobre questões políticas primárias e suas repercussões no cotidiano.

    Só quem já provou que não precisa mais provar nada a ninguém é que pode ser tão claro.

     

  24. Chega de PT . Tchau mesmo . Bresser tapado .

    Bresser limita-se a ver as propagandas do pt na tv . Não deve saber por exemplo absolutamente nada sobre o Foro de Saão Paulo , pndp  , e nadinha sobre investimentos do pt  para os paises africanos , latino americanos e caribense , . Não é possivel ter na presidencia alguem que prefere privilegiar investimentos de infra estrutura fora do país em detrimento do povo brasileiro . Será que Bresser é COMUNISTA?

    Chega de tapiação . Chega de Pt e toda a sua corja de corruptos  . Plano Bresser nunca foi bom  Bresser é um tapado . 

     

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