“Nosso trabalho é ganhar dinheiro com a crise”: urge regular o sistema financeiro

Desemprego crescente nos EUA fez a pobreza atingir patamar mais alto em quase vinte anos

 

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelou em estudo recente que existem cerca de 200 milhões de pessoas desempregadas em todo o mundo, um dado aterrador.

A crise dos países desenvolvidos pode tornar este número ainda maior e mais dramático.
Nos países ricos o horizonte é sombrio para a recuperação de postos de trabalho e a melhoria do cenário a curto/médio prazos, Estados Unidos, Espanha, Portugal e Grécia passam por uma grave crise de desemprego, somente no país mais rico do mundo são mais de 14 milhões de pessoas sem emprego atualmente.

Contrastando este momento, Brasil, Alemanha e Indonésia apresentam as melhores condições de empregabilidade, com forte crescimento do mercado de trabalho e índices que beiram o pleno emprego.
A desregulação do sistema financeiro, que transformou as divisas investidas nos mercados em fichas do cassino internacional da especulação e a irresponsabilidade fiscal dos países mais ricos puxam o planeta para o atoleiro de outra crise econômica.

E por que tantas crise se sucedem em um espaço de tempo cada vez menor?
Porque o drama do desemprego acontece a centenas de milhões de pessoas, enquanto poucos ficam cada vez mais ricos, lucrando com a desgraça da maioria?

Alessio Rastani, operador de mercados, na crueza de sua sinceridade nos explica, em sua fala insensível, algumas das razões para as questões acima:

“Sonho com esse momento (de declínio econômico) há três anos. Vou confessar: sonho diariamente com uma nova recessão. Se você tem o plano certo, pode fazer muito dinheiro com isso.
Não ligamos (mercado) muito para como (os governos) vão consertar a economia. Nosso trabalho é ganhar dinheiro com isso (crises)”…

Redação

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