Israel pode tomar medidas para Brasil aceitar novo embaixador

Do Opera Mundi

Israel sobe o tom contra Brasil e ameaça tomar ‘medidas alternativas’ por recusa de embaixador
 
Brasília não respondeu à indicação de Dani Dayan como embaixador no país; ele é um importante expoente dos assentamentos judeus em territórios palestinos

O governo israelense elevou o tom neste domingo (27/12) e pediu que o Brasil aceite a nomeação do ex-dirigente colono Dani Dayan como embaixador no país. A vice-ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Hotovely, ressaltou, em entrevista à emissora Canal 10, que seu país não tem intenção de enviar outro diplomata a Brasília.

Em mensagens privadas, Itamaraty afirmou que prefere um embaixador que não represente a colonização judaica da Palestina. Até agora, o Brasil não enviou o agrément, documento que significa um “aceite” do novo embaixador, em um movimento que tem sido visto por Israel como de recusa de Brasília ao nome de Dayan. 

“Eles não podem vetar Dayan só pelo fato de ser um colono. (…) Se não o aceitarem, criará uma crise e melhor não chegarmos até isso”, afirmou Hotovely sinalizando o início de uma possível “crise diplomática” entre os dois países e afirmou que, caso o nome não seja aceito, a embaixada ficará a cargo do número 2 da diplomacia do país no Brasil.

De acordo com Hotovely, que é chefe interina da diplomacia israelense – o cargo é exercido pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu –, Israel administrou o problema até agora de “forma discreta”, mas passará a adotar “ferramentas alternativas públicas”, entre a imprensa contra o que considera ser um veto de caráter ideológico.

“Nunca houve na história de Israel uma situação na qual um embaixador não foi aceito por suas posturas ideológicas”, disse.

O governo de Israel confirmou a designação de Dayan em setembro, mas, desde então, o Brasil não respondeu sobre a nomeação. Para o colono, trata-se um exemplo clássico das atuações do movimento BDS (Boicote-Desenvolvimento-Sanções) contra Israel em defesa da Palestina.

“Não houve pressão suficiente”

Neste sábado (26/12), Dayan criticou Netanyahu. Segundo ele, o primeiro-ministro não pressionou o governo de Dilma Rousseff o suficiente. “O Ministério de Relações Exteriores, incluindo o ministro, que é também premiê, acredita que, agora, a maneira de se lidar com a situação que se criou é usar uma política de esperar para ver”, afirmou Dayan.

Segundo ele, Tel Aviv age “como na famosa piada judaica, em que ou o cachorro ou o nobre irá morrer”. “Não excluo a possibilidade de que haja também esperança de que eu seja ou o cachorro, ou o nobre, e anuncie simplesmente que vou retirar minha candidatura e resolver o problema para eles”, diz.

A nomeação de Dayan foi anunciada publicamente pelo governo de Netanyahu no dia 6 de setembro, surpreendendo o governo brasileiro, já que a divulgação foi contrária às normas diplomáticas que exigem que tal pedido seja feito de forma sigilosa.

Assentamentos

Nascido em Buenos Aires e formado em Finanças, Dayan foi presidente do Conselho Yesha (2007-2013), órgão responsável por assentamentos judaicos na Cisjordânia que violam o direito internacional, bem como os acordos da ONU nos territórios palestinos, o que desagrada Brasília.

Leia também: Política dos EUA na questão palestina mantém “apartheid sionista” de Israel, diz Breno Altman

As importantes posições ocupadas por Dayan na representação de organismos de colonos na Cisjordânia e a sua indicação abrupta e extraoficial por parte de Netanyahu são os dois principais motivos pelos quais — especula-se — o Itamaraty ainda não se posicionou quanto à aceitação do pedido de “agrément”.

Reprodução / Peace Now

Unidades habitacionais construídas em assentamento ilegal

“Não sei se serei o embaixador no Brasil e, pessoalmente, não me importa muito”, disse o nomeado para o Haaretz. “Aliás, isso tornaria as coisas muito mais fáceis para mim [não ir para o Brasil], mas estou lutando pelo próximo embaixador que venha a ser um colono. Do ponto de vista de consciência e ideologia, não estou preparado para permitir que eu seja aquele que criou o precedente de que um residente da Judeia e da Samaria [a Cisjordânia] ou mesmo um presidente do Conselho Yesha não possa representar o governo de Israel lá fora.”

Já ao Canal 2, uma emissora de TV israelense, Dayan pediu que Netanyahu retaliasse firmemente a atitude do Brasil, segundo reportado pelo jornal Times of Israel, citando o caso da União Europeia, que passou a rotular produtos fabricados nos territórios ocupados como “produtos das colônias de Israel”. Em resposta, Tel Aviv suspendeu membros da UE das conversações de paz com palestinos.

Reações negativas

A indicação de Dayan para Brasília teve reação negativa de parte de políticos israelenses. Em entrevista em outubro a Opera Mundi, Mossi Raz, ex-deputado do partido de esquerda Meretz e líder de uma coalizão de direitos humanos em Israel, criticou a nomeação.

“Ele [Dayan] era o líder de uma organização cuja essência violava o direito internacional. Se o Brasil aceitá-lo seria uma forma de reconhecer como legítimos esses assentamentos. O Brasil é um dos mais importantes e maiores Estados do mundo. Sua importância também advém do fato de que muitos palestinos e judeus vivem no Brasil”, afirmou Raz.

Em carta à presidente Dilma, o deputado Yousef Jabareen, da coalizão árabe-judaica de orientação socialista Joint List, pediu que não seja aceita a indicação de Tel Aviv. “Dayan tem repetidamente agido com desrespeito à lei e às normas internacionais, e tem liderado diversas iniciativas que violam diretamente os direitos fundamentais do povo palestino”, escreveu.

Roberto Stuckert Filho/PR

Dilma na ONU: “Não se pode postergar a criação de um Estado palestino que coexista pacificamente com Israel”

Movimentos sociais brasileiros também criticam a nomeação de Dayan em um manifesto assinado por mais de 30 organizações. Para Sérgio Storch, membro do Juprog (Judeus Brasileiros Progressistas), a nomeação de Dayan gerou uma queda de braço nos bastidores. “Netanyahu, astutamente, não consultou o governo brasileiro com o pedido de agrément que é convenção na diplomacia. Com isso, o Brasil pode dizer sim ou não, e ele pode vencer pelo desgaste e pelo cansaço”, argumentou.

Por sua vez, Pedro Charbel, coordenador latino-americano do Comitê Nacional Palestino de BDS, declarou esperar que Dilma permaneça crítica à nomeação de Dayan. “Esperamos que a presidenta mantenha este posicionamento no caso de Israel seguir adiante com a indicação”, falou.

Na abertura da Assembleia Geral da ONU no fim de setembro, Dilma já havia reiterado que, assim como não se pode postergar a criação de um Estado palestino que coexista pacificamente com Israel, não se poderia mais permitir a expansão de assentamentos israelenses na Cisjordânia.

Redação

44 Comentários

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  1. Isso é o MAXIMO da

    Isso é o MAXIMO da arrogancia, nenhum Pais pode impor um Embaixador que o Pais anfitrião não queira. É o Governo do Brasil quem deve endurecer.

    Um Pais tem inclusive o direito de expulsar um Embaixador, pode perfeitamente não aceitar, na vida diplomatica esta situação está prevista na Convenção de Viena sobre Relações Diplomaticas, PODE RECUSAR SEM DAR EXPLICAÇÃO.

    O Itamaraty não vai dizer nada?

    1. Questão de nº

      Durante a administração Lula houve UM ministro de RE, Celso Amorim.

      Dilma esta no número TRES.

      Até o Avigdor Lieberman declarou que Dayan poderia receber o agrément de outra administração brasileira, mas não desta liderada por Dilma.

      Há também uma tensão entre Lieberman e o atual PM de Israel  Bibi Netanyahu.

      “Netanyahu, astutamente, não consultou o governo brasileiro com o pedido de agrément que é convenção na diplomacia. Com isso, o Brasil pode dizer sim ou não, e ele pode vencer pelo desgaste e pelo cansaço”, segundo Sérgio Storch, membro do Juprog.

      Creio que o segundo escalão  tocara o dia a dia na relação Brasil-Israel até que haja uma modificação nos quadros dirigentes de ambos os paises.

  2. Esses sujeitos…

    Esses sujeitos são a quinta-essência da arrogância. O Governo brasileiro deve pagar para ver. O Brasil é um País-Continente e deve responder veementemente a toda e qualquer pretensão idiota desses indivíduos, afirmando, taxativamente, a não aceitação do indicado ao posto. 

  3. Mostrar força?

    Isso está é QUEIMANDO A IMAGEM DE ISRAEL POR AQUI…

    O sujeito é uma afronta a própria ONU!

    Por isso é que acho que o Brasil tem que ter a bomba atômica!

    Numa guerra, Israel ganha do Brasil, e usando uma mão só, não é só dos palestinos não…

    Por isso eles falam grosso conosco…

    Não falam assim com a China, EUA…

  4.  
    Ah! …Mais são muito

     

    Ah! …Mais são muito arrogantes estes merdas!  Dilma! Manda esses fdp pra casa da pq os p…Vai com tua empáfia lá pro lado dos teus comparsas norte-americanos. Cambada de desassuntados! Isso aqui, não é casa de rapariga lenhada pra aceitar qualquer freguêz sem vergonha.

    Orlando

  5. Israel   acredita  que  trata

    Israel   acredita  que  trata com o Brasil como costuma fazer com os Estados Unidos que lhe fazem   todas as vontades como  criança  birrenta e mimada( culpa dos pais…).

     Segundo  se entende  das declarações de Netanyahu, esperam  pelo substituto de Dilma para  o “agreement”…

    Aliás, Israel costuma  comportar-se com grosseria e arrogância,coincidentemente com os representantes   do Brasil. Bom lembrar  o constrangimento que tentaram impor  a Lula,quando visitava aquele país, que prestasse  homenagem  que não constava  do programa,à memória  de um  reconhecido sionista.Pela recusa, a comitiva  brasileira foi alvo de ataques do ministro   de relações   exteriores  judeu, amplamente divulgada pela mídia e com aval do PIG. Agora ,não deve ser diferente,é  um “front” externo a  incrementar a “crise”.

    1. A questao é a comunidade

      A questao é a comunidade Judaica  que esta no mundo todo ….  Israel é um pequeno pais que nao significa muita coisa , mas a comunidade Judaica é muito forte e tem grande influencia e poder de pressao …. E a esta comunidade que os EUA se curvam, e é a esta comunidade que nos tambem nos curvaremos … é questao de tempo …. vai ver ….  

  6. Melhor, não mandem embaixador

    Melhor, não mandem embaixador nenhum. Ponto.

    Quanto menos genocídas por nossas terras melhor.

    Espero que nesse ponto a presidenta dê extraordinária demonstração de sua habitual inflexibilidade.

    Luciana Mota.

     

  7. Qual será a medida?

    O Bibi tirar a cueca pela cabeça?

    Guerra? Faça o favor MA. O máximo que pode acontecer é o rompimento das relações diplomáticas se o governo israelense não voltar a atrás, mas o provável é que as embaixadas fiquem nas mãos do segundo escalão. 

    P.S. Quanto as bombas? Já era para a termos, mas alguns dos maiores empecilhos vieram das próprias esquerdas.

     

     

  8. Ai que mêdo, né Didi Mocó?

    Ah é?  Vão “endurecer” é?  Estão naquela de que o Brasil ainda é governado por quem se humilhou tirando sapatos em aeroportos das bandas do norte. Sou  capaz de apostar que  o PIG  irá apoiar a arrogância desses  xexelentos nojentos.

  9. Não ao embachador invasor de território Palestino

    O Brasil deve rejeitar esta idicação. pois em nosso país vevem muitos palestinos, e não devemos aceitar um invasor de território palestino. Temos que ter respeito a comuninade palestina. O Brasil tem que ter posicionamento claro. Não.

    1. Sai pra lá aedis egiptólogo

      Meninin inteligente sô. Então o tal de Israel é o único parceiro comercial nos últimos vinte anos fora do Mercosul? Hummm.

      Foi o PIG que disse isso foi?

    2. Ignorância

      O contraditório é uma coisa necessária e compreensível, mas a babaquice no estilo grandes portais só atrapalha… A gente tem que ficar desmentindo em respeito aos que realmente não sabem…

      Quem te disse essa babaquice sobre Israel? Teu patrão, a Veja, ou vc só gosta de passar vergonha?

      Vamos lá, e se você não confiar nesses dados coletados de fonte fidedigna, eu aceito um link que conteste estes números: 

  10. nobel da paz

    Nassif,

    O Nobel da Paz Bibi Netanyahu continua o mesmo, agora acompanhado por outro do seu time, este Dayan que pode ser considerado, pela comunidade internacional, como o rosto do movimento de assentamentos israelenses.

    Ainda mais interessante é a desfaçatez do governo israelense, ao querer impor a um país determinada pessoa para a função de embaixador. Bem fará o MRE, caso venha a recusar o indicado sem dar qualquer tipo de satisfação a ninguém.

    Caso contrário, o brasilsil poderia indicar no futuro o Fernandinho Beira-Mar, o Marcola e tantos outros.

    Salvo engano, não é a primeira vez que um diplomata israelense é recusado ou expulso por determinhado país.

  11. É mesmo?

    O título da matéria sugere que Israel pode tomar medidas para, então, o Brasil aceitar o tal embaixador. Quer dizer que o agrément do Brasil depende das medidas que Israel tomar. Que título mais imbecil !!!

  12. Arrogância

    Só o fato de Israel ter divulgado em público a escolha do embaixador antes da sigilosa consulta ao Brasil, demonstra a arrogância do governo daquele país. E justifca a decisão brasileira de não querer aceitá-lo. A escolha não pode ser uma imposição do país a ser representado. 

  13. Ai ai ai.. tô lembrando da

    Ai ai ai.. tô lembrando da birrinha da Itália alguns anos atrás. Teve que enfiar a viola no saco e ficar pianinha. Afinal de contas, vão abrir mão dos bilhões que sugam todos os anos daqui? Vão nada, né governo israelense?

  14. Não aceitaria esta imposição

    Não aceitaria esta imposição de jeito nenhum.

    Se necessário, romperia as relações diplomáticas com o estado sionista/terrorista.

  15. Quais a medidas q Israel pode

    Quais a medidas q Israel pode tomar contra o Brasil? Qual a importância de Israel em termos mundiais?  A vitimização do Estado de Israel já deu… Precisam olhar pra frente e pararem de querer benesses. O que eles fazem com os palestinos não é uma forma de dizimar um povo?

  16. #GetoutDaniDayan
    #Dayan-chanc

    #GetoutDaniDayan

    #Dayan-chanceler-for-hates

    #Caia-fora-Dani-Dayan

    #Eu-decido-quem-entra-e-quem-sai

    #murodavergonha-murodoDaniDayan

    #entendeu-agora-com-é-ser-rejeitado-dayan

    #DaniDayan-Denied

    #eu-sou-brasileiro-e-veto-o-Dani-Dayan

  17. Para analisar o poder da

    Para analisar o poder da mídia, é só analisarmos como Israel tronou terrorista o estado da palestina e aqueles que lutam para libertá-lo das garras do capital. Como através da mídia americana, fez com que o exército americano invadisse o Oriente Médio em busca de supostas armas químicas. Como através da mídia americana quase causou a invasão do Irã. De certa forma, podemos dizer que os grupos midiáticos americanos ou são de judeus em sua totalidade ou são de simpatizantes. Em relativo ao ataque de 11 de setembro, se analisarem false flag (ataque falsa bandeira) no wikipédia verão que é uma prática comum de Israel para manipular o exército americano. Fazem ataques contra sua população judia em determinados locais do mundo para forçar uma invasão americana em determinados países da região. Israel sempre manipulou o exército americano através do poder financeiro de seus bancos e grupos midiáticos além, é claro, da compra de políticos fajutos. Como estava perdendo a batalha, matando seus cidadãos para justificar uma invasão do exército americano e judeu; começaram a fazer ataques de falsa bandeira contra os próprios americanos, pois assim teriam uma chantage emocional maior para justificar ataques na região. 

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_de_bandeira_falsa

    Em 1954Israel patrocinou uma operação contra os interesses dos Estados Unidos e Grã-Bretanha no Cairo, com o objectivo de provocar problemas entre oEgipto e o Ocidente. Devido a esta operação, mais tarde apelidada de Caso Lavon, o então ministro da defesa de Israel, Pinhas Lavon, demitiu-se. Israel admitiu responsabilidade por esta operação em 2005[3] .Em 1953, a operação Ajax, orquestrada pela Grã-Bretanha para derrubar o regime democraticamente eleito do líder Iraniano Mohammed Mosaddeq. Uma operações de bandeira falsa e várias tácticas de propaganda foram utilizadas para derrubar o regime. Informações acerca desta operação foram abertas ao público.

  18. Um ataque que Israel causou

    Um ataque que Israel causou contra seus próprios compatriotas através de false-flag (falsa bandeira) na Argentina, é um exemplo da política israelense. OU a morte do promotor argentina que era contra a presidenta Cristina. Foram ataques para mobilizar a opinião nacional e o exército americano para uma possível intervenção. A Argentina é um dos países que estava refém do sistema financeiro e fundos abutres. Com a intervenção da presidente, ela mecheu com carniça das grandes e provocou todo tipo de ameaças e chantangens. Tentaram incriminá-la pela morte do promotor assassinado, o NIsmam. Provavelmente ele havia descoberto alguma coisa que mostraria a falsidade dos ataques contra os judeus corruptos.

    ———————————-

    Natalio Alberto Nisman foi um procurador federal argentino, conhecido por investigar o atentado na Associação Mutual Israelita Argentina, em Buenos Aires, que matou 85 pessoas. Este ato foi o maior “ataque terrorista” da América Latina.

  19. Exposição em Paris Médicos Sem Fronteiras/Palestina

    Exposição em Paris de Médicos Sem Fronteiras : “IN Between Wars” – uma imersão no cotidiano dos Palestinos http://inbetweenwars.msf.fr

    70 anos depois da partilha da Palestina adotada pelas Nações Unidas ( na época o presidente da Assembleia  Geral da ONU era o chanceler brasileiro Oswaldo Aranha) e mais de 20 anos depois do acordos de Oslo, os Palestinos continuam à viver sob o jugo da ocupação civil e militar israelense em sursis como entre duas guerras.

    A presença humanitaria dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) na Palestina é ligada à historia da ocupação israelense.Os Palestinos foram os primeiros “beneficiários” da ajuda internacional coordenada pela ONU quando em 12949 foi criada a UNRWA  ( United Nation Relief and works Agency for Palestine Refugees) a agência mandatada para levar assistência a centenas de milhares de refugiados palestinos expulsos de suas terras durante a primeira guerra israelo-árabe.

    Os Médicos Sem Fronteiras (MSF) chegou nos territórios ocupados nos anos 80. Suas ações foram dedicadas ao atendimento psicológicos das pessoas e das famílias afetadas pela violência da ocupação da Cisjordânia e do atendimento dos feridos e grandes queimados na Faixa de Gaza vitimas dos bombardeios israelenses. .

    Em reconstituindo o cotidiano dos pacientes e dos colaboradores dos MF, determinados a testemunhar e a enfrentar o horror da guerra e da ocupação, In Between Wars exprime a recusa de contribuir a banalizar o inaceitável.

    Dr Paulo de Rezende

    6, cour Saint Nicolas

    67000 Strasbourg – France

    [email protected]      .      

  20. Calma……………….

    Senhores, quanto rancor contra os israelenses!!! 

    Acaso voces já pensaram que, esta jogada de Israel é somente cena para criar celeuma, e ficamos nós aquí debatendo o óbvio!!!

    A  Convenção de Viena sobre Relações Diplomaticas é clara, e cada país pode recusar ou aceitar um representante diplomático nomeado!

    Assim senhores, não se desgastem nem se stressem, pois a Presidente Dilma e sua equipe no MRE, já está instruída para proceder dentro das normas das relações internacionais!

    Suponho que alguns queiram quebrar a harmonia existente entre judeus e palestinos que há entre nós, por isto sugiro não colocarem mais lenha na fogueira, pois estariam fazendo o jogo destes que querem nos  desestabilizar!!! 

  21. basta um não queremos, e pronto…

    e se alguém perguntar o motivo,

    basta responder que não queremos porque todo embaixador age de acordo com o que pensa

  22. Sionista

    “Eh cada um que me aparece”, né, presidenta. Espero que o Itamaraty, na presença de seu Ministro, não aceite um embaixador arrogante e da extrema direita israelense. E ponto. Que indiquem outro nome.

  23. Prezada Sra. Vice

    Prezada Sra. Vice Ministra

    Segue um pequena lista de personagens de origem judaica que seriam bem vindos e festejados com embaixadores de seu país aqui no Brasil:

    Robert Zimerman(Bob Dylan), Winona Ryder, Woody Allen, Mel Brooks, Natalie Portman, Paul Simon, Dustin Hoffman, Scarlett Jhoanson

  24. Que medidas ?

      No máximo, em casos de Não – agreement, o estado afetado deixa o posto sem Embaixador, com apenas um “Encarregado de Negócios” – nada alem é possivel de ser feito, talvez reclamar, chorar, encher o saco através da midia, recusar agreement a alguma indicação futura.

      

  25. Quem é Dani Dayan…

    Caros, na Europa e EUA os cargos diplomáticos são nomeações que premiam políticos e respaldam suas aspirações de carreira na direção dos cargos de governo. Dani é um protegé da atual gestão israelense, principalmente por ser primo do general Moshe Dayan (http://cosmos.ucc.ie/cs1064/jabowen/IPSC/php/authors.php?auid=25238). E Tão extremista qto ele – talvez até mais que o Bibi. A sua rejeiçao como embaixador no Brasil teria, certamente, peso negativo em sua biografia e em futuras indicaçoes politicas. Dai a pressao de Israel!

    Detalhe: extremistas de direita em Israel adotam apelidos diminutivos – será que seria pra abrandar o impacto de suas posturas ardicais e apresentá-los de uma maneira mais cândida (quase inofensiva) diante da opinião pública interna e externa…

    1. Primo bem longe, muito longe

        A despeito do que está escrito no site, o nome ” Dayan ” é bastante comum, significando, depende da colocação, “Juiz” ou até um ” Grande Rabino “, mas no Israel atual, os Dayan referidos ao General Moshe Dayan, são apenas os pertencentes a seu “tronco” original nascido em Israel ( “sabras ” ), em um dos primeiros kibbutz da 2a Allyah **, em 1920, o de Degania ( Ao redor do Mar da Galiléia – Norte de Israel ).

         A familia direta de Moshe Dayan, tem ainda uma importante personalidade politica em Israel, atual vice – prefeita de Tel Aviv, a Sra. Yael Dayan, uma ferrenha opositora das politicas de Bibi Netanyahu, que após décadas miliatndo no Partido Trabalhista, é filiada a esquerda israeli ( Meretz), participando ativamente de organizações anti-ocupação e pró – palestina, como a Bat Shalom ( Filhas da Paz ), que congrega mulheres palestinas e israelenses, e decana do movimento “Paz Agora”.

          Já os outros filhos de Dayan / Degania, Assi é cineasta e praticamente mora na França,  apoia a irmã, o outro ( Ehud ) é falecido.

          Quanto a este tronco ” argentino “, é de terceira classe, nem sabra é, são da diaspora que só foram para Israel, após a constituição deste Estado.

           Os “diminutivos” :  É comum em Israel, não importa a vertente politico/religiosa, a utilização de diminutivos e apelidos referentes a nomes, nas comunidades asquenazis ( europeus orientais ), é mais comum ainda.

            * Sabra :  É uma fruta da região, semelhante a uma pera, muito dura e espinhosa ( vem de um cacto ), mas muito mole e doce em sua polpa interna, que identificou os ” novos judeus” ( pós diaspora ), nascidos na Palestina, os que construiram o estado de Israel moderno, identificam-se, as familias, como  ” sabras “.

            ** Allyah ou Aliyah : No hebraico, “imigração” e/ou “retorno” ; neste caso, a 2a foi originaria entre 1904 e 1920, de familias judias oriundas da Europa Central, Russia e Ucrania ( territórios segregados judaicos ) que se estabeleceram em regiões da Palestina – principalmente litoral, como Haifa e a futura Tel Aviv e a Galiléia – após a “agencia judaica para palestina” ( Yushuv ), adquirir estas terras dos otomanos, formando com elas os primeiros ” kibbutz ” e “moshavs”.

  26. Os alemães obrigaram os

    Os alemães obrigaram os judeus a usar a estrela de Davi? Os judeus vão querer obrigar os palestinos a usar o que? Se alguém souber por favor me avise.

  27. grande diplomata esse menino

    grande diplomata esse menino que quer pregar conflitos….

    gostei da sugestão de um comentarista:

    manda o arrogante representar israel no amicíssimo estado islamico!

  28. I’m Brazilian and support
    I’m Brazilian and support 100% the @ItamaratyGovBr decision to REJECT the scoundrel named ambassador in Brazil by @netanyahu @KnessetIL!

  29. Vão tentar nos enfiar um

    Vão tentar nos enfiar um embaixador defensor dos assentamentos guela abaixo?  Não, não e não. O nosso pais não quer ser cúmplice deste tipo de colonialismo arcaico. E que se abra o precedente para que futuros embaixadores-colonos não tenham voz na vida diplomática, aliás o Congresso deveria votar uma lei que probisse representantes dos colonos de oucparem o cargo de embaixador no Brasil.  Dilma, seja firme.

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