Lula reafirma falas sobre guerra em Gaza e torce pela reeleição de Biden

Presidente reconheceu que o ato pró-Bolsonaro foi grande e que é preciso ter cuidado com os bolsonaristas, que não estão para brincadeira

Crédito: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não mudaria suas declarações em relação aos ataques israelenses na Faixa de Gaza, caso pudesse voltar no tempo. A reafirmação do posicionamento foi feita em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, nesta terça-feira (27).

Em 18 de fevereiro, durante viagem à Etiópia,  Lula comparou os ataques israelenses contra Gaza ao genocídio promovido por Adolf Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial. “Eu diria a mesma coisa. É exatamente o que está acontecendo na Faixa de Gaza. A gente não pode ser hipócrita, de achar que uma morte é diferente da outra”, afirmou o presidente à Alencar.

A declaração de Lula causou ira no primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que exigiu uma retratação e classificou o presidente brasileiro como persona non grata. 

“Você não tem na Faixa de Gaza uma guerra de um exército altamente preparado contra outro exército altamente preparado. Você tem, na verdade, uma guerra de um exército altamente preparado contra mulheres e crianças. Porque das 100 mil pessoas feridas, você tem 30 [mil] mortos, 80% mulheres, 8 mil crianças, além dos desaparecidos”, reafirmou o chefe de Estado. 

Manifestação

Lula comentou ainda o ato pró-Bolsonaro realizado na avenida Paulista, no último domingo (25). “Eles fizeram uma manifestação grande em São Paulo. Mesmo que não queira acreditar, é só ver a imagem. Como as pessoas chegaram lá ‘é outros 500’.”

O presidente repetiu a conclusão de especialistas, que afirmaram que o pedido de anistia de Bolsonaro foi uma forma de assumir participação no crime de tentativa de golpe de Estado. “Eles todos com muito medo, muito cuidado. […] De qualquer forma é importante a gente ficar atento, porque essa gente está demonstrando que não está para brincadeira”, comentou. 

Outro assunto abordado durante a entrevista foi a eleição dos Estados Unidos, em novembro. A torcida vai para a reeleição do progressista Joe Biden, candidato com o qual Lula disse ter mais afinidade em comparação com o republicano Donald Trump. 

“Embora eu não seja eleitor americano, não tenha dúvida! Eu obviamente acho que o Biden é mais garantia para a sobrevivência do regime democrático no mundo e nos Estados Unidos”, concluiu.

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Camila Bezerra

Jornalista

1 Comentário

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  1. Bolso ao lado do embaixador de Israel,Eduardo na Argentina,confidências?Falso discurso cristão e nacionalista,enquanto isso armas à vontade,desobstrução do Estado q FOMENTA O DESENVOLVIMENTOS A TODOS,mas a culpa é do pt,moraes,lula o jogo é mental é de disfarce,propanganda goebeliana,na prática houve terra arrasada mas são patrióticos (kkkkk)e práticas anticristás,desde o primeiro momento.Bolso quis facilitar armas e simplesmente extinguiu o antiquíssimo ministério do trabalho,nossas escolas havendo.atentados com armas ,Bolso arregimentou os psicopatas do nosso país desses q são patrioticos hj e amanhã vendem a Eletrobrás p estrangeiros,a midia não diz tudo e fomentou isso afinal Bolso é patriotico e a favor de Deus e contra.os demônios da vez q não merecem nenhuma compaixão,humanidade como os próprios palestinos e suas crianças asssassinadas!!!

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