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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, demitiu nesta segunda-feira (18) o diretor do Departamento de Gestão Hospital da pasta, Alexandre Telles, e também o secretário de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior.
As portarias com as exonerações de Telles e Helvécio foram publicadas na madrugada desta terça-feira (19), em edição do Diário Oficial da União (DOU).
As demissões ocorreram na esteira da denúncia do Fantástico, da Rede Globo, exibida no domingo (17), que mostrou a precariedade da rede de hospitais federais do Rio de Janeiro.
Na manhã de ontem (18), Nísia participou de uma reunião com o presidente Lula (PT) e os demais ministros do governo. Na ocasião, Lula cobrou da equipe mais empenho nas ações de governo.
Nísia foi cobrada pela falta de ações efetivas de combate à dengue no início de 2024. O presidente ainda chegou a mencionar a reportagem sobre os problemas na rede federal hospitalar e questionou sobre mudanças na metodologia de destinação de emendas parlamentares.
De acordo com ministros presentes na reunião, Nísia chorou e foi consolada pela primeira-dama, Janja. Hoje, a ministra irá se reunir novamente com Lula.
Demissão de Telles
O Ministério da Saúde pulicou nota sobre a demissão de Telles, que foi acertada em uma reunião após as denúncias, nesta segunda, em Brasília, afirmando que “a mudança ocorre diante da necessidade de transformação na gestão do DGH“, setor responsável pelos seis hospitais federais do Rio, que enfrentam dificuldade com equipamentos quebrados, rede elétrica sob risco e mau atendimento na rede hospitalar.
Telles exercia o cargo de confiança, para o qual a própria Nísia havia indicado. Ele foi aluno da ministra na Fundação Fiocruz, além de ter sido presidente do Sindicato dos Médicos do Rio.
A pasta informou também que Maria Aparecida Braga, atual superintendente do ministério no Rio de Janeiro, vai assumir o departamento e acumulará as duas funções.
Vale lembrar que, a partir de 8 de abril, o departamento também iria concentrar as compras e contratações das seis unidades hospitalares da rede federal no Rio, tentativa do Ministério de acabar com o abandono dos hospitais, que dependem de apadrinhamento de políticos.
Agora, em meio a exoneração há dúvida se a medida vai continuar em vigor.
Suspeitas sobre Helvécio
A ministra também exonerou Helvécio Miranda Magalhães Júnior, que ocupava o cargo de secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério. A função será assumida pelo sanitarista Nilton Pereira Junior, que também irá chefiar o comitê criado recentemente pata apurar os casos na rede federal de hospitais do Rio.
A reportagem do Fantásticos denunciou ainda a ineficiência, negligência e corrupção nos hospitais a partir do loteamento de cargos. Helvécio foi citado em um caso suspeito.
No início de março, a dona de uma empresa de construção civil chamada Potenza, usou o nome do secretário para entrar em um dos hospitais federais, o de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, em nome do secretário para fazer um estudo da estrutura de energia da unidade, mesmo sem ocupar cargo público
Imagens de câmeras de segurança mostram Grasielle Esposito circulando no local no dia 8 de março. Uma ata registrou uma declaração da moça dizendo que teria sido enviada ao hospital por Helvécio como consultora, na condição de pessoas física, para avaliar uma ala da unidade que está fechada há mais de três anos pela incapacidade da rede elétrica do hospital de supri-la com segurança.
Na última quarta-feira (13), Grasielle voltou ao hospital e participou de uma reunião em que citou novamente Helvécio, dizendo que ele havia pedido para que fosse feito um estudo sobre o status de conservação dos hospitais federais, com ciência da ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Grasielle Esposito já conhecia Helvécio Magalhães há anos e foi nomeada por ele, em 2016, para supervisionar a sede administrativa do governo mineiro.
Em nota, Helvécio confirmou que a enviou ao Hospital Federal de Bonsucesso devido à urgência das condições da unidade. Ele alegou que ela passava por processo de contratação como consultora da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde.
Com informações do G1.
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Mais uma derrota para o PT mineiro. Helvécio é fortemente ligado a Fernando Pimentel. Helvécio era, provavelmente, o quadro do petismo mineiro em cargo mais relevante no governo. O orçamento que administrava que o diga. Caiu de forma tosca, por excesso de arrogância, como é típico do grupo de Pimentel.
Não é a Nísia !!!
Não é a Saúde !!!
É a Economia Estúpido !!!
Lula sabe o que Gleise sabe , e a Globo mais que todos,
que é a Economia que joga Lula prá baixo , mas para pre-
servar seu ” menino de ouro” ,faz uma ” reporcagem” no
fantasmagórico fantástico , para atrair os holofotes pa-
ra a Ministra Nísia e a Saúde , que sempre teve e terá
problemas .
Onde se lê ” menino de ouro” , leia-se Fernando Henrique
Haddad !!!
Em meu entendimento, cada segmento da área pública deve respeito, lealdade, eficiência, transparência e obediência aos anseios da população, que é a fonte majoritária da arrecadação governamental.
Porém, uma deformação humana fez surgir a epidemia dos péssimos e/ou falsos políticos, que não medem limites para fortalecerem suas ambições e ganâncias por poder, por status e por muito dinheiro.
Quantos resistiriam a uma devassa financeira e patrimonial?
Quantas seriam capazes de disponibilizar o acesso, sem sigilo fiscal, de suas contas e movimentações bancárias?
A grande mídia sabe disso e de muita coisa, mas se empenha de corpo e alma para saber ainda mais, quando a sua missão é contra a esquerda e principalmente, se for contra Lula e o PT.
Portanto, desde o início de 2023, já estamos assistindo destemperos, distorções, omissões, provocações que disfarçadas de notícias, só está querendo mostrar que a sua missão está sendo executada.
Na verdade é um sem fim de missões, que as vezes a faz sair da realidade e feito uma máquina robotizada desgovernada toma a direção errada e colide com uma Mossack Fonseca no Guarujá, ou com um vergonhoso e flagrante Dossiê falso em página destacada, ou se deparar com escolhas supostamente difíceis.
Insistem que nos enganam, que formam opiniões, mas esquecem que só ressuscitando da suas sobrevidas é que poderão de fato, passar novamente pelo crivo popular.
Enquanto não renascem, continuarão teleguiadas e a espera de um milagre ou de uma colisão fatal.