Durante a17ª Conferência Nacional da Saúde, o presidente Lula reforçou a competência de Nísia Trindade, para desempenhar a função de ministra e assegurou que nada pode mudar a escolha que fez. “O Ministério da Saúde é do Lula, foi escolhido por mim e ficará até quando eu quiser.”
Lula rememorou a frase dita à própria Nísia, que também esteve no evento, em meio às recentes pressões do Centrão para que deixe o ministério. “É preciso uma mulher para fazer mais e fazer melhor.”, afirmou o presidente.
No ato público em defesa do SUS, da vida e da democracia, que ocorreu no Museu Nacional da República, em Brasília [assista abaixo pela TV GGN], o presidente pontuou os desafios que tem pela frente para lidar com o desserviço herdado da gestão anterior.
“Haverá um dia em que alguém será julgado pelo descaso que teve no tratamento do SUS, alguém que resolveu desafiar a ciência, que não respeitava nada, e que contribuiu para a produção de cloroquina.”, disse Lula associando ao negacionismo que governava o país. “Ele [Bolsonaro] tem que assumir a responsabilidade de 300 mil mortes, pelo menos, das 700 mil perdidas.”
-Presidente Lula
Mesmo ovacionado durante as falas, o presidente disse que não se trata de “apenas ouvir palmas, mas sim, escutar a reclamação do povo.”
O combate à desigualdade e ao preconceito, pilares do governo Lula, também foram citados como base para enfrentar as adversidades e manter o compromisso com a saúde da população.
“Somos um país livre, onde a gente pode fazer o que quiser, desde que a gente não invada a particularidade dos outros, todos somos iguais perante a lei, a bíblia e a consciência dos homens e das mulheres, uma sociedade é medida pela qualidade de vida que ela tem.”, acrescentou.
-Presidente Lula
“O ministério da Saúde é o Ministério do SUS”
A ministra Nísia Trindade listou algumas das prioridades do Ministério durante o evento que tratou da importância do Sistema Único de Saúde e do processo da Conferência Nacional de Saúde. Segundo ela, o Brasil ainda tem muito o que avançar em políticas públicas para pessoas com deficiência, na força e saúde dos povos indígenas, na participação social, na categoria da enfermagem, e, principalmente, no SUS. “O ministério da Saúde é o Ministério do SUS.”
O presidente da CNS, Fernando Pigatto, frisou que mesmo após seis meses de governo Lula, é necessário reforçar o óbvio e denunciar qualquer conduta anti saúde, marca dos últimos quatro anos, “sabemos que saúde não é apenas a ausência de doença, é preciso que todas as pessoas tenham acesso à saúde, à moradia, à educação, ao meio ambiente e uma vida digna.”
Assista a transmissão completa pela TV GGN:
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