Os militares que se opuseram ou não se manifestaram a favor do intento de um golpe de Estado por Jair Bolsonaro foram pressionados. O general Braga Netto, então ministro da Casa Civil, afirmou que ofereceria a “cabeça” de militares que não se posicionassem pelo golpe.
Os investigadores informam que obtiveram provas de “tratativas com militares de alta patente para aderirem a empreitada criminosa” de um decreto de golpe de Estado para impedir a posse de Lula.
Ao mesmo tempo, militares que “estavam resistindo às investidas golpistas” foram alvos de “ataques pessoais” e atuação de militares superiores para retirar suas credibilidades.
As mensagens
Mensagens de WhatsApp reveladas pelos investigadores na pela judicial mostram que o ex-ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, atuou incisivamente para incitar membros das Forças Armadas à aderirem ao golpe.
Aos militares que não apoiassem o golpe, Braga Netto pediu que fosse oferecida “a cabeça”, expressão que detona a pressão ou perseguição que seria feita contra o militar.
Nas mensagens, ele critica e ameaça perseguição ao general Freire Gomes, então comandante do Exército, ao Tenente-Brigadeiro Baptista Júnior, então comandante da Aeronáutica, e ao atual comandante do Exército, Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva:
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