O Partido Liberal (PL) já desembolsou 353 mil reais para manter Jair e Michelle Bolsonaro na sigla, entre janeiro e junho deste ano. Além do salário do casal, o montante engloba o salário de cinco assessores. Segundo levantamento do Uol, divulgado nesta terça-feira (3), as verbas saem do Fundo Partidário.
De acordo com as prestações de contas do PL ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o maior gasto é com os salários de Bolsonaro e Michelle. Cada um ganha 30,4 mil reais líquidos mensalmente, por ocuparem a presidência de honra e a liderança feminina no partido, respectivamente.
A reportagem ressalta que o montante foi uma das promessas de Valdemar Costa Neto, presidente da legenda, que garantiu remunerações equiparadas a cargos públicos. Com isso, o salário de Bolsonaro é equivalente ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto Michelle recebe o mesmo valor que deputados federais.
Além disso, assessores que trabalham diretamente com o casal também recebem, sendo que o valor mais baixo entre esses salários é de 7,8 mil reais líquidos.
Os gastos não param por aí, já que o PL também tem despesas significativas para manter Walter Braga Netto no cargo de secretário nacional de Relações Institucional. Para ele e cinco assessores militares, todos os meses, são desembolsados 416 mil reais.
Já o tesoureiro da campanha pela presidência de Bolsonaro e Braga Netto, o coronel Marcelo Lopes de Azevedo, recebeu 101 mil reais em salários no primeiro semestre.
No total, o partido gastou 870 mil reais do Fundo Partidário com o ex-presidente e seu entorno.
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