Podemos quer atrair políticos insatisfeitos do Centrão

Com Moro como atrativo, sigla tem como foco dissidentes e filiados de partidos como PL, PSDB e União Brasil para as eleições de 2022

Sergio Moro filia-se ao Podemos e lança candidatura à Presidência. Foto: Reprodução/canal no Youtube do Podemos
Sergio Moro filia-se ao Podemos e lança candidatura à Presidência. Foto: Reprodução/canal no Youtube do Podemos

Jornal GGN – O Podemos, partido do ex-juiz e pré-candidato Sergio Moro, tem estudado dissidentes e filiados de diversos partidos para convidá-los a se filiar à legenda para as eleições de 2022.

A atenção da cúpula do Podemos se volta a filiados de partidos como PSDB, PL e a União Brasil (decorrente da fusão PSL-DEM, mas que precisa do aval da Justiça).

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No caso do PSDB, a escolha do governador de São Paulo, João Doria, como pré-candidato à Presidência, pode levar muitos filiados a deixarem o partido, principalmente na região Nordeste – e o Podemos promete autonomia de votação no Congresso.

Pelo PL, a atenção se deve à saída de filiados por conta da chegada do presidente Jair Bolsonaro. Os integrantes do partido que perderam funções por conta da vinda dos bolsonaristas podem ser convidados para integrar o Podemos.

Quanto ao União Brasil, a abordagem deve enfatizar os problemas internos dentro do novo partido, que deve ser homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em fevereiro. As informações são do portal UOL.

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Redação

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  1. Podemos o que queremos. Esse é o mantra dos positivistas.
    O Podemos não é o que queremos mas acha que pode o que quer.
    Quer eleger moro.
    Se juntarmos os descontentes – CangaCiro e o Morogunço (moro jagunço), teremos uma dobradinha imbatível que poderá “esperançar”os quereres do Podemos.

  2. Pensando bem, essa é uma temeridade realizável. Nenhum dos dois têm antipatias recíprocas e ambos desejam desesperadamente o poder. É só definir quem quer ficar por cima.
    Hummm! A terceira via se anima.

  3. Vamos pensar juntos sobre a candidatura Moro e o que ela esconde. Para tanto precisamos partir de 3 premissas:
    1ª. Moro é burro;
    2ª. além de burro é inexperiente em política partidária e em eleição, precisando de um
    “mentor” que o guie;
    3ª. no caso, ninguém menos que o senador Álvaro Dias.

    Qual a motivação de Moro?
    R: além de seu egocentrismo, ambição, pura e simples, sem medir circunstância e autolimitação, seja em intelecto, seja em conhecimento e experiência, seja em entender que, ao fim e ao cabo, é, em primeiro, boi-de-piranha e, em segundo, um azarão na corrida para a cadeira presidencial.

    Qual a motivação do “mentor”?
    R: ele terá uma eleição pela frente e sua única alternativa face ao arranjo das forças políticas locais é tentar a reeleição ao Senado e, nessa equação, entra o fator Moro.

    Por que?
    R: se Moro não tivesse o QI de uma ameba, veria que sua melhor alternativa não era concorrer à presidência e sim a uma cadeira no Senado pelo Paraná. Porém, seguindo essa trilha iria bater de frente com o seu “mentor”. Disputariam o mesmo eleitor nos mesmos locus ideológico e geográfico. Representando uma ameaça importante para o projeto político do seu “mentor” lhe foi oferecido o Olimpo para que saísse do caminho.

    E como fica o desenho feito pelo “mentor”?
    R: Este, sendo uma das velhas raposas políticas, pegou as qualidades do Moro (ambicioso desmedido, sem noção e burro) e as usou para embrulhar um pacote ao qual o pupilo não resistiria, como não resistiu. Com Moro fora do caminho na disputa pelo Senado, mesmo com rarefeita chance de vencer a eleição, irá cumprir o destino que lhe foi desenhado:
    a. com sua candidatura tendo alta aceitação no Paraná contribuirá decisivamente para
    reeleger o seu “mentor”;
    b. irá carrear votos para a legenda no Paraná e junto ao eleitorado reacionário no resto
    do país fortalecendo a posição do Podemos e a liderança partidária do “mentor”;
    c. logo, sua derrota não importa, já é favas contadas, mas, se, no terreno do
    improvável, vier a vitória, virá como bônus, como a cereja do bolo.

    Portanto, seja qual seja o desfecho dessa jogada, para o “mentor” é ganho certo em qualquer hipótese.

    Para Moro, é mais provável que seja sua morte política e o merecido esquecimento no cenário da política nacional.

    E, que siga o féretro.

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