
Em meio a demissão do general Gonçalves Dias do comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), as especulações sobre a extinção do órgão ganharam força, nesta quinta-feira (20).
Ainda não se sabe qual medida definitiva o governo Lula (PT) deve adotar referente a pasta. No entanto, desde janeiro, a proposta de desmilitarizar o órgão é debatida. Agora, a ideia de uma possível reestruturação sobre todas as atividades do GSI ganhou força.
Segundo um ministro de Lula, que falou ao G1 de forma reservada, o petista deve “amadurecer” o melhor formato para centralizar as informações de inteligência nos próximos dias. Contudo, a mesma fonte afirmou que considera “praticamente” irreversível que órgão fique sob o comando de um civil.
Já um assessor palaciano garantiu que a pasta “vai ter um novo desenho, que já vinha sendo discutido, e agora vai sair do papel”.
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A missão de Capelli
Auxiliares palacianos também informaram a diversos jornais da grande mídia, que ainda há militares no GSI que não são da confiança do governo, já que parte deles já estava no órgão no governo de Jair Bolsonaro (PL).
A partir disso, o secretário-executivo interino do GSI, Ricardo Cappelli, teria a missão de concluir um “pente-fino” no órgão, iniciada após o ato golpista de 8 de janeiro.
Desde janeiro, o Executivo iniciou um processo de substituição gradativa dos militares do GSI. Em quatro meses muitos nomes foram trocados, mas, segundo essas fontes, ainda restam militares que precisam ser substituídos.
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