
Jornal GGN – O comportamento do presidente Jair Bolsonaro nas manifestações de 07 de Setembro e nos dias posteriores será decisivo para as relações do governo tanto com o centrão como com o Supremo Tribunal Federal (STF).
Ministros do STF já indicaram tanto a Bolsonaro como aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), que as negociações em torno de uma solução para o problema dos precatórios – o que abriria caminho para a reformulação do Bolsa Família – vai depender do fim dos ataques do presidente ao tribunal.
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Ao mesmo tempo, líderes do centrão começam a ver o desembarque do governo em 2022 como algo inevitável caso Bolsonaro não mude sua postura, uma vez que o presidente não está bem nas pesquisas e a popularidade segue em queda.
Caso o tom autoritário continue a subir, e a relação com os Poderes siga se deteriorando, dirigentes partidários ouvidos pelo jornal Folha de São Paulo afirmam que o desembarque do governo seria a única saída – lembrando que partidos como PL, PP e Republicanos possuem cargos na máquina federal e prioridade na liberação de emendas.
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