Um país dividido entre grevistas e conformados, por Mário Lima Jr.

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Foto: Cesar Itiberê/Fotos Públicas

Por Mário Lima Jr.

A greve do dia 28/04/17 serviu de estopim para o fim de amizades fragilizadas nas redes sociais, por onde circulam mais de 93 milhões de brasileiros (Forbes). Grevistas não admitiram ter amigos conformados com as propostas do Governo Temer, e vice-versa, provando que a gravidade da vida política brasileira se estabeleceu definitivamente nas relações digitais. Pela tela dos dispositivos, móveis em sua maioria, o país se dividiu em dois lados mais apaixonados pelo próprio discurso do que pelo debate.

Grevistas se posicionaram contra as reformas trabalhista e previdenciária. Ambas prejudicam o trabalhador comum da forma como foram planejadas porque permitem uma jornada de trabalho mais longa e o obrigam a um tempo de contribuição maior. Conformados questionaram a legitimidade da liderança grevista, formada por movimentos sociais e centrais sindicais, mas não discutiram a fundo as razões da greve, como é de se esperar do típico comportamento virtual.

Entidades de defesa do trabalhador do mundo inteiro organizam protestos quando seus direitos são ameaçados, para isso foram criadas, no Brasil não seria diferente.

Um dos pontos que merecem atenção, que afeta diretamente os sindicatos, é o fim da contribuição obrigatória. Grandes entidades, como a Central Única dos Trabalhadores, concordaram com a redução progressiva da contribuição sindical e sua manutenção para os trabalhadores que voluntariamente desejarem contribuir, mas essa contraproposta até agora não foi considerada.

Desqualificar os sindicatos dignos por causa da corrupção dos desonestos enfraquece a indispensável luta trabalhista por melhores salários e segurança social: somos 14,2 milhões de desempregados agora (Valor).

As pessoas que no dia 28/04 menosprezaram a greve e saíram de casa com orgulho para trabalhar aprovam, geralmente, a violência policial contra “vagabundos”, entre eles grevistas. Acreditam na construção de um Brasil melhor quando veem um policial militar batendo em alguém no chão com chutes, socos e pauladas na cabeça, por mais que seja contraditório recuperar um país através da força bruta e cega.

Conformados veem índios defendendo seus direitos em Brasília como animais descontrolados. Desconfiam de qualquer intenção de mudança, ainda que positiva. Estima-se que mais de 4 milhões, 80% da população inicial indígena, tenham sido exterminados nos primeiros três séculos de colonização (Darcy Ribeiro, O povo brasileiro) e ainda hoje são tratados preconceituosamente.

É verdade que os submetidos pacificamente ao governo Temer não estão tão paralisados assim: gritam diariamente pela prisão do ex-presidente Lula, de preferência antes do julgamento. Nada mais reacionário.

As capas dos jornais sobre a greve refletem a divisão popular. Algumas preferiram destacar atos isolados de vandalismo e outras exibiram paralisações em mais de 150 cidades, em todos os Estados. Em um aspecto bastante significativo, porém, os brasileiros estão unidos: 92% da população consideram que o Brasil está no rumo errado (Ipsos). Em tempos de extremismo político e fria solidão, enquanto o país vive uma das piores recessões econômicas da História, não podemos desperdiçar este ponto comum, nem nos isolar terminando amizades no Facebook.

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Redação

17 Comentários

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  1. um país….

    Páis dividido entre grevistas e coinformados não. Divididos entre os que tem esperança na democracia e outros que não a enxergam nem com a volta daqueles a quem greve contribui. Onde está a Democracia. Onde está o Poder nas mãos da sociedade? Onde estão eleições livres, transparentes e facultativas? Representantes do Povo, a farsa nacional, defendida por todos grupelhos efendendo seus feudos. Do povo, para o povo, pelo povo. A única saída.  

  2. consciência do que somos, e da nossa real realidade.

    Nos exaltamos sem respirar e falamos.

    Qual é o brasileiro loiro ou não, que se diz brasileiro e não consegue admitir que sua ancestralidade esta no tronco, na corrente coleira, na senzala; que ele é descendente de escravos, negros e índios.

    Da mesma forma, qual é o brasileiro que acredita que a república tinha o dever de fazer que a propriedade feudar virasse pública, como não sei, mas jamais service para acobertar o roubo desta propriedade, por um punhadinho de capatazes do rei.

    República q nega direitos, migalhas duramente mendigadas, deve clamar por uma constituinte,

  3. Realmente tá difícil…

    Tenho procurado evitar acabar com amizades no Facebook, mas deixar de seguir já deixei um monte.

    Tento ser educado nas minhas colocações, e os que pensam diferente nem sempre agem assim.

    A impressão que tenho é que meus amigos enlouqueceram…rs (será que eles pensam o mesmo de mim?).

    Tenho amigos advogados que acham bonito a forma como o juiz Sérgio Moro tem atropelado a lei. 

    Tenho amigos que votam no Bolsonaro, se ele realmente for candidato presidencial. É mole?

    Olavo de Carvalho tá fazendo escola… Triste…

  4. País dividido

    Após uma greve que coloca 35 milhóes de pessoas na rua, a maior greve da história do Brasil nos últimos tempos, não vejo o porque de se dizer que o Brasil esá dividido em conformados e grevistas? Não seria conformados e não informados? Será que os que foram trabalhar já leram a reforma trabalhista integralmente? Se tem gente com  medo de perder o emprego agora, deveriam ter medo de perder todas as conquistas que a classe trabalhadora conseguiu desde Vargas, A mídia não fala sobre a Reforma Trabalhista. Eu dividiria o  Brasil em Informados e não informados?

  5. A greve foi uma surpresa. Uma

    A greve foi uma surpresa. Uma surpresa muito boa para a maioria dos que a ela aderiram, já acustumados a poucos resultados de atos semelhantes. A greve foi um marco: Onde só havia dúvidas, ela marcou a certeza de que, apesar do bloqueio dos meios tradicionais de informação, o povo está pronto para, na defesa de seus direitos, organizar-se em ampla escala e fazer tremer os palácios onde se alojaram os usurpadores que arrancaram o poder das suas mãos e destruíram sua democracia.

    Por isso, por saberem que a greve foi um enorme sucesso e por reconhecerem que com ela abre-se a possibilidade de que eles fiquem sem mais sustentação popular, é que eles os golpistas capricharam na mentira midiática mais do que o usual. Puseram seus exércitos de jornais, revistas, rádios e televisões para que, mesmo sob risco de parecerem ridículos e absurdos, procurassem esconder o grande sucesso da greve a todo custo, não só omitindo e mentindo sobre seus resultados, como também alardeando de modo falacioso o que o patrão e seu chicote querem que os vassalos escutem: que greves seriam prejudiciais para os passarinhos obedientes que querem estudar ou trabalhar.

    Toda esta reação dos golpistas é muito natural. Essas mentiras da mídia devem ser recebidas com naturalidade pelas forças democráticas, e não com indignação apaixonada. Ninguém pensou que a greve deveria ecoar no Jornal Nacional como um grande sucesso. Se pensou, não deveria ter pensado. Com o tempo se aprofundará a certeza popular de que, no que toca a jornalismo e notícias, os meios de comunicação mentem e manipulam descaradamente em favor de seus patrões e por isso não merecem mais a mínima confiança.

    Uma das belas surpresas da greve foi sua organização. E essa organização pôs em marcha engrenagens enferrujadas e outras nunca experimentadas. Isso gerou um novo know-how que não pode ser perdido, e tem de ser aperfeiçoado.

    Com certeza, os golpistas deverão redobrar esforços e meios no sentido de cooptar as forças de direita que estiveram apoiando a greve, para arrancá-las da unidade que foi formada. E será provável que alguns lideres dessa ala cedam aos encantos de ofertas golpistas. As novas greves devem saber lidar com isso, e não será de boa política que demonizem de saída estas facções. 

    Por fim, resta dizer que uma greve sozinha não provoca mudança. Apenas uma série delas, bem sucedidas, bem organizadas, junto com outras formas de manifestação e protesto, é que irão abalar os alicerces do golpe dar a vitória da virada ao povo. Nenhuma conquista justa foi fácil de obter.

    1. Não costumo me aborrecer por

      Não costumo me aborrecer por pequenos erros que escapam a uma rápida revisão. Mas “acustumados” é demais para que possa deixar por isso mesmo. Desculpem-me os leitores, um erro como esse é uma agressão e tira a concentração e o respeito do leitor..

  6. Os “conformados” são

    Os “conformados” são descendentes de escravocratas ou anseiam um dia chegar a se tornarem escravocratas. Eles vêem grevistas como “baderneiros” e “criminosos” porque na visão desses conformados o grevista é um escravo e para eles um escravo deveria se contentar em ser escravo.

    Vocês vivem esquecendo que socialmente falando o Brasil ainda está no século dezoito. Somente quando o último escravocrata morrer (comportamentos ensinados desde o nascimento não podem ser desfeitos) e quando o restante da população finalmente aceitar que tratar os outros como escravos é crime é que vocês poderão tentar idéias de países maduros e tentarem ter uma democracia de fato ao invés da farsa patética que vocês têm hoje.

    1. Os conformados ou são os

      Os conformados ou são os ignorantes condicionados pela mídia famigliar, ou pertencem a esta nova categoria definida com clareza por RDmaestri. Viram em imagens anteriores os grão-mestres maçons condecorando os personagens mais rejeitados desse nosso país? Deu para entender o está rolando no mundo?

  7. O país não está dividido, é a Luta de Classes!

    A grande novidade, saída lá do século XIX foi a volta da expressão luta de classes não só no Brasil, mas em todo o mundo, a LUTA DE CLASSES.

    Todos pensavam que a Luta de Classes havia terminado, porém esqueceram que para que esta terminasse teria primeiro que desaparecessem as classes.

    Durante algumas décadas o discurso liberal tentou mostrar que não haviam mais classes, todos eram pequenos empreendedores, ou seja pequenos patrões, que como tal não compunham a classe que o velho discurso denominava proletariado. Porém esqueceram que pequenos empreendedores são não nada mais nada menos do que pequenos patrões e que estas pequenos patrões, os únicos patrões que seguem realmente a “mão invisível do mercado” cada vez mais trocam a sua tarefa de empreendedores para subcontratados de grandes empresas, se tornando reféns destas e até mais vulneráveis as ações das maiores do que os quadros inferiores das grandes empresas que existiam no passado.

    As grandes empresas eram altamente verticalizadas, num lance espetacular elas se tornaram HORIZONTAIS, pois setores inteiros da produção foram transferidos para os pequenos patrões, e estes ficam com a tarefa de produzir de forma cativa para um só fornecedor. Como o fornecedor é único, e este não tem o mínimo vínculo com o pequeno produtor, ele retira deste o máximo possível, transformando este num novo proletário, que no início procura retirar o máximo da mais valia de seus empregados, mas por fim termina com suas margens de lucro menores do que o salário que teria na empresa verticalizada.

    Este processo vai aos poucos se agudizando, e quem achava que iria um dia se transformar num grande patrão esquece que se suas taxas de ganância aumentarem logo aparecerá outro para substituí-lo. Isto se chama a proletarização da classe média.

    Médicos, engenheiros, técnicos dos mais diversos tipos, que eram no passado ou profissionais liberais ou empregados mais bem remunerados, passaram a ser proletários externalizados dos processos produtivos, mas estes pouco a pouco vão se dando conta que na verdade pertencem a um novo tipo de proletariado, um proletariado que tem todo o direito de trabalhar quando quer e também falir por isto.

    A ideologia do empreendedorismo vai se dissipando e mostrando a verdadeira face, e o que se nota é que no momento em que estes entendem o papel que ocupam no sistema produtivo vão assumindo uma postura ideológica mais evidente que são verdadeiros proletários, tem seus próprios empregados, fazem estes produzirem o máximo possível, porém a cada ganho de produtividade que o dará um pequeno lucro este rapidamente será consumido no momento seguinte, pois como o diferencial tecnológico que poderia garantir uma continuidade maior nos seus negócios é reservado aos grandes conglomerados.

    Em resumo, estamos criando uma massa de proletariados que substituíram em parte os antigos quadros mais bem remunerados das empresas verticalizadas que começam a ser dar conta da sua classe, logo a sociedade continua dividida em classes, o proletariado convencional que está na mesma posição que há séculos e um novo proletariado que achava que era empresário e ia aos templos que pregavam a teologia da prosperidade, porém a prosperidade não vem.

    Em resumo, estão todos acordando-se e dando conta que a única esperança é vencer a velha e conhecida LUTA DE CLASSES.

    1. Lúcido,claro e objetivo.Há
      Lúcido,claro e objetivo.Há anos venho dizendo que a única novidade da chamada pós-modernidade. que a caracteriza mesmo como “pós”,é o fato de sermos todos (exceto o 1% que se apropria da riqueza produzida pelos restante 99%)proletários.Difícil é ser ouvido.

    1. Greve

      A melhor noticia do sábado foi “muitas lojas abriram mas fecharam à tarde por falta de clientes”. Que contra golpe nos golpistas! Era isto que o império não queria ouvir. Imaginem se na sexta nos recusássemos a comprar ou pagar qualquer coisa na economia formal, passagem de ônibus, taxi, padarias, restaurantes, lojas, bancos? Um sonho. Fiz a minha parte: Não comprei ou paguei absolutamente nada, evitei abastecer o carro que estava na reserva, saí da manifestação para almoçar em casa e não pagar refeição, não assisti tv nem acessei nenhum site do pig. Um companheiro sugeriu seguir a greve em tempo real num site do pig, imediatamente pedi em vários grupos não acessar o pig nem ligar radio e tv nestes canais, nem comprar ou pagar nada. Temos alternativas como o “Brasil de fato”, porque clicar para dar acesso aos sites do pig? o PT errou e continua errando em pagar publicidade nos veiculos do pig. Que ele erre sozinho, continuarei fazendo a minha parte. Imaginem se organizar manifestações tipo não assistir determinados canais de tv ou determinados programas, ou não comprar, pagar ou depositar dinheiro em determinado dia em todos setores da economia formal e gastar apenas na economia informal? Será um contra golpe para os golpistas. Na região de BH, no dia 28, uma rede de taxi oferecia 2 corridas grátis, uma emissora de radio oferecia taxi gratuito para quem fosse trabalhar  e uma rede de supermercados ameaçando os trabalhadores que faltasse e eu tenho a alegria de informar que estes dificilmente me terão como cliente/ouvinte daqui para frente. Resistir pacificamente é muito fácil.

    2. Greve

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    3. Greve

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    4. Greve

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