Veja quem foi preso ou alvo de busca e apreensão da PF na Operação Tempus Veritatis

Foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, 4 de prisão preventiva e 48 medidas cautelares

FOTO: ISAC NÓBREGA/PR

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta (8) uma megaoperação batizada de Tempus Veritatis, que investiga a organização criminosa que planejou um golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder.

Foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, 4 de prisão preventiva e 48 medidas cautelares que incluem proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de saírem do país com entrega de passaporte em 24 horas, e suspensão do exercício de funções públicas.

O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, foi alvo de busca e apreensão e acabou preso em flagrante por estar em posse de uma arma com registro irregular em nome de terceiro.

Confira, abaixo, quem foi preso ou alvo das medidas cautelares autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Presos na Operação Tempus Veritatis:

🔹 Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro;
🔹 Marcelo Câmara, coronel da reserva do Exército, citado em investigações sobre fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro e o caso das jóias;
🔹 Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército.

🔸 Bernardo Romão Corrêa Netto, coronel do Exército, foi alvo do quarto mandado de prisão, mas não foi detido porque está nos Estados Unidos.

Alvo de busca e apreensão na Operação Tempus Veritatis:

🔹 Gal. Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022;
🔹 Gal. Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI;
🔹 Gal. Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
🔹 Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
🔹 Valdemar Costa Neto, presidente do PL;
🔹 Almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha;
🔹 Gal. Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
🔹 Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro e considerado um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”;
🔹 Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão reformado do Exército expulso após punições disciplinares;
🔹 Amauri Feres Saad, advogado citado na CPI dos Atos Golpistas como “mentor intelectual” da minuta do golpe encontrada com Anderson Torres;
🔹 Angelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército que chegou a ocupar cargo de direção no Ministério da Saúde na gestão Eduardo Pazuello;
🔹 Cleverson Ney Magalhães, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
🔹 Eder Lindsay Magalhães Balbino, empresário que teria ajudado a montar falso dossiê apontando fraude nas urnas eletrônicas;
🔹 Guilherme Marques Almeida, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
🔹 Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército identificado em trocas de mensagens com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Barbosa Cid;
🔹 José Eduardo de Oliveira e Silva, padre da diocese de Osasco;
🔹 Laércio Virgílio;
🔹 Mario Fernandes, comandante que ocupou cargos na Secretaria-Geral e era tido como homem de confiança de Bolsonaro;
🔹 Ronald Ferreira de Araújo Júnior, oficial do Exército;
🔹 Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, major do Exército.

Redação

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