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O Ministério da Saúde declarou emergência de saúde pública nesta sexta-feira (20) para enfrentar a desassistência sanitária que tem afetado os ianomâmis.
Em meio ao aumento de casos de desnutrição em crianças e o avanço do garimpo ilegal no território Yanomami, o presidente Lula (PT) também decretou a criação de um Comitê de Coordenação Nacional para mediar a crise.
Com o Centro de Operações de Emergências, o Ministério da Saúde deve “planejar, organizar, coordenar e controlar as medidas a serem empregadas”, em conjunto com os governos estaduais e municipais por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a avaliação dos integrantes do governo federal é que a situação sanitária no território caminha para uma “crise humanitária”. Desde segunda-feira (16), técnicos do ministério resgataram pelo menos oito crianças Yanomami em estado grave de desnutrição.
“Recebemos informações sobre a absurda situação de desnutrição de crianças Yanomami em Roraima. Amanhã viajarei ao Estado para oferecer o suporte do governo federal e, junto com nossos ministros, atuaremos pela garantia da vida de crianças Yanomami”, escreveu o presidente em seu perfil do Twitter nesta sexta-feira.
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Viagem para Roraima
Em meio ao grave cenário, Lula desembarcou na manhã deste sábado (21), por volta das 9h30, em Boa Vista (RR) para acompanhar os trabalhos dos ministérios dos Povos Indígenas e da Saúde na Terra Indígena Yanomami.
“Bom dia. Chego agora pela manhã a Boa Vista e visitarei o hospital indígena e a Casa de Apoio à Saúde Indígena, onde conversarei com profissionais de saúde e povo Yanomami. Somaremos esforços na garantia da vida e superação dessa crise”, disse Lula, por meio do Twitter.
Na viagem, o presidente é acompanhado pelos ministros Wellington Dias, do Desenvolvimento Social; Nísia Trindade, da Saúde; Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas; Flávio Dino, da Justiça; José Múcio, da Defesa; Silvio Almeida, dos Direitos Humanos; Márcio Macêdo. da Secretaria-Geral; General Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional; e Marcelo Kanitz Damasceno, comandante da Aeronáutica.
O governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), e o secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, também devem participar da comitiva.
Desnutrição de crianças
O Ministério dos Povos Indígenas divulgou ontem que 99 crianças, de um a quatro anos, do povo Yanomami morreram devido ao avanço do garimpo ilegal na região, em 2022. As causas dessas mortes são, na maioria, por desnutrição, pneumonia e diarreia.
A pasta ainda estima que, nos últimos anos, pelo menos 570 crianças foram mortas pela contaminação por mercúrio e pela fome.
Desde segunda-feira (16), equipes do Ministério da Saúde fazem atendimentos na região e elaboram um diagnóstico sobre saúde da população.
Por meio desse diagnóstico, as ações emergenciais devem ser conduzidas pela ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, em conjunto com a Fundação Nacional do Povos Indígenas (Funai) e a Secretaria Especial de Saúde Indigena (Sesai).
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Campanha de extermínio.
Esse foi um governo nazista, em linhas gerais.
Se alguém ainda achava exagero chamar o miliciano fascista que ocupou a cadeira da presidência entre 2019 e 2022 de genocida, estão aí os fatos: o facínora que fez farra de R$ 75 milhões no cartão corporativo enquanto o povo yanomami morria de doença e fome graças ao descaso dele e apoio aos garimpeiros que poluíam a água com mercúrio ou madeireiros que roubavam terras… é genocida!