Todos os homens do presidente e os riscos à democracia, por Luis Nassif

Ou seja, o poder de intimidação do bolsonarismo está não apenas na militância digital, mas na infiltração nas instituições, nas ofensivas de procuradores, nos movimentos do Escritório do Crime.

Uma das grandes dificuldades da análise prospectiva é encontrar o rumo em momentos de ruptura.

Em geral, economistas, cientistas políticos, se valem do passado para prever o futuro. Entendem todo fenômeno político, econômico ou social, como uma linha progressiva. Como se A (ontem) + B(hoje) = C (amanhã).

Em 1994 e 2015, por exemplo, nos dois momentos vinha em curso um pesado processo de endividamento das empresas e famílias, com base nas expectativas de manutenção do crescimento econômico do período anterior. Com a reversão do cenário, e ainda uma inflação renitente no horizonte, a maneira de trabalhar a situação seria flexibilizar o crédito, induzindo a renegociações de dívida, para permitir a empresas e famílias voltarem ao patamar anterior de endividamento.

Mas decidiu-se partir para os tratamentos convencionais, aplicando um choque de crédito e juros na economia. As consequências foram quedas drásticas do PIB, festivais de inadimplência e quebras de empresa, tanto em um caso como em outro.

No campo político, a mesma coisa ocorreu na análise da ascensão social da classe C. A física ensinou que um corpo qualquer, submetido a mudança de uma partícula que seja, se transmuda em um novo corpo. Entendeu-se que o incluído continuava a ser um cidadão com cabeça de Classe C e bens de consumo de Classe B. E foram eles que engrossaram os protestos das ruas.

As eleições comprovaram a precariedade das análises baseadas no histórico de outras eleições. Em todas elas, depois de Fernando Collor, havia uma polarização em torno do PSDB e do PT. No início de campanha, havia espaço para um outsider. Depois, ocorria a polarização. Ambos os partidos, PT e PSDB, detinham os maiores horários de TV. Logo, associaram-se os horários maiores aos resultados das eleições. E concluiu-se que, em 2018, passado o entusiasmo inicial com Bolsonaro, as eleições seriam decididas entre o PT e o PSDB. Deu no que deu.

O mesmo pode estar ocorrendo agora, com análises otimistas de que a democracia brasileira não corre riscos – não estou me referindo às declarações de Luis Roberto Barroso, que têm tanto valor científico quanto qualquer conversa de pub. A visão otimista é que podem ser cometidos abusos verbais, mas as instituições continuam fortes para impedir qualquer aventura. Os argumentos em favor da tese são os recuos dos Bolsonaro, a cada exagero maior. E o fato de que, passando pelo 5º andar, o corpo que despenca ainda estar incólume.

Em sua última palestra, Barroso e valeu do livro “Como  as democracias morrem”, para sustentar que a democracia brasileira não corre riscos. A mauior lição do livro é que as democracias morrem quando as leis passam a ser interpretadas de acordo com o viés político do intérprete e se naturalizam os discurso contra direitos e contra a própria democracia.

Na outra ponta, há a hipótese de que, a cada dia os Bolsonaro vão testando os limites das instituições. Onde não há resistência, avançam. Onde há, ensaiam desculpas, mas não desistem; se preparam para novas rodadas. A comprovação é que, simultaneamente ao pedido de desculpas, através de seus perfis ou de seus tuteiros, reiteram as provocações, mantendo a militância mobilizada em guerra permanente contra as instituições.

Foi assim que passaram a controlar a Polícia Federal, a Procuradoria Geral da República, a impor vetos políticos nos patrocínios culturais do governo, a aparelhar o IBAMA, a Funai, a coordenar, a partir do próprio Palácio, assassinatos de reputação de inimigos ou dissidentes, a ameaçar anunciantes de jornais, a desmontar conselhos de participação e a tentar intimidar o próprio Supremo Tribunal Federal (STF). Não avançaram mais por ausência de competência – não ausência de intenção ou de ousadia.

A minimização do risco se deve a uma análise histórica que mostra que, em todos os golpes, o poder foi compartilhado, com o Exército, com lideranças políticas regionais, com a plutocracia, impedindo o exercício do poder absoluto.

Não há outro momento na história similar ao atual. Há uma correspondência no período 1964-1970, com a repressão por cima encontrando eco por baixo, mas restrito a classe média universitária, nos Comandos de Caça aos Comunistas, e nos delatores de cidades menores. Havia os porões da ditadura cometendo crimes, debaixo de um comando central, mas não um potencial de violência difusa, como nos tempos atuais.

O que se tem, hoje em dia, é a disseminação do bolsonarismo por todos as instâncias do Estado e da sociedade nacionais, potencializado pelos efeitos explosivos das redes sociais. Há bolsonaristas militantes na 1ª instância do Judiciário, dos Ministérios Públicos, das Policias Militares, na mídia, nas associações empresariais, nas cidades do interior. Há um braço armados nas milícias, em grupos de ruralistas, no baixo clero das forças policiais. E aí já se está falando em grupos que obedecem a Escritórios do Crime e quetais, em braços armados. Até o 5º andar ainda não resolveram partir para a luta aberta.

Ou seja, o poder de intimidação do bolsonarismo está não apenas na militância digital, mas na infiltração nas instituições, nas ofensivas de procuradores, nos movimentos do Escritório do Crime. E, ao contrário de outros tempos, não se tem um poder institucional para garantir a segurança dos atingidos. O governador Wilson Witzel recusou segurança para parlamentares ameaçados pelas milícias. O  Ministro Sérgio Moro, comandante da Polícia federal, e o Procurador Geral Augusto Aras, comandante do poder incumbido de fiscalizar a polícia, são homens de Bolsonaro.

Pode ser que os poderes constituídos consigam segurar o corpo da democracia antes de bater no chão. Pode ser que não.

O que não pode acontecer é a tentativa – por parte de setores responsáveis – de minimizar os riscos à democracia. Tem-se efetivamente uma democracia em risco. Talvez o maior risco desde a Independência.

 

Luis Nassif

21 Comentários

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  1. Manter este ambiente é ótimo para se vender por 100 bi o nosso petróleo que deve valer uns 5 tri. Clima ideal.
    Não precisariam ir além disso, mas escorpião…

  2. “O que não pode acontecer é a tentativa – por parte de setores responsáveis – de minimizar os riscos à democracia. Tem-se efetivamente uma democracia em risco. Talvez o maior risco desde a Independência.”

    Outubro/2014 – Dilma acaba de se reeleger para o segundo e catastrófico mandato, o PSDB não aceita o resultado e no dia seguinte começam as movimentações para o golpe. Nassif foi o primeiro a alertar para isso, eram evidentes os sinais do que viria pela frente. Nas redes, diziam que o Nassif “… estava vendo fantasmas ao meio-dia, onde já se viu, somos uma democracia madura, consolidada”.

    Vejam o Cid Benjamin, com toda sua experiência de preso e exilado político, escreveu no Faceboo, em 30.10.2014:
    Cid Benjamin – “Pessoal, tenho recebido pedidos para firmar abaixo-assinados contrários ao impeachment de Dilma. Ora, o impeachment não está em pauta. É coisa aventada apenas por meia dúzia de idiotas golpistas. Fazer abaixo-assinados contrários a ela, acaba ajudando a botar na ordem do dia uma proposta estapafúrdia.”

    “Proposta estapafúrdia”. Três meses depois, o impeachment estava na rua, com a corda toda. E nem se compara o cenário apocalíptico de novembro/2019 com o de pós-eleição 2014.

    PS.: O botão “lembranças” do Facebook é uma maravilha!

  3. Bolsonaro é um bandido “ralé” como gostam de dizer no Rio. Ele só está causando tanto estrago porque as instituições que deveriam enforçar as regras da democracia são COVARDES ou são parte da quadrilha criminosa do “presidente”.

    Por exemplo, aonde está a reação da “esquerda”? Vão continuar acreditando pateticamente nas “instituições” até a hora em que forem mortos em suas casas na “noite dos cristais” de um bandidinho ralé como Bolsonaro, que sonha criar no Brasil uma ditadura sanguinária no estilo da Coréia do Norte?

    Constituição não vale nada se não houver ninguém para enforçá-la, e a quadrilha do Bolsonaro está bastante empenhada em sistematicamente tomar o controle de todas as instituições que deveriam enforçar a constituição. E o que vocês como população estão fazendo diante disso? NADA.

  4. A democracia não está ameaçada. Ela já não faz mais parte do cotidiano brasileiro, ou será que em democracia temos preso político? Ou impeachment fraudulento? Ou presidente fake?
    O que ocorre hoje é que a ditadura travestiu-se de forma a enganar os incautos mas,ainda assim, é uma ditadura.

  5. Caro Nassif, o que você chama de Bolsonaismo é, na verdade, neofascismo. Esta capilaridade do terror, com adesão militante de uma grande parcela da população, somada ao silêncio conivente de outra parcela (de forma que estas duas parcelas somadas, a militante e a simpatizante, são a maioria do povo) é tipicamente um fenômeno fascista, uma espécie de revolta irracional que toma conta da coletividade e tem como ínuco objeti a destruição pela destruição, sob o disfarce de purificação moral da sociedade.

    Isto é muito maior que Bolsonaro e se ele cai, pode ser que outro líder fascista, mais competente que Bolsonaro, tome o poder da máquina de morte paranóica – há Witzel, Dória, Moro e outros que nem sabemos na fila de espera.

    O Brasil nunca esteve sob ameaça, fascista, mesmo à época de Getúlio e dos integralistas que, na verdade não encontravam eco popular em suas ideias fascistas. Getúlio se tornou popular por conta do trabalhismo e não por causa de suas simpatias ao fascismo. Hoje é diferente e estamos diante de um monstro muito pior que os militares em 64, que implantoram uma ditadura de direita, sim, mas não fascista.

    A tendência é a economia piorar. Talvez Bolsonaro arrisque um golpe e, com o apoio dos evangélicos, elite, polícias, judiciário e classes médias conservadoras, implante uma ditadura líquida, como Endorgan na Turquia. Talvez caia por conta do fracasso econômico de Guedes, mas nada garante que as esquerdas assumam o poder. O povo, revoltado, com sangue nos olhos e ódio da política e das instituições talvez dobre a aposta e apoie outro líder fascista. Como disse, candidatos não faltam.

    1. ” monstro muito pior que os militares em 64, que implantoram uma ditadura de direita, sim, mas não fascista.”
      Vc é um génio,acabou com a realidade dos fatos numa frase.
      Vc vota??? e depois dizem não saber porque estamos como estamos,socooooooooooooooooooooooorro !!!!!!!!!!

  6. Outro dia assisti ao seriado “The family – democracia ameaçada” e, na sequência, ao filme “A lavanderia”. Há um diálogo sutil entre os filmes, em torno de uma certa teologia evangélica conservadora, apresentada sob a alegoria de lobos e ovelhas, ferozes e mansos, em que, por oposição à teologia da libertação, afirma que os escolhidos são os primeiros.
    No seriado, essa “família” a agir nos bastidores entre estado e religião, tem por princípio insistir em suas ações, que entendem guiadas pela vontade inquestionável de Jesus, mesmo quando há resistência, e mesmo que eles sejam humilhados e ridicularizados. Na verdade, dá a entender que isto é a prova de que eles estão no caminho certo, travando uma batalha santa contra os infiéis.
    Desde então, tenho pensado nas semelhanças com as estratégias do clã aqui em Pindorama. Sua base evangélica, o agenciamento de congressistas do baixo clero, mas especialmente o fato de que o guru de Richmond teria se projetado traduzindo “ipsis litteris” programas de rádio de pastores evangélicos conservadores a babar ódio.
    Seria interessante explorar melhor estas conexões entre a “teologia da prosperidade” de cá e esta “Wolf King’s theology” apresentada na série. Isto porque, penso eu, nessa batalha ante o avanço do autoritarismo, o lado de lá parece convencido de que trava na terra uma guerra santa. Entender este pensamento teológico seria, na minha opinião, uma importante tarefa desta batalha.
    Contra “esse messianismo ignorante” (como disse Lula se referindo ao procurador chefe da lava-jato), talvez seja necessário articular um messianismo libertário, onde o Messias (as classes oprimidas) virão não apenas como redentor, mas como o vencedor do Anticristo (as classes dominantes), lembrando aqui de uma das famosas teses benjaminianas sobre a história.

  7. Seguro morreu de velho,desconfiado ainda vive,reza a lenda.Talvez Nassif esteja dando mais atenção do que a devida ao Ministro Barrosinho,indiscutivelmente o homem da Globo no STF,mas me parece que desiludido com as trapaças do coração.É certo que a maré não está para peixe com petróleo e tudo,mas golpe com aparato militar,eu tenho sérias dúvidas.Os meus velhos olhos estão voltado para a decisão do STF na próxima quinta-feira.Se Gilmar Mendes conseguir segurar as calças de Toffoli e Lula ganhar as ruas,Bozo não vai longe.Vamos aguardar.

    1. E por qué os donos do GOLPE que “assessoram” Toffoli e tuitam pressões para o resto dos togados ,permitiríam a saída do único cara que pode organizar a virada do GOLPE entreguista e anti-nacional????
      E quem são os donos do GOLPE? não consegue enxergar o óbvio,?se serve de consolo tem muitos como vc que aguardam a “decisão” do Toffoli.
      por favor !!!!!!!!

  8. Essa história contada pelo Ali Kamel da Globo é nebulosissíma, no mínimo estranha. O que realmente está querendo Ali? Vindo de onde vem não merece crédito.

  9. Ora, nossas eleições não são livres….se o fossem Dilma seria reeleita no primeiro turno, mas foi bombardeada dia e noite através da mídia em um caso de dossiê no qual de vítima a transformaram em vilã, é disse que se trata…..o povo é manipulado pela mídia……não fosse assim, nunca esse desgoverno miliciano seria eleito……. há uma intromissão na consciência do brasileiro brutal …não à toa, com menos de um ano de tragédia dessa desgraça de desgoverno já estão burilando como vão enganar o povo novamente, apelando para um narigudo televiso ou qual outra peste viável…..

  10. Nassif suas colocações de “há bolsonaristas aqui e acolá”esse termo é muito benéfico p o próprio,é preciso dizer q “há fascistas,autoritários,extremistas,corporativistas”estes são os termos q acordam as pessoas e as orientam,a comunicação precisa ser clara e mais abrangente, muitos são simpatizantes do Bolsonarismo,mas quase todos são contra o fascismo,ditadura,autoritarismo,cor-porativismo,se não souberem ligar Bolso/militares a isso já era,quanto a suas declarações polêmicas e desmentidos é para distribuir pela REDE OFICIAL FASCISTA FACEBOOK/WHATSAPP e outra para a mídia tradicional,está se ganhando mentes e as acostumando lentamente com idéias não aceitáveis no momento,quebrando resistências,implantando gatilhos mentais no subconsciente das pessoas,talvez alguma técnica/tática militar,por isso militares não devem se envolver com política é muito perigoso ,tb pelo viés autoritário deles e QUEM DIZ Q NÃO PRATICAM CORRUPÇÃO ,vejam bem, logo logo oficializam a ditadura pq simplesmente estas mudanças no Brasil irá gerar muito mais exploração e miséria,quem controlará isso?É preciso q as mensagens informativas do que está ocorrendo e do que vai ocorrer atinjam a todos os públicos,os planos das elites é simplesmente fazer do País o maior consumidor de drogas do mundo e o maior produtor de desgraças da terra, não sabem o q fazem?Sabem sim e ficam metendo o louco(disfarçando)como este banqueiro Guedes,falando qq merda e o povo não questiona,nem liga ou aceita fácil o q se bosteja da boca desse matador de velhinhos do Chile e admirador de país produtor de desgraças !Talvez o colocaram lá pra isso mesmo,iludir,disfarçar,operar a classe média para baixo,existe uma ideologia q age para isso sim,e precisa ser desnudada !!Se todos não lutarmos juntos(o povão, não com PSDB este partido q irá morrer nas eleições vindouras)este país terá morrido,estão quase colocando o caixão Brasil na cova e jogando terra,tudo está uma farsa, mentira, manipulação, distorção, POR ACASO É ESTE O PRINCÍPIO DO DEUS DE VCS GADU ??

  11. “Por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos… e se isso acontecer. Só vejo todo dia a roda girando em torno do próprio eixo e os que sempre nos dominaram continuam nos dominando de jeitos diferentes!”
    Carlos Bolsonaro – 09/09/2019

    Carluxo com uma avaliação melhor da conjuntura do que a quase totalidade da Esquerda. seria ele o cérebro do clã?

    em 1973 o Chile tinha 10 milhões de habitantes. grande parte deles acreditava piamente na “excepcionalidade democrática chilena”. afinal, entre 1932 e 1973 a ordem constitucional não fora rompida, caso único em toda a AL.

    em junho de 1973, Allende logra debelar uma tentativa de golpe, o “tanquetazo”, graças a resoluta e heróica postura do General Carlos Prats, então Comandante em Chefe do Exército do Chile.

    entretanto, em agosto de 1973, Prats cede a pressão dos golpistas e renuncia, recomendando como seu substituto Pinochet. Allende aceita e nomeia seu carrasco. Prats é assassinado no exílio, em 1974.

    na manhã de 11/09/1973, ao se ver cercado no Palácio de La Moneda sob bombardeio cerrado, Allende ainda bradava pelo socorro de Pinochet: “onde está Pinochet?”.

    Pinochet estava no comando do golpe.

    a auto-ilusão e a falta de auto-crítica sempre foram os principais inimigos da Esquerda.
    .

    1. Arkx agora é q vai ter emoção no Brasil,eles pensam q já votaram e entregaram tudo mesmo,q já tá no papo,só q a LEI UNIVERSAL DA VIDA independe deles !!!

      1. -> agora é q vai ter emoção no Brasil

        estamos vivendo tempos perigosos. e ainda mais perigosos ficarão. e a Esquerda está completamente despreparada para isto.
        .

  12. Os golpes historicamente têm sido conduzidos/induzidos/viabilizados pela mídia, certo? E as Organizações Globo dominam a mídia televisiva, impressa e eletrônica, certo?

    Seria sonho pensar que o Brasil só tomará jeito no dia em que a Globo se transformar em ferramenta de desenvolvimento, colaborar na difusão de uma cultura da paz, abraçar a perspectiva da sustentabilidade ambiental, justiça social e soberania nacional.

    Por que não transformar um problema histórico – a grande concentraçao de mídia – em trunfo?

    Devaneio?

  13. Aspectos nem sempre focalizados pela ciência econômica. O problema do ser humano é que ele não sabe mais qual é a finalidade da sua vida nesta Terra em que tudo foi preparado pela natureza para uma vida de trabalho e progresso, mas o ser humano quis dominar tudo esquecendo que sua vida é uma breve passagem, quer comer, beber, se divertir, quer tirar o máximo proveito de tudo e sempre levar vantagem, acumular dinheiro e riqueza, e fez da vida, que deveria ser bela, um inferno na Terra, envolvido com bebida, comida, exibicionismo, sexualidade embrutecida, maconha e outras drogas. Ricos e pobres pouco pensam na seriedade da vida e vão gerando filhos para viver da mesma forma errada. Poucos se ocupam em como poderiam melhorar as condições de vida tornando-a mais bela, fazendo de cada geração um aprimoramento da espécie humana.

  14. “A máfia é forte porque se infiltra no Estado”
    – VITO LO MONACO presidente do CENTRO STUDI PIO LA TORRE, Instituto Italiano responsável pelo Projeto Educativo Antimáfia

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