A Câmara dos Deputados criou em fevereiro de 2015 uma comissão especial para analisar as propostas de reforma política. O tema é complexo e envolve muitos interesses, pois requer a discussão de mudanças em um conjunto de regras que compõe o sistema eleitoral nacional, como a regularização do financiamento privado de campanhas.
Alguns parlamentares defendem reformas pontuais, outros cobram mudanças mais profundas. O direito a reeleição presidencial, institucionalizado a partir de uma emenda constitucional, em 1997, e o fim do troca-troca partidário, também chamada de infidelidade partidária, decidido pelo STF em 2007, são alguns exemplos de reformas pontuais que o sistema político brasileiro sofreu no período recente.
No entanto, os pontos mais discutidos quando se fala em reforma política são o financiamento das campanhas eleitorais; a manutenção ou substituição do voto nominal-proporcional, como funciona hoje, pelo distrital; eleições com lista aberta ou fechada de candidatos definidos pelos partidos; e as coligações partidárias.
Para debater o tema e o cenário desenhado hoje para que uma reforma política aconteça no país, Luis Nassif recebeu no Brasilianas.org o ex-deputado nomeado secretário da Comissão Especial de Mobilização para a Reforma Política, criada pela OAB Nacional, Aldo Arantes, o deputado federal Mendes Thame (PSDB-SP), o coordenador geral do Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Wagner Romao, e o colunista do Valor Econômico e professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-UERJ), Fabiano Santos.
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