500 mil turistas por via aérea para visita do papa no RJ

Por Marco Antonio L.

Da Agência EFE

Rio de Janeiro receberá 500 mil turistas por via aérea para visita do papa Francisco

Brasília – O Rio de Janeiro receberá por via aérea para a visita do papa Francisco cerca de 500.000 visitantes, calculou hoje (6) o ministro de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco. O pontífice argentino estará na cidade entre 22 e 28 de julho para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), um evento que deverá atrair cerca de três milhões de pessoas.

Moreira Franco disse a correspondentes estrangeiros que, desse total, 500 mil chegarão por via aérea, o que representa um “desafio logístico” para as autoridades, sobretudo porque o Aeroporto Internacional Tom Jobim está em obras para a Copa do Mundo de 2014.

Segundo Moreira Franco, está sendo feito um grande esforço para concluir muitas dessas obras e garantir um bom atendimento aos turistas que vierem para a JMJ. O ministro se referiu especificamente às reformas para aumentar o número de banheiros, melhorar as escadas rolantes e a área de recolhimento das bagagens.

Embora o tempo pressione, Moreira Franco disse estar convencido de que não haverá inconvenientes no aeroporto do Galeão, por onde circulam 14 milhões de passageiros ao ano e 38.400 por dia. “Nos grandes eventos as coisas fluirão”, assegurou o ministro em referência à visita do papa Francisco e à Copa, quando o Brasil deverá receber 600 mil turistas estrangeiros.

No entanto, Moreira Franco disse que “o verdadeiro problema” é garantir um bom serviço aeroportuário para o “dia a dia dos brasileiros” que sofrem com uma infraestrutura obsoleta. Para resolver a questão, o ministro citou um plano de modernização do setor aeroportuário anunciado em dezembro de 2012 pela presidente Dilma Rouseff, que prevê investimentos de R$ 7,3 bilhões em 270 dos 689 aeroportos do país.

As medidas de modernização incluem, além disso, a concessão ao setor privado de alguns dos principais aeroportos do país, entre os quais se incluem o próprio Galeão e o Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, que serão licitados entre empresas nacionais e estrangeiras em setembro.

Moreira Franco disse que o regime de concessões ao setor privado prova que o Brasil “superou o conflito ideológico entre os que achavam que a privatização era o caminho rumo ao “céu” e os “ideais jurássicos” de quem se negava a associar o Estado à iniciativa privada. “Devemos aumentar nossa taxa de investimento e para isso precisamos contar com o setor privado”, opinou.

O ministro também disse que “se o setor público não é capaz de oferecer um bom serviço aos passageiros, deve-se atrair os melhores operadores internacionais de aeroportos”, o que se pretende conseguir mediante o novo regime de concessões, que permitirá o “salto de qualidade necessário” na aviação civil brasileira.

Luis Nassif

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