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Por João Luiz Carneiro
Como religioso afro-brasileiro/umbandista fico realmente emocionado com a notícia escrita pela Patrícia e publicada pelo Luis Nassif. A Faculdade de Teologia Umbandista marca a inclusão do cidadão religioso afro-brasileiro na academia como ser pensante e não apenas objeto de estudo como foi posicionado na história.
Saber que o diploma dos primeiros teólogos da FTU registrados pela USP, uma das maiores e melhores Universidades do nosso país, já é maravilhoso. Agora, ler na matéria as realizações da faculdade ao longo de todos estes anos é fantástico!
NadaNada mais nada menos que 3 congressos de nível acadêmico, campanhas sociais em aspectos emergenciais e estruturais, ritos que aproximam as várias formas de praticar e fazer Umbanda… Também destaco a chamada para o diálogo. Diante de tantas propostas religiosas que visam a paz, são poucas as que viram efetivamente realizações. E ao que me parece a faculdade foca justamente isto: Diálogo! Precisamos e precisamos muito dialogar com todos e a FTU conduz o assunto em vários níveis. Diálogos dentro da religião e fora dela buscando a Convergência!!!
Acredito que isto só é possível, pois existe uma visão de respeito com a diversidade. Li alguns comentários sobre esta matéria e percebi que defendem uma Umbanda que começou com o Zélio. Certamente a Umbanda Cristã ou “Branca” – como muitos a denominam fazendo uma relação direta com a população classe média kardecista do início do século XX – começou com ele. Não podemos olvidar a importância do Caboclo das 7 Encruzilhadas e seu médium Zélio Fernandino de Moraes. Mas ele fundou esta Umbanda específica e não a totalidade do movimento umbandista/afro-brasileiro.
Sua construção é coletiva e sua origem é espiritual. Veio do mundo espiritual para este mundo e aqui surgiu em vários pontos, por meio de inúmeros médiuns ao longo dos séculos. Este respeito à diversidade que não privilegia ninguém, pois privilegia a todos é o ponto forte da FTU. Uma proposta pela Inclusão Total!
Por falar nisso, as inscrições para o seu vestibular estão abertas. Maiores informações:http://www.ftu.edu.br/ftu/index.php
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Hino Umbandista
O CIRCULO DOS NOVE é uma filosofia composta por 09 segmentos representativos do conhecimento do homem, onde o dogmatismo não se faz presente, entendendo que as ideologias religiosas devam tentar se reconciliar, não sendo a interferência “divina” na vida dos seres humanos e nas leis do universo, que irá definir o que acontece, mas, sim, a experimentação e o conhecimento, que oportunizarão o crescimento pessoal e individual.Estamos pesquisando e estudando, em preparação ao debate da Carta Magna oferecida pelo Movimento Nacional de Umbanda, de São Paulo, e acabamos nos deparando com um hino, chamado Hino da Umbanda Crística, de autoria de Iris Fossati Guimarães e Jerson D’Oliveira (provavelmente da década de 40/50), anterior ao ‘Refletiu a luz Divina”, concebido lá pelos meados de 60, de autoria de J.M.Alves.
O Hino da Umbanda Crística, é cantado sempre no início dos trabalhos do Templo da Estrela Azul (em São Caetano do Sul-SP), Casa de Oração e Escola Umbandista fundada em 1937 e dirigida por Pai Juruá. Até então, é a única casa em que sabemos ter sido adotado.
Sendo este primeiro hino, praticamente desconhecido, hoje o Maestro Bontzye Schmidt Sandoval, responsável pela nossa Oficina de Músical do Círculo dos Nove, fez um arranjo nos presenteando com esta relíquia histórica.Atenciosamente
http://www.youtube.com/watch?v=RJ5oBmTZWqc&hd=1 CIRCULO DOS NOVECompromisso com o desenvolvimento humano integral