Jornal GGN – O maior desafio imposto pela pandemia do coronavírus está relacionado à capacidade de organização solidária da sociedade: além do papel de liderança e coordenação dos governos, e do trabalho dos profissionais de saúde e da comunidade científica, é preciso uma indústria de guerra para lidar com o vírus.
A afirmação consta de artigo assinado pelos últimos ministros da Saúde do Brasil, e publicado no jornal Folha de São Paulo. “A oportunidade agora é de se reorganizar internamente e de se posicionar entre os parceiros estratégicos da sociedade, produzindo os insumos essenciais para a proteção das equipes de saúde e hospitais: respiradores, testes laboratoriais, máscaras, lençóis, luvas, uniformes, álcool em gel”.
Um dos pontos abordados é a reconversão industrial para equipamentos e insumos hospitalares, que deve ser acelerada, assim como a organização de instruções para a indústria têxtil reorientar seu sistema produtivo para fabricar máscaras de proteção e aventais de uso hospitalar. Esses dois exemplos são liderados pelo Senai (Serviço Nacional de Aprendizado Industrial).
“Os empresários que lideram as contribuições solidárias aos esforços que hoje assistimos no Brasil e em outros países para o combate à pandemia poderão dizer, mais adiante, que fizeram a diferença”, diz o artigo, assinado pelos ex-ministros José Serra, Barjas Negri, Humberto Costa, José Gomes Temporão, Saraiva Felipe, Alexandre Padilha, Arthur Chioro, Marcelo Castro e Agenor Álvares.
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O tempo urge!
O quanto antes precisamos levantar os hospitais de campanha, a desinfecção dos lugares públicos, e os testes em massa.
É necessário a troca urgente do ministro das Relações Exteriores, nem que seja por um boneco, não ajuda, mas com certeza não atrapalhará.
Precisamos de alguém que entenda o mínimo das relações diplomáticas, para negociar a importação de suprimentos hospitalares,.
Estes suprimentos já deveriam esta sendo nacionalizados desde janeiro, mas agora precisamos de suprimentos para ontem.
Uma eventual nacionalização servirá para a segunda e terceira onda.
O mais provável é que a enorme dor da contagem dos mortos, unirá a população em torno de um bem comum, que afastará o risco das tentações permanentes que estão presentes nos quartéis.
Estamos todos em risco, e quanto mais demorar este desgoverno, maior será dor de perder um ente querido a ser vivida por todos.