Para Padilha, Mais Médicos vai provocar debate em torno da moralização do emprego público

O Ministro da Saúde Padilha fala agora no 1º Fórum Nacional de Direito e Infraestrutura, em Brasilia.

Diz do desafio único do Brasil, de propor a universalização do atendimento médico em um país que envelhece antes de ter enriquecido.

A mãe, médica, recebeu um telefonema dele, na hora de lançar o Mais Médicos. Disse que sabia o quanto ela e os médicos estudaram, se esforçaram. Mencionou vitórias do médico brasileiro. Mas disse que não se pode pensar que o mundo gira em torno do profissional médico.

Para Padilha, o Mais Médicos vai provocar debate em torno do médico, mas também da moralização do emprego público, do cumprimento de horários, dos compromissos dos profissionais, ajudando a ampliar o debate para o país.

Na mesa, o ex-Ministro Ciro Gomes, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Nacional Marcus Vinicius. O auditório está tomado por advogados.

Cheguei apenas agora, de Goiânia, e não vi a exposiçao de ambos, apenas o discurso final.

Luis Nassif

5 Comentários

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  1. Trata-se de um tolo. Como

    Trata-se de um tolo. Como Ministro não formulou um projeto para o caos na saude alem de um mutirão de atendimento que surtiu efeitos em paises como Haiti ou Bolivia.

    Jornalistas batem ponto ??? Desde quando bater ponto é sinal de boa produtividade ???

    Trabalho medico, assim como varias outras profissões o parametro é por função e eficiencia ,não presença ( excessão a plantões).

    Inicia-se a cirurgia, complica, ultrapassa o horario, e ai ???  Sai um medico e entra outro ???? Sua mãe medica, sabe que ponto não funciona no trabalho medico ( salvo plantão).

     

    1. Por favor, não tente você nos

      Por favor, não tente você nos fazer de tolos. Quer dizer que a presença do médico não é importante? Então podemos demiti-los todos? Medicina não é apenas cirurgia (e cirurgião é, geralmente, plantonista); a maioria dos problemas dos atendimentos ocorre em postos de sáude, em atendimentos ambulatoriais que necessitam da presença diária do médico, ou em atendimentos hospitalares com marcação prévia. O Ministro sabe muito bem do que está falando, você que é que ignora a realidade do sistema de saúde pública no Brasil.

      Todo servidor público, médico ou não, tem que ser assíduo, está na lei. Se não é assíduo, é ilegal. Por que médicos tem que ser liberados para serem ilegais? Por que a sociedade tem que aceitar que um profissional só tenha seis ou mais vínculos empregatícios? Isso é o mínimo que temos que exigir. Não podemos ficar cobrando dos governantes que eles façam tudo porque tem muito servidor público rcebendo para fazer sua parte e não para pendurá-la nas costas do governo. A estabilidade no serviço público (que eu ainda defendo) deve ser utilizada para defender o interesse público e não para acobertar interesses pessoais.

      Tenha coragem e vá num posto de saúde repleto de pacientes à espera do médico para dizer que este não precisa bater ponto e que só comparecerá ao serviço quando der. É isso o que eles fazem até em consultório privado. Quantas vezes já ouvi das secretárias: ah, não sei que horas ele chega. Eu mesma não espero mais pela boa vontade de médico nenhum, só dou os 15 minutos padrão de tolerância. Felizmente, minhas condições de saúde permitem isso. Jà que você gosta de apelar para imagens, imagine uma pessoa sentindo dores e esperando indefinidamente por um médico que está fazendo seu percurso diário entre diversos vínculos empregatícios. Não tenho nada contra médicos, pelo contrário, eu quero mais é que eles estejam nos seus postos, pois todos precisam deles. Mas isso não deve tornar a sociedade refém.

      Se você não leu o post, lá está dizendo que o Ministro falou das preocupações com um país que está envelhecendo, sem ter enriquecido. Pois é, ainda existe no Brasil situações de vida similares às do Haiti e da Bolívia, a despeito de termos tantos conselhos de medicina combativos e corporatiistas. Quando foi que estes conselhos se levantaram contra essas condições? 

      Eu fico com o “tolo” do Ministro.

  2. ” O deputado Mandetta
    ” O deputado Mandetta (DEM-MS) espera sensibilizar o relator para que inclua na medida provisória, por exemplo, a carreira de estado para médicos.”será que eles estão achando que serão selecionados para ganhar um bom salário bastando apenas se apresentar para preencher as vagas existentes? Se for criada essa “carreira de estado” terão que serem aprovados em concursos dificílimos com acontece hoje com juízes e promotores. Se os nossos médicos não conseguem aprovação nem mesmo nesses exames dos CRM, como esperam serem aprovados em provas mais dif’iceis. Acho que eles querem moleza. Mas isto todos querem. 

  3. Motivação contra os médicos cubanos

    Eu acredito que a motivação contra os médico cubanos é por conta de que estes darão um tratamento mais humano aos pacientes,   c hegarão no horário correto e permanecerão durante  o tempo previsto no contrato, criando um constrangimento moral para aqueles médicos que batem o cartão e v ão embora imediatamente,  que saem antes do horário  , que ficam vendo, durante sua jornada de trabalho, jogo de    futebol e outras coisas enquanto os pacientes se contorcem de  dor nos corredores dos postos de saúde.  Outra  coisa questionável é porque os médicos brasileiros não fazem o mesmo teste do revalida  exi gidos dos cubanos para exercerem a profissão, já que questionam tanto isso? E outra, fiquei sabendo que há um índice terrível  de reprovação dos recém formados num teste light feito, se não me engano, nas faculdades,    reprovação esta que não os empedem de exercerem a profissão.  Aliás sou a favor de test es periódicos para profissionais da saúde para saber se estão atualizados, não-  esquecidos do que aprenderam ou mesmo se est ão atualizados.

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