Secretário de Segurança de SP: estupra mas não rouba

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – No mesmo dia em que a Polícia Civil de São Paulo informou a prisão do suspeito de ter estuprado uma funcionária de uma cabine de recarge do Bilhete Único em uma das estações mais movimentadas do Metrô, o secretário de Segurança Público do governo Geraldo Alckmin (PSDB) minimizou o crime e celebrou a segurança do local onde é guardado o dinheiro das passagens, que sofreu tentativa de roubo após a jovem ser violada.

“Não se consumou o roubo do cofre. É importante que isso seja colocado para mostrar que há segurança onde se guarda os valores no Metrô”, afirmou Alexandre de Moraes. O secretário, segundo informações do Estadão, ainda classificou o crime de estupro como uma “excepcionalidade”.

Ex-funcionário da Prodata Mobility, empresa em que a vítima trabalha, Guilherme Lucas Alves dos Santos Rodrigues, de 20 anos, foi acusado pelos policiais de ter violentado a jovem de 18 anos e tentado roubar o cofre do ponto de recarga. Pelo menos outras três pessoas que também teriam participado do crime estão sendo procuradas desde o dia 7 de abril.

O suspeito foi preso em uma rua da Cohab Juscelino, onde morava, na zona leste. Os policiais, no entanto, não conseguiram encontrar Rafael Lima, outro suspeito. Para a polícia, a prisão dele ajudará a identificar outros dois agentes que teriam ajudado na fuga.

Ainda segundo o Estadão, Rodrigues admitiu que pretendia roubar a cabine de recarga do Bilhete Único, mas negou que tenha estuprado a funcionária. Para ele, o ato foi consensual. A vítima reconheceu o suspeito como o autor do crime, mas nega a versão dele. A polícia também não acredita que Rodrigues tinha relações prévias com a jovem. 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

10 Comentários

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  1. Como não se consumou o roubo do cofre, só o estupro de

    mais uma moça, parece que tudo bem. O importante não é a integridade física das mulheres, mas garantir o bolso cheio do governo e seus amigos. Misoginia pouca é bobagem nesse estado…

  2. Nova versão

    Esta é a reedição do estupra mas não mata: estupra mas não rouba…..

    Afinal, podemos todos ficar tranquilos pois o dinheiro está seguro. A única coisa roubada foi a dignidade da moça a qual não vale, para eles, merreca nenhuma no mercado.

    #estupramasnãoroubameuzovo

    1. Foi exatamente isso que

      Foi exatamente isso que pensei, é o pensamento do Maluf reeditado. Afinal, que importância tem o estupro se o dinheiro foi salvo. Esses tucanos não cansam de me surpreender.

    1. Nãooo,são bichos exóticos,de rara beleza e só temem a Deus.

      Só os céus podem julga-los,portanto aguardemos a vontade do Senhor.Arre égua!

  3. O governo Alckmin e asseclas
    O governo Alckmin e asseclas colecionam bizarrices em declarações, ações e contratações. Para quem vorou nesse idiota de Pindamonhangaba, parece estar tudo normal.
    Eu que estou atento, só resta esperar longos 3 anos e meio. A boa notícia é que até lá, o tempo vai comprovar o que muitos já sabem:
    O PSDB é uma quadrilha.

    1. Will, se estivesse em Minas…

      ou acompanhasse as notícias daqui da capital, veria que ninguém vence o atual prefeito de BH nesse quesito. hehehe

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